25/02/2019

Opinião | Princípes (Des)Encantados | Megan Maxwell | Editorial Planeta

Um romance que nos faz recuperar a confiança e acreditar em segundas oportunidades.

Sam e Kate conheceram-se muito novos e após viverem um idílico amor, que para eles ultrapassou tudo, formaram família e foram muito felizes… até que algo inesperado aconteceu. Terry, irmã de Kate, e Michael, irmão de Sam, estiveram sempre presentes na vida de ambos e embora cada vez que se vêem haja uma pequena discussão, no fundo existe carinho e são conscientes que um dia uma dessas discussões pode acabar numa grande fúria, por isso tentam refrear-se. No entanto, a vida é caprichosa e tudo se complica entre os quatro. Nada é o que parece.

Príncipes (Des)Encantados demonstrará que as segundas oportunidades existem, sobretudo, se realmente amamos de todo o coração.

(Pode Conter Spoilers...)
Que bom que foi ler este livro! Para começar a capa é linda. Adoro as cores e os relevos e o próprio título já é cativante o suficiente para o querermos ler de imediato. Acho que, actualmente, estamos um pouquinho "fartas" de homens e mulheres perfeitas, o tal estilo "príncipes encantados e as princesas desprotegidas" e este livro é o oposto disso. Os "príncipes" são imperfeitos e cometem erros e as "princesas" não são tão perfeitas e inocentes como era suposto. Tem  tudo para dar certo :)

Este é o segundo livro de Megan Maxwell que leio (tenho outros mas ainda não consegui ler) e pelo que absorvi, foge um pouco ao género de livros que ela habitualmente escreve, mais focados no erotismo do que no romance mesmo romântico (peço desculpa pela redundância). 
Gostei imenso das personagens. Todas, sem excepção. Desde os pequenos e adoráveis Tommy e Sasha , até Thalia que apareceu mais tarde. Personagens divertidas, bondosas, com algum (muito) mau feitio, principalmente Terry e muito, muito bem dispostas e apaixonadas.
Nesta história que nos ensina que nem tudo é o que parece e que as segundas oportunidade são para ser dadas, quando há amor verdadeiro e sincero, temos Kate e Sam primeiramente. Desde que se conheceram há vinte anos atrás, como se apaixonaram e como construíram uma família linda tendo como base aquele amor tão forte e tão cúmplice. São pais de Cat e Ollie, duas miúdas fantásticas que vão ser aquelas que nunca desistiram dos pais e do amor que sempre os uniu. Também acompanharemos a relação atribulada de Terry, a irmã tresloucada de Kate, e de Michael, irmão (de coração e espírito como eles sempre referem) de Sam. São unha e carne e para onde vai um, vai o outro. Kate e Terry são filhas da doce Serena. Uma mulher generosa e dona de um coração enorme, que sempre conheceu bem as filhas e que ama Sam e Michael como se fossem filhos dela. Já podem ver que a harmonia