20/05/2015

Opinião "A Rapariga No Comboio" de Paula Hawkins

O êxito de vendas mais rápido de sempre. O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... 
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afectando as vidas de todos os envolvidos.
De leitura compulsiva, este é o thriller do momento, absorvente, perturbador e arrepiante.

 
Juro que não estava à espera disto! De uma história destas! Se no início eu estava a detestar as personagens, não pela maneira como elas foram criadas, mas sim pela maneira de elas agirem umas com as outras, sempre cheias de mesquinhices e fraquezas, não levou muito tempo a que eu ficasse simplesmente siderada por elas. O facto da narração ser em trio, Rachel, Megan e Anna, ajuda imenso a que sejamos completamente absorvidas pelo que elas dizem. sentem, fazem e pensam. São três personagens cheias de sentimentos contraditórios e cheias de emoções reprimidas. 
A maneira como Paula Hawkins consegue fazer com que todas as personagens do enredo estejam todas interligadas de alguma maneira, é de génio. Se Rachel está ligada a Anna por causa do ex-marido, Megan está ligada a ambas por diversos motivos. Não vou ser mentirosa e dizer que sabia desde o início quem seria o culpado de tudo, ou o maior culpado de tudo, mas a certa altura dei por mim a pensar: "Não gosto nada desta personagem. Era bem feito que fosse a culpada de tudo!". Bingo!! Fiquei mesmo feliz comigo própria porque policiais e thrillers não são nada os meus géneros preferidos e também por esta razão comecei a ler este livro alucinante um bocado com receio. 
Na maioria do tempo em que estava a ler sentia constantemente um formigueiro que não me deixava estar sossegada. Serão todos os livros do género assim? Vibrantes e viciantes? Enquanto não cheguei ao fim não descansei e no final Rachel e Megan principalmente conquistaram-me. A Anna... nem por isso. Achei-a mesquinha, egoísta e arrogante. Ao longo de todo o livro e mesmo no final apesar de tudo, nunca consegui gostar dela.
A história ganha muito pelas suas personagens, de facto. Todas recheadas de traumas e sofrimento. Sonhos e esperanças desfeitos. Vontade de mudar, vontade de ser feliz, vontade de ser alguém na vida. Conseguiram? A certa altura, parece-me que algumas das personagens, contando com o Scott, Tom e Abdil, perderam-se. De várias maneiras. Vícios tomaram conta das acções e das vidas de cada um deles, fosse a bebida, fosse a mentira, fosse a traição ou mesmo a violência. Todos eles tinham algo que os tornava pessoas piores. Alguns conseguiram, de facto, virar a página, outros... ficaram pelo caminho.
Nunca pensei gostar tanto, tanto de uma história assim. uma montanha russa de emoções. Tinha sempre o cérebro a mil, a pensar nos possíveis culpados, a colocar-me na posição de cada uma delas, criando as mais variadas opiniões sobre elas, que iam variando conforme as páginas iam passando.
Não me admira nada que tenha o sucesso que tem no estrangeiro. Acredito que pela mão da TopSeller, em Portugal seguirá o mesmo caminho.

Opinião "A Tormenta" de Julie Cross

Em 2009, o jovem Jackson Meyer é um rapaz normal de 19 anos: estuda, tem uma namorada… e consegue viajar no tempo. Mas não é como no cinema - durante os seus «saltos» para o passado, nada muda no presente - tudo não passa de uma diversão inofensiva.
Isto é, até Jackson e a sua namorada, Holly, serem atacados por desconhecidos e Holly morrer com um tiro. Em pânico, Jackson recua acidentalmente no tempo dois anos, mas aquele não é como os seus saltos temporais anteriores. Jackson descobre que ficou preso no passado e não consegue voltar ao futuro.
Desesperado por voltar e salvar Holly, mas incapaz de regressar ao ano certo, Jackson resolve continuar a sua vida em 2007, tentar descobrir o que puder sobre as suas capacidades e conhece Holly… de novo. Em breve descobre que nada na sua vida é o que parece ser, incluindo o seu próprio pai.
Não muito tempo depois, as pessoas que dispararam sobre Holly, membros de um grupo apelidado pela CIA de «Inimigos do Tempo», vêm a sua procura para recrutá-lo… ou matá-lo.
Com tudo aquilo a acontecer e ainda a tentar encontrar pistas sobre as origens da sua família para descobrir mais sobre as suas capacidades, Jackson tem de decidir até onde está disposto a ir para salvar Holly… e possivelmente o mundo.

