Eu estava com 15
anos agora, e desde os 13 anos que tinha deixado de envelhecer, e por isso
tinha o aspecto de 18 anos, e sempre teria, por ser metade “vampira”… Eu bem
sabia que era complicado ao meu pai manter a filha a salvo e longe de quaisquer
desconfianças e por isso, eles nunca paravam muito tempo numa cidade, a última
vez tinha eu 13 anos e já estava matriculada no 10º ano e como tinha aspecto de
18 anos pudemo-nos dar-se ao luxo de ficarmos por lá quase 4 anos.
A minha mãe, Bella,
estava mais linda que nunca e a felicidade de poder partilhar uma eternidade
com o meu pai e com o resto dos Cullen, só contribuía para que ela tivesse
perdido toda e qualquer falta de alegria! O resto dos Cullen, estavam na mesma…Tia
Rosalie e tio Emmet tinham adoptado um bebé rapaz de 2 anos, que sofria de uma
doença muito rara e que tinha pouco tempo de vida e por isso, a promessa e a
visão de um futuro eterno com o filho que o avô Carlisle transformaria em
imortal quando chegasse a hora, tinham tornado a minha lindíssima tia Rosalie
numa mulher amorosa e calma, com várias perspectivas de felicidade. Tio Emmet
por sua vez era um pai muito carinhoso, mais do que todos nós pensávamos que
ele seria.
Quanto ao avô Carlisle
e a avó Esme, continuavam os mesmos de sempre, calmos, ponderados e
extremamente felizes com a família que tinham conseguido criar. Não poderiam
desejar mais nada! Diziam eles muitas vezes.
A minha querida
tia Alice e tio Jasper eram os meus padrinhos, tinha muito gosto em ter-me apoderado
da mania das modas da minha tia e em companhia de Jasper sentia-me sempre mais
calma e mais descontraída, como seria de esperar… Era com eles que me sentia
melhor e mais à vontade, talvez por Alice ser tão aberta de espírito e de
mente…
- Olha pai,
porque não vens comigo? Afinal de contas, não passas por mais de 25 anos e não
iria parecer tão mal verem-me dançar contigo – Dei-lhe uma piscadela malandra, eu
bem sabia que o pai nunca alinharia nisso, porque já tinha passado por essa
fase dos bailes da escola tantas vezes que, provavelmente, nem poderia ouvir
falar em liceu!
- Porque não? –
Respondeu-me o meu pai – Seria uma boa ideia, e se calhar, falando com a tua
mãe ela até pode querer ir também – Sorriu inocentemente e eu entrei
imediatamente em pânico.
- Hein? A mãe? Não foste tu que me disseste
que tiveste de a arrastar para o único baile que ela foi? – Nunca pensei que o meu
pai fosse dar-me essa resposta e agora estava arrependida de ter feito essa
sugestão.
- Bem querida,
não te preocupes, não pretendo ir a esse baile nem contigo, nem com a tua mãe e
nem sozinho, mas terás de descobrir uma companhia que não dê problemas e que te
saiba proteger! – Uffa! Safei-me de boa.
Nesse momento
fez-se luz na minha cabeça – JACOB – Era a companhia ideal! O meu belo e
carinhoso protector! Era isso… Nem foi preciso eu abrir a boca, para o meu pai
saber em quem eu estava a pensar… mesmo que ele não conseguisse ler a mente,
pelo brilho dos meus olhos, ele sabia bem quem eu tinha escolhido para me
acompanhar… O meu fiel amigo lobo, e nem se incomodou com isso. Já se tinha
habituado à ideia de que a filha seria a companheira de Jacob e, se no inicio
ele tinha detestado a ideia, agora nem por isso.
- Porque não
falas com ele, filha? De certeza que ele não se negará! – Nem foi preciso dizer
duas vezes, precipitei-me porta fora em direcção á casa de Jacob e 5 minutos
depois estava eu a bater à porta dele.
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