reinava na família. Só que...não. Um acontecimento completamente inesperado fará com que a vida de todas estas personagens dê uma reviravolta e o que antes era certo, agora já não é. Sam separa-se de Kate e regressa à sua terra, Oahu, uma ilha paradisíaca do arquipélago do Havai e Michael vai atrás, como não podia deixar de ser. No entanto, Sam não desiste das filhas mais velhas, embora seja agora responsável por Tommy e Sasha e mantém-se sempre em contacto com elas e, consequentemente, com Kate. Curiosamente será Cat e Ollie que farão com que Sam e Kate voltem a reencontrar o amor que sempre os uniu, ou, pelo menos, vão fazer de tudo para isso. 
Entre muitas peripécias mirabolantes, muito bom humor e descobertas pessoais intensas, tanto Sam e Kate, como Terry e Michael vão aprender a abrir o coração para as novas oportunidades e para a felicidade que pode vir daí. Nem tudo é preto ou branco e, por vezes, o amor prevalece. Ninguém é perfeito. Kate e Sam são a prova disso. Ambos fizeram asneira e, no final de tudo, ambos tiveram de aprender a lidar com esses erros e perdoar. Quando o coração manda, nem a lógica, nem o orgulho têm muito a dizer.
Tenho de admitir que chorei. Embora este seja um livro cheio de passagens divertidas e de nos fazer dar gargalhadas, também tem os seus momentos mais profundos, principalmente nos últimos capítulos, e que me colocaram algumas lágrimas no canto do olho (sou um coração de manteiga, pelos vistos). A relação de Michael e Sam, que não eram irmãos de sangue, é invejável para quem quer que os tenha e é bem perceptível o quanto um dependia do outro. Conheciam-se tão bem que na maioria das vezes nem precisavam de falar para um saber que o outro não estava bem ou, pelo contrário, estava feliz. Gostei imenso destes dois personagens que tanto amor tinham para dar. Quanto a Terry e Kate, bem... é certo que eram muito diferentes  uma da outra, mas à sua maneira também elas eram muito próximas e percebiam quando uma precisava de um apoio ou de um incentivo. Neste caso, gostei mais de Terry que era a mais decidida, embora ela também tenha perdido muito tempo a tomar uma atitude no que dizia respeito a Michael. Não quer dizer que não tenha gostado de Kate, mas a meu ver, Kate tinha muito mais a perder se não quisesse Sam novamente. Uma vida inteira, uma família linda, uma empresa de advogados bem sucedida e uma casa aconchegante e equilibrada. Tinham tudo, mas quando a cabeça não tem juízo, neste caso, o coração é que paga. E no que a decisões pessoais dizia respeito, ela ficava muito aquém da advogada dura e decidida que era nos tribunais.
Para quem gosta de romances divertidos e alguma "lamechice" à mistura, vai adorar este livro. Recomendo e espero sinceramente que a autora escreva mais livros assim.