 
Já tinha lido um livro em que o tema principal tinha sido as viagens no tempo, no entanto, agora vejo que o primeiro livro que li abordou o tema de uma maneira muito leve e simples. 
Este primeiro livro da Série "Tempest" de Julie Cross teve o poder de, em poucas páginas prender completamente a minha atenção. Tanto pelas personagens que são muito "terra-a-terra", tipo muito igual a nós que fazemos parte da realidade, como também pelo facto da ideia de poder viajar no tempo ser algo que sempre me fascinou: "e se pudéssemos voltar atrás?", "e se pudéssemos mudar algo que gostaríamos de ter feito de outra maneira?", "e se eu pudesse voltar a ver aquela pessoa que perdi?". Quem nunca pensou nisso? Eu já. E depois de ter lido este livro, ainda mais pensei. As hipóteses seriam tantas e tão boas. 
Contudo, as viagens do tempo nada têm de bom, pelo menos nesta história. É doloroso, complicado, angustiante e aterrorizador. Jackson não só não sabe em que circunstâncias vai "aterrar" no tempo que ele idealiza, como não sabe o que vai encontrar à espera dele. Para além das mazelas psicológicas, a parte física também sofre. Fica nauseado, fraco e débil sempre que regressa ao seu tempo normal, ou quase. 
Admito que nos primeiros capítulos andei um pouco confusa com tantas explicações e tantos saltos no tempo, cada um mais complexo do que o outro. Apesar de ser um livro com uma escrita leve e simples, não deixa de ter de ser lido com muita atenção, pois se perdermos um detalhe podemos não entender bem o que acontece ou pode vir a acontecer. Todos os pormenores fazem a diferença e Julie Cross soube muito bem montar um tema como as Viagens no Tempo com mistério, algum drama e emoções fortes. Jackson e Holly? Dois jovens completamente diferentes na maneira de ser do que a maioria do pessoal da sua idade. São amadurecidos para a idade, principalmente ele que perdeu metade de si mesmo, a irmã gémea.
Gostei imenso, até porque discorre-se sobre alguns temas que não eram muito "a minha praia". Para mim tudo o que seja sobre crimes, Serviços Secretos, intrigas, etc... desvia-se dos meus géneros preferidos. Mas, gostei imenso deste primeiro volume. Gostei de todas as personagens, até mesmo do pai dele, que foi suspeito desde que Holly leva o tiro e Jackson recua no tempo como nunca antes tinha conseguido. Como disse, conseguiu captar a minha atenção e, tinha alturas que dava por mim a falar sobre o que lia com alguém que estivesse ao meu lado. Achei a atitude final de Jackson de louvar, uma vez que ele coloca a segurança e o bem-estar da namorada acima dos seus próprios sentimentos e felicidade. Gosto muito do Jackson e do facto da autora não ter abusado nos atributos físicos como geralmente acontece. Nem sei ao certo como ele era. Se bonito, se mediano. Sei que era alto, mas seria musculado? Magro? Normal? Achei "piada" ao facto de estas características não terem qualquer importância e ter-se dado mais ênfase ao psicológico e à inteligências de todas as personagens intervenientes. Muito bom!

Estou curiosa para ver o que se vai passar no segundo volume! Espero que não demore! Acho que foi uma excelente aposta da 1001 Mundos! Espero que não desistam da publicação dos restantes volumes.

13/05/2015

Lançamento ASA - "Esta Noite, Fala-me de Amor" de Elin Hildebrand

Esta Noite, Fala-me de Amor

Ano da Edição / Impressão / 2015
Número Páginas / 360
ISBN / 9789892330921
Editora / ASA

A adorável Dabney Kimball Beech é uma lenda viva na ilha de Nantucket. Dabney estudou em Harvard e é uma profissional de sucesso. Mas o seu grande talento é outro: graças a um dom que muitos consideram místico, ela é a casamenteira perfeita. Quando duas pessoas são compatíveis, Dabney vê-as sob uma aura cor de rosa; quando não são, o tom que as envolve é um desolador esverdeado. Ela já juntou mais de quarenta casais. Apenas uma pessoa parece teimosamente imune à sua seta de Cupido: ela própria. 
Por mau carma ou piada cósmica, Dabney perdeu o seu grande amor: Clen Hughes, o belíssimo homem de olhos verdes que lhe partiu o coração e que agora, tantos anos depois, está de volta à ilha. A notícia deixa-a inquieta. A mera perspetiva de um reencontro é suficiente para lhe tirar o sono... e com razão. 
Clen vem virar o seu pequeno mundo do avesso, algo que é simultaneamente maravilhoso e terrível.
Os deliciosos dias e noites que passam juntos não deixam antever a tempestade que se aproxima. No fim, Dabney terá de fazer novamente uso do seu dom… numa corrida contra o tempo.

