Lua de Papel publica romance de estreia de Nuno Lobo Antunes.
Em Nome do Pai, a história ficcionada do
pai de Jesus, chega às livrarias em Maio.
A Lua
de Papel irá publicar em maio o romance de estreia de Nuno Lobo Antunes. Em
Nome do Pai será lançado no dia 16
de maio, com apresentação de Marcelo Rebelo de Sousa e Rui Ramos.
Em Nome do Pai é
uma obra de ficção que ilumina uma das personagens menos conhecidas da Bíblia:
S. José. O pai de Jesus, que nas sagradas escrituras pouco passa de uma nota de
rodapé, tem agora uma história, um passado. E um corpo de chocante carnalidade,
atormentado pelo desejo, por uma mente demasiado lúcida para aceitar como boas
as palavras do Senhor.
A
história de São José é apresentada por Nuno Lobo Antunes numa perspectiva
invulgar. A personagem principal tem de lidar com o facto de Maria estar
“grávida de Deus”. A partir daí, o autor constrói uma narrativa que no lado
mais humano da personagem é um tratado sobre o ciúme, sendo este apenas um
pretexto para uma reflexão sobre a impotência do homem face ao destino.
Nuno
Lobo Antunes molda o romance com desvelo, reconstitui com rigor a
vida nos tempos de Jesus, faz suas as palavras de S. José, e através delas dá
voz a todos os homens que põem em causa os insondáveis desígnios divinos.
Em
Nome do Pai, a fulgurante estreia de Nuno Lobo Antunes na ficção, surge
após três trabalhos de não-ficção publicados pelo autor: Sinto Muito
(2008, publicado também no Brasil e em Espanha), Mal Entendidos (2009) e
Vida em Mim (2011), todos bestsellers (já venderam no total perto
de 80 mil exemplares).
Nuno Lobo Antunes, nascido em
Lisboa, formou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa. Iniciou a carreira como
pediatra no Hospital de Santa Maria, cuja Unidade de Neuropediatria viria a
coordenar. Trabalhou cerca de dez anos em hospitais de Nova Iorque (como o
Presbyterian Hospital) e foi professor auxiliar de Neurologia e Pediatria na
Universidade de Cornell. Director Clínico do CADIn ao longo de vários anos,
fundou em 2012 o PIN – Progresso infantil, um Centro para as
Perturbações do Desenvolvimento, de que hoje é director.
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