22/02/2019

Opinião | VOX | Christina Dalcher | TopSeller

Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»

Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque eléctrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.

E isto é apenas o início.

(Pode Conter Spoilers...)
A leitura deste livro, para mim, foi um misto de sensações e emoções. Raiva, angústia, frustração, indignação e aquela sensação de querer ajudar em alguma coisa e não poder.
Hoje em dia, nós mulheres, temos muito mais liberdade que muitas das nossas antepassadas, disso não há a menor dúvida. Mas, embora tenhamos uma voz mais activa na sociedade actual e termos alguns dos nossos direitos reivindicados, continuamos a ser a voz mais "fraca". Acredito que não chegaremos ao ponto do que aconteceu neste livro, mas fica sempre a ideia de que bastará aparecer alguém com mais poder e influência e também loucura, que trave a nossa caminhada rumo à igualdade. Porque é que as mulheres trabalham mais e recebem menos do que os homens? Porque razão somos sempre a segunda opinião? Porque continua a haver aquele preconceito de que "o lugar das mulheres é atrás do fogão"?
Ainda esta semana li um cabeçalho de uma notícia em que um jornalista italiano (já com a sua idade) afirmava que "Quando ouço uma mulher falar de táctica o meu estômago até dá voltas ao estômago". Nos dias de hoje acham isso admissível? Eu não e afirmações destas revoltam-me. 
É justamente esse tipo de pensamentos que dão origem a este livro.
Um livro que começa com a realidade que as mulheres, sejam adultas ou crianças, não podem dizer  mais do que 100 palavras com a penalização de choques eléctricos sempre que ultrapassam a contagem, controlada por um contador colocado no pulso de cada uma(só de imaginar arrepia). O acesso a livros, computadores e até livros de culinária era completamente proibido. As mulheres foram obrigadas a deixarem os seus trabalhos para ficar em casa tomando conta dos filhos e das lides da casa. Perderam o acesso às contas bancárias e nem o correio podiam receber ou abrir. Dependiam total e completamente dos maridos. As negras, lésbicas e todas as que fossem "fora do normal" eram exiladas e sujeitas a regras ainda mais duras do que as mulheres "normais". Ou seja, tinham cortado, completamente, a liberdade e o direito de expressão ao sexo feminino nos Estados Unidos, que era liderado por um louco armado em puritano, levado ao poder, justamente por homens e até algumas mulheres (isso sim é triste) que pensavam como ele. Daí até se propagar para a Europa e resto do mundo era um passo muito pequeno e era mesmo essa ideia, não fosse por Jean, a médica neurolinguísta a quem foi retirada toda a sua vida tal como a conhecia. Tinha sido obrigada a deixar o seu trabalho como médica para tomar conta dos seus quatro filhos e respectivo marido, Patrick. Conseguíamos sentir como ela definhava e enlouquecia mais um pouco a cada dia que passava e era submetida àquelas regras absurdas e pior, ter de submeter a sua filha pequena ao mesmo sofrimento. Quando era mais nova, Jean sempre tinha sido avisada para o futuro que se aproximava e como nunca acreditou que tal tão drástico acontecesse, deixou-se ficar na ignorância. Agora que está a viver o pesadelo anunciado, arrepende-se de ter sido tão céptica e não ter feito nada para mudar o rumo das coisas. Contudo, uma oportunidade aparece quando Jean é "educadamente" convidada a trabalhar para o governo, nas condições impostas pelo governo claro, e é aí que decide que terá de tomar as rédeas da sua vida, quanto mais não seja pela sua menina e até pelos seus filhos rapazes. Se com isso conseguir salvar as mulheres de uma vida de miséria e prisão, tanto melhor. 
É incrível ver como meia dúzia de pessoas conseguem fazer a diferença quando juntam esforços e foi mesmo isso que aconteceu. Os (poucos) homens da vida de Jean a darem a voz por todas as mulheres que não a tinham. 
Gostei imenso de como a autora conseguiu colocar romance no meio de uma história tão agonizante e tão dramática, pelo menos para as mulheres. Aquela pontinha de romance que aquece o coração depois de ler algo tão atroz como perder a nossa voz e ficar completamente impotente.
Espero sinceramente que este livro seja levado a sério. Não que acredite que alguma vez isso possa acontecer, mas há muita coisa que podem lembrar-se para nos "cortar as asas". Não sou, de todo, feminista. Acredito que tanto os homens como as mulheres podem dar o seu contributo de igual forma e fazer da nossa sociedade e do mundo um lugar melhor, mas depois de ler este livro, cada vez mais me dou conta de certos pormenores que vão acontecendo e que antes não reparava. Acredito que com vocês acontecerá o mesmo. Fiquem atentas e verão.

Aconselho vivamente a leitura deste livro porque é, realmente, um "abre-olhos" para a nossa realidade.

Novidade Presença | Um Estranho Dentro de Casa | Shari Lapena

Porque fugiria ela, assustada, de um lar feliz

Está à espera que o marido, por quem sente um grande amor, chegue a casa vindo do emprego. Está a preparar o jantar, desejosa de saber como lhe correu o dia.

É a última coisa de que se lembra.

Acorda no hospital, sem ter a mais pequena ideia de como lá foi parar. Dizem-lhe que foi vítima de um acidente: perdeu o controlo do carro quando conduzia numa zona perigosa da cidade.

A polícia suspeita de que ela não estaria lá pelas melhores razões. Mas o marido recusa-se a acreditar. A sua melhor amiga não tem tantas certezas. E nem ela própria sabe em que acreditar

Um Estranho Dentro de Casa é um thriller doméstico repleto de segredos e uma história sinuosa que nunca pára, da Autora bestseller internacional do livro O CASAL DO LADO.

