18/03/2013

Os Nossos Contos... Parte II - Seria Sempre Assim


Eu estava com 15 anos agora, e desde os 13 anos que tinha deixado de envelhecer, e por isso tinha o aspecto de 18 anos, e sempre teria, por ser metade “vampira”… Eu bem sabia que era complicado ao meu pai manter a filha a salvo e longe de quaisquer desconfianças e por isso, eles nunca paravam muito tempo numa cidade, a última vez tinha eu 13 anos e já estava matriculada no 10º ano e como tinha aspecto de 18 anos pudemo-nos dar-se ao luxo de ficarmos por lá quase 4 anos.
A minha mãe, Bella, estava mais linda que nunca e a felicidade de poder partilhar uma eternidade com o meu pai e com o resto dos Cullen, só contribuía para que ela tivesse perdido toda e qualquer falta de alegria! O resto dos Cullen, estavam na mesma…Tia Rosalie e tio Emmet tinham adoptado um bebé rapaz de 2 anos, que sofria de uma doença muito rara e que tinha pouco tempo de vida e por isso, a promessa e a visão de um futuro eterno com o filho que o avô Carlisle transformaria em imortal quando chegasse a hora, tinham tornado a minha lindíssima tia Rosalie numa mulher amorosa e calma, com várias perspectivas de felicidade. Tio Emmet por sua vez era um pai muito carinhoso, mais do que todos nós pensávamos que ele seria.

Quanto ao avô Carlisle e a avó Esme, continuavam os mesmos de sempre, calmos, ponderados e extremamente felizes com a família que tinham conseguido criar. Não poderiam desejar mais nada! Diziam eles muitas vezes.
A minha querida tia Alice e tio Jasper eram os meus padrinhos, tinha muito gosto em ter-me apoderado da mania das modas da minha tia e em companhia de Jasper sentia-me sempre mais calma e mais descontraída, como seria de esperar… Era com eles que me sentia melhor e mais à vontade, talvez por Alice ser tão aberta de espírito e de mente…

- Olha pai, porque não vens comigo? Afinal de contas, não passas por mais de 25 anos e não iria parecer tão mal verem-me dançar contigo – Dei-lhe uma piscadela malandra, eu bem sabia que o pai nunca alinharia nisso, porque já tinha passado por essa fase dos bailes da escola tantas vezes que, provavelmente, nem poderia ouvir falar em liceu!
- Porque não? – Respondeu-me o meu pai – Seria uma boa ideia, e se calhar, falando com a tua mãe ela até pode querer ir também – Sorriu inocentemente e eu entrei imediatamente em pânico.
 - Hein? A mãe? Não foste tu que me disseste que tiveste de a arrastar para o único baile que ela foi? – Nunca pensei que o meu pai fosse dar-me essa resposta e agora estava arrependida de ter feito essa sugestão.
- Bem querida, não te preocupes, não pretendo ir a esse baile nem contigo, nem com a tua mãe e nem sozinho, mas terás de descobrir uma companhia que não dê problemas e que te saiba proteger! – Uffa! Safei-me de boa.

Nesse momento fez-se luz na minha cabeça – JACOB – Era a companhia ideal! O meu belo e carinhoso protector! Era isso… Nem foi preciso eu abrir a boca, para o meu pai saber em quem eu estava a pensar… mesmo que ele não conseguisse ler a mente, pelo brilho dos meus olhos, ele sabia bem quem eu tinha escolhido para me acompanhar… O meu fiel amigo lobo, e nem se incomodou com isso. Já se tinha habituado à ideia de que a filha seria a companheira de Jacob e, se no inicio ele tinha detestado a ideia, agora nem por isso.

- Porque não falas com ele, filha? De certeza que ele não se negará! – Nem foi preciso dizer duas vezes, precipitei-me porta fora em direcção á casa de Jacob e 5 minutos depois estava eu a bater à porta dele.

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