Sobre a Autora
Elin Hilderbrand aproveita para escrever nas praias de Nantucket, mas também nas encantadoras ruas de Beacon Hill, em Boston. Tem três filhos maravilhosos, que passam a vida a implorar-lhe que não cante ao som do rádio ou dance em público. 

Para mais informações sobre a autora, consulte o site: www.elinhilderbrand.net

12/05/2015

Porto Editora - Ficção - Novo livro de Terry Goodkind


Depois de publicar A Primeira Regra dos Feiticeiros (partes I e II), de Terry Goodkind, a Porto Editora lança a sequela: A Pedra das Lágrimas – Parte I

Esta aguardada novidade chega às livrarias no dia 15 de Maio.

Desde que começou a ser publicada, em 1994, esta saga alcançou o sucesso internacional, foi traduzida para 20 línguas e conta com mais de 26 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Só em França, estima-se que as vendas desta série sejam superiores a um milhão de livros, e, dentro do género, é a saga com maior sucesso do país, depois de A Guerra dos Tronos de George R. R. Martin.

A Pedra das Lágrimas
Terry Goodkind

Richard e Kahlan conseguiram finalmente vencer o poderoso Darken Rahl. Contra todas as probabilidades, encontram também uma forma de viver algo que julgavam impossível: o seu amor.
No entanto, o que parecia ser o início de um longo idílio é bruscamente interrompido: o véu para o mundo inferior foi rasgado. Darken Rahl, agora no reino dos mortos, é colocado ao serviço de um poder ainda mais sinistro, pior do que qualquer outro: o Guardião do mundo inferior pretende governar também os vivos, aprisionando-os num limbo eterno. O único capaz de o deter é Richard, o homem que nasceu para a verdade e que foi marcado pela morte.
Guerra, sofrimento, tortura e mentiras envolvem nas suas teias o seeker e a Madre Confessora. Um destino de morte violenta – ou uma existência condenada ao calvário perpétuo – parece certo, a menos que a sua coragem e fé, e um pouco de sorte, os conduzam à chave que pode circunscrever o poder do Guardião: a Pedra das Lágrimas. 

PRIMEIRAS PÁGINAS
Disponíveis aqui.

O AUTOR
Terry Goodkind nasceu em 1948 em Omaha, no Nebrasca. Em 1994 publicou o primeiro livro da série de fantasia épica A Espada da Verdade, que viria a ter um sucesso retumbante, com mais de 26 milhões de exemplares vendidos e traduções em mais de 20 línguas.

IMPRENSA

Uma sequela convincente [de A Primeira Regra dos Feiticeiros], repleta de reviravoltas surpreendentes em alguns conceitos familiares, que resulta numa narrativa impressionante.
SFBook Reviews

Muita acção, personagens cativantes e cenários construídos com requinte e inteligência.
Booklist

Tudo o que podíamos exigir de uma fantasia épica.
Publishers Weekly

Os talentos de Goodkind para a construção de cenários e caracterização de personagens são novamente apresentados nesta sequela de A Primeira Regra dos Feiticeiros.
Library Journal

07/05/2015

Opinião "Enrolados" de Emma Chase

Ela é linda e ambiciosa. Ele é atraente e convencido. Juntos formam um par incrível. Mas algo inesperado vai deixá-los enrolados em mal-entendidos sem fim!
Katherine Brooks sempre foi metódica e cautelosa. Até ao dia em que conheceu Drew Evans, o seu atual namorado, um homem persistente e muito seguro de si.
Juntos formam um casal ambicioso, dedicado às suas carreiras, mas que nunca perde uma oportunidade para desfrutar das delícias da vida a dois. Até que surge um contratempo que abala a relação, e o conto de fadas transforma-se numa crise conjugal.
Ela muda-se para casa da mãe, e ele faz tudo, mas mesmo tudo, para a esquecer… Poderá uma série de mal-entendidos pôr fim ao romance mais tórrido de sempre?
Enrolados é a tão esperada continuação de Envolvidos, que segue a história sexy e hilariante de um casal que vive enredado nos sobressaltos e nas peripécias do amor.