20/02/2019

Novidade Editorial Presença | Um Clarão de Luz | Jodi Picoult

NOVO ROMANCE DE JODI PICOULT
O que significa ser um bom pai?
Bestseller do New York Times
Um dia quente de outono começa como qualquer outro no Centro - uma clínica que presta cuidados de saúde reprodutiva a mulheres. Como habitualmente, os seus funcionários acolhem as pacientes que ali se encontram para aconselhamento e tratamentos. De repente, pelo final da manhã, um homem armado entra nas instalações e começa a disparar, causando feridos e fazendo reféns.
O agente de polícia Hugh McElroy, especialista em negociar a libertação de reféns, estabelece um perímetro de segurança e traça um plano para comunicar com o atirador. 
Ao olhar sub-repticiamente para as mensagens recebidas no seu telemóvel, apercebe-se, horrorizado, de que Wren, a sua filha de apenas quinze anos, se encontra no interior da clínica.
Wren não está só. Ela vai partilhar as horas seguintes, sob um clima de grande tensão, com outras pessoas: uma enfermeira em pânico, que tem de se auto-controlar para salvar a vida de uma mulher ferida; um médico que põe a sua fé à prova como nunca antes acontecera; uma activista pró -vida, que se tinha feito passar por paciente e é agora vítima da mesma raiva que ela própria sentia; uma jovem que quer abortar. E o próprio atirador, completamente transtornado, a querer ser ouvido. 
Uma narrativa que equaciona a complexa temática dos direitos das mulheres grávidas e dos direitos dos seres que elas estão a gerar, além de reflectir sobre o significado de ser boa mãe e bom pai. 
Um romance desafiador, absorvente e apaixonante.

SOBRE A AUTORA
Jodi Picoult é uma notável autora bestseller No 1 do jornal The New York Times. Escreveu 23 romances, até à data com vendas superiores a 40 milhões de exemplares em todo o mundo, tendo alguns deles sido adaptados ao cinema. A Editorial Presença publicou Tempo de Partir, em 2015, e O Poder das Pequenas Coisas, em 2017. Juntamente com a filha Samantha van Leer, escreveu dois romances para jovens adultos. Jodi vive no estado norte-americano de New Hampshire.

O QUE DIZ A IMPRENSA
«Jodi Picoult na sua obra literária mais audaciosa de sempre... Oportuna, equilibrada e inspiradora de debate.»
The Washington Post

«O poder da escrita de Jodi Picoult é tal que nunca exageramos ao elogiá-la.»
Financial Times

«Jodi Picoult no seu melhor nesta abordagem crítica e muito pessoal a uma questão altamente sensível , complexa e polémica.»
People

«Romances como este são necessários.»
Kirkus Reviews

«Uma escritora cujas obras o mundo precisa de ler já.»
The Independent

«Os seus romances inteligentes, fruto de uma pesquisa rigorosa, exploram dilemas éticos através de situações comoventes e de grande impacto social.»
The Sunday Times

Passatempo | Editorial Presença | Corações Quebrados | Sofia Silva | Encerrado

Esta semana temos mais um passatempo com o apoio da Editorial Presença e que eu sei que vocês vão todos adorar!
Este é o muito aguardado segundo volume da série "Quebrados", Corações Quebrados, da autora portuguesa com mais sucesso no Brasil, Sofia Silva.


É um passatempo *delicioso* ou não?
Eu sei que é ...

Para se poderem habilitar a receber este livro que promete fazer as delicias de todos os leitores de Sofia Silva, só têm de fazer o seguinte:

1) Ser seguidor do blog Sinfonia dos Livros 
2) Clicar "Gosto" na página do Facebook do Sinfonia dos Livros e da Editorial Presença
3) Partilhar o passatempo no vosso Facebook e/ou blog e deixar o link de partilha no formulário. 
4) Preencher correctamente o Formulário abaixo. 
5) O passatempo decorre a partir de hoje até às 00h00 (horas continentais) do dia 05 de Março de 2019. 
6) O vencedor será sorteado aleatoriamente, de entre aqueles que cumprirem com o estipulado, sendo o anúncio feito na página do facebook do Sinfonia dos Livros, para o email do/a vencedor/a e também no blog. 
7) Cada pessoa só pode concorrer em seu nome uma (1) vez por dia. 
8) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal e ilhas dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. 
9) O Sinfonia dos Livros e a Presença não se responsabiliza por extravios.

