A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e Memórias, de Raymond Aron, são os dois títulos que inauguram OS GRANDES LIVROS, uma nova colecção da Guerra e Paz. A nova colecção tem um objectivo claro: reunir livros de ensaio fundamentais e perenes. OS GRANDES LIVROS são os clássicos de não-ficção da Guerra e Paz e vai ser uma colecção que terá nas capas sempre a mesma matriz gráfica, um rectângulo de uma cor, translúcido, sobrepondo-se à imagem a preto e branco do autor. A colecção GRANDES LIVROS arranca com duas obras muito distintas até no tamanho. Um livro de 112 páginas ao lado de outro com 768, ambos verdadeiras catedrais do pensamento: vêm do passado, amenizando a arrogância do presente para nos ajudar a sonhar o futuro, porque é essa a verdadeira filosofia desta nova colecção.
A Arte da Guerra, o mais actual dos clássicos, vem pela mão do Sun Tzu, enquanto, da autoria de Raymond Aron, publicamos as suas Memórias, um dos livros mais influentes do século XX, escrito por um dos raros intelectuais europeus que não se enganou em nada. Chegam juntos, às livrarias, a 20 de Fevereiro. A Guerra e Paz está, todavia, angustiada com uma dúvida: mandamos ou não ao presidente Donald Trump estes dois títulos? Pensará ele o mundo de forma diferente, se os ler?
Escrito há mais de 2500 anos, A Arte da Guerra é o mais conhecido tratado de estratégia militar do mundo, mantendo uma incrível actualidade pela possibilidade de adaptação das suas máximas e reflexões a qualquer campo de actividade humana em que haja situações de confronto. O livro Sun Tzu ensina a vencer sem combater: na vida e nos negócios. Dividido em 13 breves capítulos, Sun Tzu estabelece as regras e estratégias para obter a vitória, sempre com a convicção de que a melhor abordagem é a ausência de combate.
Bem mais recente, Memórias, de um dos maiores intelectuais franceses do séc. XX, Raymond Aron, é um livro essencial para quem se interessa pelas grandes ideias e políticas do seu tempo, um século de grandes mudanças. Através das suas memórias, que resolveu registar na sequência de uma embolia em 1977, seis anos antes de falecer, Raymond Aron, proporciona ao leitor uma extraordinária reflexão política, analisando aspectos como a ascensão do nazismo, a crítica ao comunismo e às suas ideologias, as estratégias e contra-estratégias da Guerra Fria, as guerras do Vietname e da Argélia, a descolonização francesa e a excessiva valorização do Maio de 1968. Uma análise tão habilitada quanto Aron conheceu de perto algumas das mais importantes figuras da sua época, como Charles de Gaulle, André Malraux, Henry Kissinger ou Giscard D’Estaing. A obra de Raymond Aron está na primeira linha de denúncia de todas as formas de totalitarismos.
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