*Pode Conter Spoilers* 
Como poderia eu não ter gostado desse livro? Dei gargalhadas que me fizeram até engasgar muitas das vezes. 
Kate continua a ser uma das mulheres mais divertidas, inteligentes e mordazes que já tive o prazer de "conhecer". Soube-me muito bem reencontrar Kate e Drew novamente, bem como os respectivos amigos e familiares. Quanto ao Drew... bem, continua igual a ele próprio. Se calhar, um pouco piorzito a nível de feitio...
Gostei imenso do facto de, desta vez, termos a narração da Kate, embora ter o Drew no papel de narrador tenha sido uma aventura para nunca mais esquecer. 
Enquanto que Drew é o "ultimate macho man", papa-gajas e perverso, Kate é uma lufada de ar fresco no que diz respeito a descrições de cenas "hot". Diz algumas *ordinarices* mas nada que nós, mulheres, não sejamos capazes de dizer. Não é, de modo algum, ordinária como a sua cara-metade. Deus nos livre (ou não).
Este foi mais um romance muito bem escrito pela autora, que nos deixa completamente à vontade tanto como na linguagem utilizada, como nas acções que decorrem ao longo das páginas que compõem este livrinho *delicioso*.
Se pensavam que este iria ser o relato ardente da vida quotidiana de Drew e Kate, agora um casal já há dois anos, podem *tirar o cavalinho da chuva*. A vida é composta de mal entendidos e neste caso a ficção não se desviou muito da realidade. É a prova de que muitas vezes tiramos conclusões precipitadas que podem mudar o rumo das nossas vidas e das dos outros ao nosso redor.
Tal como no primeiro, adorei as personagens (especialmente da Dee Dee) e tenho um carinho especial pela sobrinha de Drew, agora já mais crescida, Mackenzie. Não sei porquê, mas inspira-me tanta ternura que parece que poderia ser a minha própria sobrinha (que já agora, eu não tenho).
Neste segundo volume a autora decide fazer com que o ex-namorado de Kate, Billy, tenha o seu lugar cativo na vida das personagens e também faz com que a imagem de "paspalho" com que havíamos ficado do primeiro livro (muito por culpa de Drew), se vá desvanecendo aos poucos. Ele é, na verdade, muito querido e meigo. 
Mas sim, adorei o desenvolver da história, o conhecer o lado da Kate e dos amigos mais chegados. Adorei ver como o Drew caiu do pedestal em que ela o tinha colocado no início e sim, adorei o final lamechas e ao mesmo tempo hilariante.

Mal posso esperar pelo terceiro!! 

Para quando, TopSeller? ;)

Exemplar de Avanço - A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins

Esta é a imagem do Exemplar de Avanço ou ARC (Advance Reading Copy) um conceito que é pioneiro em Portugal. 

A ideia é fazer com que este livro seja, à semelhança do que está a acontecer em todos os países onde está a ser publicado, um dos livros do ano, quer em vendas, quer em divulgação! 

Eu sou uma das escolhidas para receber um destes meninos *a dar pulinhos de felicidade* e, sinceramente, mal posso esperar para o receber (porque tinha de morar onde Judas perdeu as botas?).

A Rapariga no Comboio de Paula Hawkins é o livro sensação em Inglaterra e nos EUA (13 semanas consecutivas no 1.º lugar no TOP). 

Em Portugal a data de lançamento agendada é 8 de Junho e chega pelas "mãos" da TOPSELLER


06/05/2015

Lançamento TopSeller "A Rapariga No Comboio" de Paula Hawkins


O êxito de vendas mais rápido de sempre. 
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.


Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... 
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

De leitura compulsiva, este é o thriller do momento, absorvente, perturbador e arrepiante.

Paula Hawkins foi jornalista na área financeira durante quinze anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção. Nascida e criada no Zimbabué, mudou-se para Londres em 1989, onde vive atualmente. A Rapariga no Comboio é a sua primeira obra, que imediatamente se tornou um verdadeiro fenómeno mundial, com mais de 2 milhões de livros vendidos em apenas 3 meses e já em processo de adaptação ao cinema pelos estúdios Dreamworks. A Topseller irá publicar a sua próxima obra, que já está a ser escrita, em 2016.