Rafflecopter Giveaway

Boa Sorte a Todos!


19/02/2019

Novidade Presença | Corações Quebrados | Sofia Silva

A AUTORA PORTUGUESA QUE CONQUISTOU O BRASIL
Mais de 1 milhão de leituras na plataforma Wattpad

Uma relação maior que um oceano.
Entre as dores da perda e a incapacidade de seguir em frente, Emília vive os seus dias numa clínica. Está estagnada. É nesse inferno pessoal que ela conhecerá Diogo, alguém que também foi vítima de uma tragédia.
Será que é possível dois corações quebrados encontrarem a felicidade? Numa sociedade onde a aparência continua a valer mais do que a essência, é difícil continuar a jornada da vida quando tudo nos é arrancado . Passamos os dias a olhar para a capa das pessoas. Julgamos, sem compreender que nunca conheceremos totalmente uma história sem ler cada página. Sem compreender o seu início, meio e fim. 
Duas pessoas fisicamente distantes.
Dois corações quebrados pela vida.
Dois sotaques que se misturam entre a dor, o riso e o amor.
Olhem para a capa de cada pessoa, mas virem a primeira página.

SOBRE A AUTORA
Sofia Silva nasceu em Vila Nova de Gaia e é licenciada em Ensino Básico - 1o Ciclo, pela Universidade de Aveiro. A literatura é a sua grande paixão, com destaque para a poesia. Pablo Neruda é o seu autor de eleição. Tem participado activamente desde muito jovem no meio literário. Em Dezembro de 2014, iniciou-se na escrita de ficção através da plataforma Wattpad, com a série Quebrados - da qual Corações Quebrados é o segundo volume - que narra histórias sobre violência doméstica, deficiência física e abuso sexual. Esta série começou por alcançar grande sucesso no Brasil com o livro Sorrisos Quebrados. Contando com mais de um milhão de leituras e com o apoio fervoroso das suas leitoras brasileiras, Sofia Silva publicou de forma independente, na Amazon, a versão digital desta obra, atingindo o top dos livros mais vendidos. Em 2017, no âmbito do lançamento no Brasil de Sorrisos Quebrados, o seu livro de estreia, foi convidada para participar na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, um dos maiores eventos literários de repercussão internacional. A obra de Sofia Silva conquistou o público, a crítica e o mercado brasileiros. Em Portugal, a autora é publicada pela Editorial Presença.

15/02/2019

Desafio Livropólio | Edição Outono/Inverno 2018


No ano passado entrei em alguns desafios e, embora não tenha cumprido todos (ou cumpri?)...
... bem, não importa. O que importa é que ESTE eu consegui, embora já o tenha terminado mesmo, mesmo no seu finalzinho.... Adorei! Um desafio diferente, baseado no tão conhecido jogo Monopólio que tantas horas nos "roubou" quando mais jovens (pelo menos os da minha geração.) Admito que esse foi um dos aspectos que mais me cativou a participar e desde que me inscrevi fiquei logo  motivada. Não só porque o desafio ajudar-me-ia a cumprir com o meu objectivo GoodReads, bem como incentivar-me a ler livros que, normalmente, não leria.
Quero agradecer às criadoras/moderadoras do desafio e do grupo criado para o objectivo. Fizeram um trabalho incansável e desdobraram-se em esforços para responder a todas as dúvidas e perguntas que lhes fazíamos (que não foram poucas).
Muito obrigada meninas!

