11/10/2022

Opinião | O Convite | Vi Keeland | TopSeller

Será que uma cinderela penetra e um príncipe não tão encantado conseguirão encontrar seu "felizes para sempre"?
A primeira vez que eu encontrei Hudson Rothschild foi em um casamento. Eu tinha recebido um convite inesperado para a festa mais exclusiva da cidade, na qual ele era o padrinho – e também o homem mais lindo que eu já tinha visto. Ele me tirou para dançar e foi impossível negar: nós dois tínhamos uma química incrível. Eu sabia que não era uma boa ideia me envolver com ele, mas a nossa conexão foi instantânea, e não fui capaz de resistir.
Porém, toda a diversão acabou abruptamente quando Hudson percebeu que eu não era quem dizia ser. Sabe aquele convite inesperado que recebi? Bem, na verdade ele não era para mim, e sim para a minha ex-colega de quarto que foi embora no meio da noite sem me falar nada. Eu achava que ela me devia uma noite cheia de luxos e que por isso merecia aproveitar a oportunidade. Mas, tecnicamente, eu estava de penetra no casamento.
Assim que fui desmascarada, saí de lá o mais rápido possível, com o padrinho bonitão logo atrás de mim. Quando finalmente entrei num táxi, senti um alívio enorme – tinha escapado ilesa!
Ou foi o que pensei.
Até perceber que tinha esquecido o meu telemóvel na mesa.
Consegue adivinhar quem achou?

    O que dizer deste livro, que já não tenha sido dito? Que adorei?! Pois claro que adorei, como não podia deixar de ser. Não é à toa que Vi Keeland é uma das minhas autoras top preferidas! Com este livro ela só veio mesmo provar que não sabe escrever livros com cariz erótico. Também sabe escrever livros cheios daqueles sentimentos e personagens que nos aquecem o coração e nos ajudam a ultrapassar mais um dia complicado. Stella e Hudson são essas personagens.

    É por causa de romances como o de Stella e Hudson que eu ainda gosto de ler este género literário que apela mais ao coração. A relação entre estas duas personagens deliciosas podia muito bem ser considerada o auge das relações. Começou de uma forma hilariante, como não podia deixar de ser quando de Vi Keeland se trata, e assim continuou ao longo do livro, sempre com partes muito divertidas e bem humoradas. No entanto, engana-se quem pensa que este livro são só gargalhadas e bons momentos. Há todo um envolvimento familiar entre todas as personagens que nos dá aquela sensação de segurança. As coisas podem correr mal, mas haverá sempre quem vai estar lá para ajudar.

    Hudson é um homem fantástico. Honesto, trabalhador, com a cabeça e o coração no lugar certos. Adora a irmã e é um pai exemplar, que sempre fez o que podia para ser pai e mãe de uma menina que é absolutamente maravilhosa. Stella é, também ela, uma mulher incrível. Apesar de tudo lhe correr mal, tem sempre aquela réstea de esperança de que um dia as coisas vão começar a correr bem para o lado dela. Quis o destino que um convite que não era para ser dela fosse o começo de uma nova história, de um novo amor e de uma nova vida.
    Adorei a irmã do Hudson. Com o tanto de dinheiro que sempre teve, podia muito bem ser uma pessoa supérflua e embirrante, no entanto, é uma mulher doce, trabalhadora e amiga dos seus amigos. Faz o que pode para ajudar quem mais ama e será um elemento fulcral na relação entre Hudson e Stella.

    Foi tão bom ver o nascer do amor entre Hudson e Stella e o desenvolvimento daquela relação entre os dois. Sabem aquelas histórias tipicas de que a mulher precisa do homem? Neste caso, acho que é a versão em que um homem como Hudson precisa de uma mulher como a Stella. Alguém que lhe mostre que o amor tem sempre lugar mesmo depois de uma má relação, mesmo depois de ter sido magoado e enganado. Mas, Hudson também foi importante na vida de Stella, de várias formas. Aquela relação exemplo? A de Hudson e Stella! Claramente! Sem complicações, sem dramalhões, sem situações constrangedoras nascidas de mal entendidos. É o que é. Um homem que se apaixona por uma mulher e vice-versa e que, a dada altura não vêem motivos para esconder o que sentem. É o que gosto de chamar de relação descomplicada. De qualquer modo, houve algumas partes mais sérias e emocionais? Houve. Mas só serviram para enriquecer este livro maravilhoso que ainda hei-de ler várias e várias vezes!

    Se continuar a escrever vou estragar-vos a leitura e isso não é, de todo, o que quero que levem desta opinião. Quero que fiquem com muita vontade de ler este livro e que, se puderem, partilhem comigo o que acharam!

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