Opinião "Só se ama uma vez" de Johanna Lindsey

Regina Ashton já recusou tantos pretendentes à sua mão que a alta sociedade londrina a considera uma snobe sem coração. Não podiam estar mais enganados. Órfã desde cedo, Regina é a sobrinha superprotegida de Lord Edward e Lady Charlotte Malory, a quem é muito difícil agradar. Aos olhos dos tios, nenhum dos jovens candidatos é suficientemente bom. Cansada de tão infrutífera busca, a jovem sai de casa numa noite escura, decidida a informá-los de que não pensa casar… nunca! Mas o seu plano coloca-a no sítio errado à hora errada, e é raptada por engano. A sua ira perante a arrogância do raptor, Nicholas Eden, vai inesperadamente dar lugar a sentimentos contraditórios de paixão e vergonha. Aquela noite não mais lhe sairá da cabeça.
O Visconde Nicholas Eden também tinha um plano: dar uma lição à sua amante descontente, raptando-a ao abrigo da noite. Não contava enganar-se na pessoa e arruinar a reputação de uma menina de família. Mas agora, movido pelo desejo mais desenfreado que alguma vez sentiu, é a custo que reconhece que nunca poderá casar com Regina, apesar do escândalo que paira sobre eles.
Implacável, é o destino que os uniu a afastá-los irremediavelmente, ainda que ambos saibam que um amor assim só se vive uma vez…

*Pode Conter Spoilers*
É certo e sabido por toda a gente que segue o Sinfonia dos Livros e as minhas leituras que os romances históricos são o meu género de leitura de eleição. Eu bem digo que devia ter nascido há centenas de anos atrás, no tempo dos reis e das princesas, dos duques e das duquesas, and so on, and so on, mas ninguém acredita em mim.
Ora bem, acho (tenho a certeza) de que a saga Malory veio para ficar e para conquistar um lugar nos corações dos leitores portugueses. Foi, sem sombra de qualquer dúvida, uma excelente aposta da ASA, que já nos habituou a grandes famílias e a grandes histórias, o grande exemplo sendo a nossa querida família Bridgerton.
Regina Malory é, no mínimo, uma personagem *deliciosa*. Tem personalidade forte, tem piada e tem muita inteligência, bem como uma força interior do tamanho da Arca de Noé. Foi criada pelos seus tios *ma.ra.vi.lho.sos*
Adoro-os! Desde o mais velho ao mais novo e perverso, como não podia deixar de ser. O mais velho é Jason já casado e tutor legal de Reggie, depois vem Edward também já casado e com uma catrefada de filhos e também ele tutor de Reggie. Eu explico: É que Reggie é filha da irmã mais nova dos Malory que, junto com o marido encontra a morte num incêndio quando Reggie tinha apenas dois anos. Não é preciso pensar muito para perceber como essa menina será a luz dos olhos dos tios. Por isso, Jason como mais velho fica com a guarda total dela. No entanto, Edward também queria ficar com ela, por essa razão decidem uma guarda conjunta quando ela é já mais crescida.
Como diz na sinopse, Regina é uma jovem linda mas que apesar de já ter sido apresentada à sociedade há duas temporadas, não consegue encontrar um eleito à altura das expectativas.... dos tios! Nem mais, nem menos... Qualquer que seja o candidato, nenhum agrada a qualquer dos tios. É por essa razão que ela decide desistir de casar. Pede ao tio mais novo, Anthony, que interceda por ela junto de Jason para que sejam então eles a escolher um noivo. Qualquer que seja ele. Já não lhe faz qualquer diferença.
É aí que conhece Nicholas. Um pervertido conhecido e reconhecido na alta sociedade. Acham que os tios iam mesmo escolhê-lo se o destino assim não o tivesse decidido? Eu acho que nem teriam olhado para ele, quanto mais escolhê-lo para marido da sobrinha adorada. É exactamente na altura em que os seus destinos se cruzam da maneira mais hilariante possível que tanto Reggie, como Nicholas sabem que não há volta a dar. Ela ao conhecê-lo, através da sua teimosia e artes manipulatórias consegue obrigá-lo a casar com ela. No entanto, apesar de ele e os tios acabarem por concordar (a muito custo), o noivado não vai bem...
Tal como ela, também ele é um homem teimoso e obstinado. Faz de tudo para que seja ela a desistir de casar com ele. Acham que ele consegue? Terão de ver por vocês mesmos.
As personagens são hilariantes. As picardias entre eles os dois, a maneira como lidam um com o outro é absolutamente fantástica. Adorei a química entre os dois desde o início. E os tios e os primos (bastardos e legítimos)? Adoráveis. 
Quero mesmo muito acompanhar a história de cada um deles pois mostraram ser personagens cheias de carisma, força e muito humor! Daquele mordaz e inteligente como eu gosto tanto!
A escrita é muito melhor do que eu estava à espera. Li o livro em menos de dois dias (comecei de madrugada e acabei à noite do mesmo dia) exactamente por ser daquele tipo de escrita em que só há vontade de devorar e ler até mais não. Johanna Lindsey é, certamente, uma autora que conseguiu entrada directa para o meu Top Cinco de autoras de Romances Históricos. Adorei. Vou ficar e aguardar atentamente (e ansiosamente) pela continuação! 