Agora... vocês perguntam-me o que foi que eu li neste desafio. E eu, como gosto de partilhar estas coisas, respondo:

        
   
   

No total li 4978 páginas + os desafios extra que nos deram algumas páginas a mais...

Resumindo... Adorei e espero pela próxima edição!!

Culinária e Bem Comer #3 | Dieta Prática | Dra. Rita Rocha de Macedo | Arroz de camarão e cogumelos


Ora... depois de muuuuuuito tempo com esta rubrica quinzenal em "águas de bacalhau" regresso, finalmente. Espero que estejam contentes, eu estou! Tenho algumas ideias e novidades que posso divulgar aqui e que fui descobrindo ao longo dos dias e pesquisas. 

Esta receita descobria-a através do blog da Dra. Rita Rocha de Macedo "A Dieta Prática", em que ela dá continuidade ao plano alimentar elaborado nos seus dois Livros: "A Dieta Prática" e "Mais Receitas da Dieta Prática". São livros com planos e receitas práticas, saborosas e rápidas de fazer. Tenho seguido o plano do segundo livro (depois sigo o do primeiro) e devo dizer que todas as refeições são uma surpresa deliciosa.

Esta receita tirei-a do blog e devo dizer que é absolutamente deliciosa!

Arroz de camarão e cogumelos
Para uma refeição mais leve, “arroz” low carb. O arroz fingido de couve-flor é bastante versátil e consegue-se preparar uma refeição muito rápida.

Ingredientes (1 dose)
½ couve-flor
1 chávena de chá de miolo de camarão
2 dentes de alho
Cogumelos cortados em quartos a gosto
½ alho-francês cortado às rodelas
1 c. sobremesa de molho de soja light
Sumo de meio limão
Pimenta q.b.

Preparação
1. Lave e triture a couve-flor.
2. Numa frigideira bem quente, cozinhe o miolo de camarão num fio de azeite e 2 dentes de alho. Tempere com limão.
3. Junte o alho-francês e os cogumelos. Deixe cozinhar.
4. Adicione a couve-flor, misture bem e deixe cozinhar cerca de 3-4 minutos. Tempere com um pouco de molho de soja e pimenta.

Espero que gostem e que visitem o "espaço" da nossa Dra. Rita Rocha de Macedo.

Beijinhos, bom apetite e até à próxima publicação.
P.S. - Deixem feedback nesta publicação, caso experimentem a receita.


12/02/2019

Passatempo Marcador | Regresso à Tua Pele | Lus Gabás | Resultado

Olá a todos os seguidores, leitores e amigos do Sinfonia!!!
Já tenho os resultados do último passatempo realizado aqui no blog com o apoio da Marcador. Aposto que estão ansiosos e curiosos para saber quem ganhou este livro *delicioso*

Ora bem, o livro a passatempo foi o "Regresso à Tua Pele", de Luz Gabás

Assim e sem mais demoras, o feliz vencedor deste passatempo é:

Muitos parabéns Pat! 
Será contactada a fim de nos fornecer os seus dados para envio do seu livro!

Aos restantes participantes, obrigada pela participação, pelas vossas partilhas e por seguirem o Sinfonia dos Livros.

Fiquem atentos aos próximos passatempos!

Novidade Saída de Emergência | A Casa do Lago | Ella Carey

Um segredo de família. Uma jóia perdida. Uma herdeira improvável. 

Anna Young está satisfeita com a sua vida bem-sucedida em São Francisco. Mas o seu mundo é virado do avesso quando o seu avô, Max Albrecht, revela um segredo surpreendente: Anna é a herdeira de uma família aristocrática que perdeu tudo durante a Segunda Guerra Mundial.
Há mais de setenta anos, Max foi forçado a deixar para trás a sua vida e um precioso objeto na sua propriedade na antiga Prússia. E agora quer que Anna o recupere.

