20/03/2013

Os Nossos Contos.... Seria Sempre Assim Parte 4


Entretanto, eu sabia que na mente de Jacob, mil e um pensamentos corriam mais rápido do que o vento em dias de tempestade. O baile seria dali a uma semana para a frente, justamente uma semana antes do habitual encontro anual com os “Volturi”, já o tinha visto ficar de pêlo eriçado só de pensar neles, já não era muito comum e normal que lobisomens e vampiros andassem em tão completa harmonia, mas para Jacob era intolerável pensar que algum dia algum dos Volturi, principalmente Caius, que nunca lhe inspirou qualquer confiança, pudessem fazer algum mal a mim, à sua menina.

Fiquei por ali perto, a pensar como os meus sentimentos por Jacob eram tão fortes e profundos, quando ouvi a voz do meu pai e para ouvir melhor, escondi-me atrás de uma árvore que ficava perto deles:

- Já vi que também estás a pensar no mesmo que eu – Jacob nem se sobressaltou quando ouviu a voz do meu pai. Desde que se tornaram amigos que a sintonia entre eles havia se intensificado e conseguia ver nele a mesma apreensão que sentia no peito, sempre que se lembrava que teriam de ir os quatro a Itália, mostrar os meus desenvolvimentos.

- Sim… é inevitável, não é mesmo? – Ouviu Jacob perguntar-lhe - Como está Bella? Aposto que já começa a demonstrar alguma inquietação.

- Conheces bem a Bella, Jake, sabes bem que é impossível tirar esse pensamento da cabecinha dela, que nunca pára… Mas, tal como as outras vezes, irá correr tudo bem!

- Vamos caçar? Para tentar esquecer? – Propôs Jacob – Sim, vamos – Respondeu Edward, já se precipitando floresta dentro.

A sério que eu não conseguia entender o motivo de tanta apreensão, mas sentia-me feliz por ver que os dois homens que eu mais amava na vida agora se davam tão bem.

*****

- ALICE! – Berrei ao chegar a casa – Preciso de ajuda e é já! – Disse quando vi a minha tia descer as escadas.

- Então? Onde é o fogo Nessie? Precisas de ajuda? Em quê, diz lá! – Até parece que eu não sabia ou não tinha plena consciência de que Alice já sabia desde que tinha saído de perto de Jacob, que eu viria pedir-lhe ajuda para escolher a indumentária para o baile dali a uma semana. E, secretamente, eu sabia que ela se sentia-se completa quando eu lhe ia pedir ajuda, nem por um momento sentia a falta de um filho, tal como Rosalie, que no instante que comecei a ficar independente, adoptou Julliano, o menino com o destino traçado, assim eu e Julliano preenchíamos a sua vida por completo.
- Até parece que preciso dizer-te o que preciso! – Disse-lhe com ar de menina travessa – Anda lá tia, vamos às compras!

- Vão às compras? Qual o motivo? – Perguntou a minha mãe nesse instante, vinda da estufa, cheia de folhas no cabelo comprido e luzidio. Vinha revigorada por ter estado a jardinar na estufa que tinham lá na traseira da casa e embrenhada na floresta, uma das coisas que mais gostava era de estar entre a calmaria das plantas, onde podia pensar e ordenar as ideias. Eu sabia sempre onde encontrar a minha mãezinha.

- Falei com o pai para ir ao baile de Natal do liceu e ele disse-me para ir ver se o Jake queria ir comigo, caso contrário nada feito. – Respondi-lhe com alegria.

- Hum… o teu pai tem razão e se tivesses ido falar desde o principio com o Jake o teu pai nem teria aberto a boca – Disse-me ela a rir, tendo em mente na adoração que o meu pai tinha por mim, não deixava nada ao acaso no que se tratava de da minha pessoa. – Então, vão escolher o vestido não é? Não escolhas nada de escandaloso, Alice! Não quero que a minha filha de 15 anos pareça ter 25.

- Entendido cunhada, confia em mim… Não consigo sempre ir de encontro ao que vocês querem? – Perguntou ela, piscando-me o olho de relance.
- Eu vi isso, Alice! E mais pudera se não adivinhasses o que queremos, para quem prevê o futuro não é assim tão complicado, pois não? – Perguntou ela a rir.
- Pois é, nisso tens razão… de facto, estou em vantagem. – Disse Alice já a dar a tão conhecida pirueta e rodando porta fora comigo pelas mãos.

CONTINUA...

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