Recomendo!!!

04/05/2015

Passatempo "Um Mundo de Possibilidades" - Resultados

Pois cá estou mais uma vez para vos anunciar mais uma feliz vencedora.





Mónica Patrícia Oliveira Familiar
de
Santa Maria da Feira

Muitos Parabéns! Serás contactada a fim de nos forneceres os teus dados para envio do teu livrinho!

A todos restantes o meu muito obrigada.

Fiquem atentos ao próximo passatempo!

Opinião "Um Mundo de Possibilidades" de Kaui Hart Hemmings


Sarah St. John tenta recuperar de um golpe devastador. Há três meses, o seu filho Cully de 22 anos morreu soterrado na neve na sequência de uma avalanche. Sarah regressa ao seu trabalho, o seu pai veio viver com ela e Suzanne, a sua melhor amiga, está sempre disponível para ela. Sarah, no entanto, sente-se só perante a dor e uma existência que lhe parece vazia de sentido. Mesmo quando o pai de Cully reaparece, desperta mais emoções e confusão do que Sarah precisa. É então que uma jovem vem bater à sua porta com um segredo que pode mudar a vida de todos. Neste seu segundo romance, Kaui Hart Hemmings, a celebrada autora de Os Descendentes, explora com mestria a forma como os afetos e o humor podem ajudar a sarar a dor causada pela perda daqueles que mais amamos.


*Pode Conter Spoilers*
Agradeço desde já à Presença por, mais uma vez, mas ter dado a oportunidade de ler mais um livro que a meu ver foi uma boa aposta.
Não há muito que se possa dizer sobre um livro em que a história assenta na luta de uma mulher para recuperar o mínimo de alegria possível depois de se perder um filho de vinte e dois anos. Deve ser um sofrimento impossível de descrever. Ao longo  das páginas que compõem este livro com uma capa simplesmente de tirar o fôlego (adoro imagens de montanhas cobertas de neve), consegui sentir toda a dor, todo o ressentimento e toda a perda de esperança de uma mãe que de um momento para o outro já não o é. 
Como superamos a perda de um filho que é tudo que nós temos? Como conseguimos levantar a cabeça e arranjar forças para voltar a viver? Como é que temos capacidade psicológica para enfrentar uma vida sem a pessoa que nos completava? Um filho é exactamente isso: Uma extensão de nós, alguém que colocamos no mundo, criamos, tentamos guiar numa estrada com o mínimo de percalços e buracos. Alguém que faz de nós pessoas melhores, mais conscientes do que está à nossa volta.
Cada pensamento que Sarah tinha sobre o filho enchia-me de ternura e ao mesmo tempo transmitia-me um sentimento de derrota e de perda tão grandes que por vezes sentia o coração oprimido. 
No entanto, tal como muitas mães pelo mundo fora, Sarah consegue encontrar dentro de si a força necessária para deixar o filho partir, por fim. É defrontada com situações muito complicadas de ultrapassar e as quais, sinceramente não sei como resolveria. Sendo mãe não consigo conceber um mundo em que não tenha a minha filha comigo.
Kaui Hart já antes havia provado como consegue chegar ao coração dos leitores através de uma escrita simples e directa. Uma escrita que faz com que os leitores consigam de facto sentir o que estão a ler. Nunca tinha lido nada desta autora, mas gostei bastante e fiquei agradavelmente surpreendida.

A ver se consigo ler "Os Descendentes" ;)
Recomendo!