Anna acede ao pedido do avô e viaja para a Alemanha, impaciente por obter respostas: O que poderá ser assim tão importante para o seu avô?
E por que razão ocultou a sua história? A busca leva-a a Wil, um homem que pode deter a chave para desvendar o mistério. Juntos descobrem que os segredos da família estão ligados a um apartamento abandonado em Paris… e que esses segredos têm raízes mais profundas do que alguma vez imaginaram.

08/02/2019

Novidade Planeta | Príncipes (Des)Encantados | Megan Maxwell

Uma história de amor que nos conta como é possível recuperar a confiança e acreditar nas segundas oportunidades.

Um livro no mais "puro" estilo Megan Maxwell, com muito romantismo e paixão. Mais uma vez, Megan Maxwell não desilude e agarra-nos com as suas histórias.

Sam e Kate conheceram-se muito novos e após viverem um idílico amor, que para eles ultrapassou tudo, formaram família e foram muito felizes... até que algo inesperado aconteceu.
Terry, irmã de Kate, e Michael, irmão de Sam, estiveram sempre presentes na vida de ambos e embora cada vez que se vêem haja uma pequena discussão, no fundo existe carinho e são conscientes que um dia essas discussões podem acabar numa grande fúria, por isso tentam refrear-se.
No entanto, a vida é caprichosa e tudo se complica entre os quatro. Nada é o que parece.

Príncipes (Des)Encantados demonstrará que as segundas oportunidades existem, sobretudo, se realmente amamos de todo o coração.

Sobre a Autora
Megan Maxwell é uma reconhecida e prolífica escritora do género romantico e autora best-seller em Portugal com mais de 70 000 exemplares vendidos. Com E.L. James, Megan Maxwell é uma das autoras de Literatura Erótica mais vendida em Portugal.

Filha de mãe espanhola e pai americano, vive numa encantadora aldeia nos arredores de Madrid.

Opinião | Tu És Meu | J.L. Butler | Editorial Planeta

E se se apaixonou por alguém que não devia? 
E se a sua relação ameaça destruir a carreira? 
E se começar a suspeitar que a sua paixão pode ter cometido assassínio?

A jovem advogada Francine Day construiu metodicamente a carreira fazendo sempre o que estava certo. 
Mas quando conhece o novo cliente, Martin Joy, a cautela inata que a protegeu e fomentou a sua ascensão evapora-se. 
De repente, Francine vê-se envolvida num perigoso labirinto de enganos, mentiras e segredos, em que um passo em falso pode significar a sua ruína.

Quanto mais longe vai em busca de respostas mais a rede parece apertar-se à volta do amante, dela e da vida que de forma tão meticulosa construiu..

Primeiro que tudo referir o facto de que este livro teve uma campanha de marketing deliciosa [(ou não viesse o meu exemplar acompanhado de chocolate... Não... ainda não o comi... estou de dieta ;)]. 
De admitir que este livro surpreendeu-me. Se por um lado o título e a capa dá ideia de que se trata de um romance, por outro lado assim que começamos a leitura apercebemo-nos de que não é bem isso. Sim, tem romance, sem dúvida. Quanto mais não seja pelo facto de Fran ter-se envolvido amorosa e intensamente com um dos seus clientes: Martin Joy.
Ora comecemos, resumidamente, pelo inicio: Francine é uma jovem advogada de divórcios, com perspectivas de um futuro brilhante pela frente. Mas nem sempre assim foi. Em tempos, Fran foi uma jovem problemática com problemas de saúde muito graves que a levavam a extremos complicados. Era por isso que ela parecia sempre algo obsessiva com o seu espaço, as suas coisas e em tudo o que fazia. Não fugia da rotina. Apanhava sempre o mesmo autocarro para casa e passava o dia e, muitas vezes, as noites a trabalhar. Vivia para o trabalho e era feliz assim, ou, pelo menos, ela pensava que seria. Até ao dia em que lhe dão o caso de Martin Joy. O financeiro cheio de dinheiro e bem parecido que quer divorciar-se da esposa. Foi química instantânea de parte a parte e o envolvimento era inevitável. A questão é que Donna Joy, a esposa, não aparece no tribunal quando devia e desaparece dos radares de toda a gente, inclusive da irmã que foi a primeira a dar o alerta.
Obviamente, o principal suspeito seria sempre o (ainda) marido. Sendo que ele não lhe queria dar metade de toda a sua fortuna, incluindo casas e empresa onde ele era sócio com o seu melhor amigo Alex. Dava-lhe um certo jeito que Donna desaparecesse. Contudo, Fran, seguindo o seu estilo obsessivo, segue os dois na última noite em que Donna foi vista. Ela sabia que eles iam jantar para limar arestas e os ciúmes que sentiu foram mais fortes que ela. Só que, indo de encontro às suspeitas dela, eles saem do restaurante e vão juntos para casa de Donna. Francine sabe, no seu intimo, que eles vão passar a noite juntos e embebeda-se num bar que fica em frente à casa. Já conseguem adivinhar que as coisas a partir daqui vão ficar feias. Francine acorda no dia seguinte na sala do vizinho sem se lembrar de nada excepto que o homem que ama passou a noite com a suposta ex-mulher. 
Serão esses momentos esquecidos ou relegados para o mais fundo da sua mente que farão com que Francine ponha toda a sua carreira em risco para defender Martin. Está convicta de que não foi ele que fez a ex-mulher desaparecer e quer, a todo o custo, provar isso mesmo. Arma-se em detective (e até não se safou nada mal), puxa dos seus contactos pessoais (amigos advogados, espiões, amigos de Martin), é vítima de chantagem e abusada na sua própria casa, tem a mente em constante turbilhão e confusão, sente-se traída e enganada, mas, nem que isso faça com que se desapaixone por Martin, vai conseguir provar a verdade. Quanto a Martin, apesar de termos a consciência de que ele gosta mesmo sinceramente de Fran, não esteve bem em muitas ocasiões. Isso fez com que fosse uma espécie de persona non grata neste livro. Era atraente, sim, mas era dono de uma personalidade algo duvidosa e violenta. Conseguia ser charmoso e terno mas isso não fazia com que deixasse de ser suspeito. Sejamos realistas, dava jeito que Donna tivesse desaparecido do mapa. 
Sabem aquela sensação de que chegamos a um ponto em que temos a certeza de quem foi o culpado? Que até pode ter sido a própria Francine e ela não se lembra de nada? Tive-a várias vezes. Será que me enganei? Será que Francine e Martin foram apenas vitimas? Ou será que foram os vilões? Foi isso que gostei imenso neste livro. Deixa-nos em suspenso quase, quase até ao final, levantando uma e outra pontinha do véu de vez em quando para podermos tirar as nossas próprias conclusões.
Personagem preferida? Francine, sem qualquer dúvida. Apesar daquela obsessão/paixão/amor doentio por Martin, soube sempre ter o discernimento do que ia fazer e do que tinha que fazer para (tentar) ilibar Martin e recuperar o seu estatuto de grande advogada a curto e longo prazo. Dependia dela tomar nas mãos o rumo da sua vida e foi isso que ela fez. Algumas vezes atabalhoadamente, outras vezes de forma magistral. Sem Francine, Martin nunca mais seria o mesmo, isso garanto-vos.
Dava um grande filme, no meu entender! Não sei se pela forma como a autora escreve e coloca-nos no meio de tudo, como se estivéssemos a ver cada passo de Francine ou cada pensamento tortuoso que ela tinha, mas a cada capítulo que acabava parecia que era um prelúdio de muito mais que ia acontecer. Fica a ideia ;)
Recomendo vivamente!