14/10/2022

Opinião | Corte de Névoa e Fúria | Sarah J. Maas | Editora Marcador

 
Depois de resgatar o seu amado Tamlin da malvada rainha Amarantha, Feyre regressa à Corte da Primavera com os poderes de uma Fada Suprema. Mas não consegue esquecer os crimes que teve de cometer para salvar o povo de Tamlin... nem o pacto perverso que fez com Rhysand, o Grande Senhor da temível Corte da Noite.

À medida que Feyre é atraída para a sombria teia política e passional de Rhysand, uma guerra iminente aproxima-se e um mal muito mais perigoso do que qualquer rainha ameaça destruir tudo o que Feyre alguma vez tentou proteger. Deverá então enfrentar o seu passado, aceitar os seus novos dons e decidir o seu futuro.

GoodReads

    Bem... que livro é este, minha gente? Um daqueles mesmo bons, é o que vos digo!
Já tinha gostado bastante do primeiro, que foi o que me fez apaixonar por esta saga de Sarah J. Maas, mas este foi tão, mas tão melhor. No entanto, este é daqueles livros que é extremamente complicado escrever uma opinião sem nos espalharmos ao comprido e não começar aqui a desbobinar spoilers. Vou dar o meu melhor para ser sucinta mas tentar, ao mesmo tempo, com que também voces fiquem em pulgas para ler este livro!

    Se no primeiro livro temos um Tamlin completamente rendido a Feyre, neste segundo livro, depois de ela ter dado a vida para o salvar e a todo o povo das fadas da maldição e poder de Amarantha, só conseguimos vislumbrar  um Tamlin possessivo e extremamente paranóico, o que não ajuda nada a termos alguma simpatia por ele, como acontecia no primeiro livro.
    Consigo empatizar com aquilo que Feyre está a sentir porque, afinal de contas, ela foi ao Inferno e voltou e, ao mesmo tempo que está a tentar aceitar a sua nova condição e a lidar com ela, tem de limpar a cofusão que sente na cabeça e no coração por causa de Tamlin e das suas atitudes. 
    Era de prever que, ao tentar proteger Feyre, proibindo-a e trancando-a fora do perigo, Tamlin ia acabar por a afastar. Por outro lado, temos Rhysand e o pacto (obrigação) que eles forjaram quando ela estava nas mãos de Amarantha. Ao contrário de Tamlin, que eu tanto gostei no primeiro volume, Rhysand é-nos apresentado total e completamente neste segundo livro. Admito que quando o conheci, não gostei muito das atitudes cinícas e arrogantes dele, mas depois de ler este livro e conhecê-lo desde a sua génese, rendi-me a ele. Rhysand acaba por dar guarida a Feyre quando ela mais precisou e, aos poucos, vai tomar um lugar importante na vida dela. Depois de voltas e contra-voltas, Rhys e Feyre acabam por se encontrar um ao outro num lugar que só eles conhecem e num estado de almas que apenas os dois sentem. 
    Temos uma montanha russa de emoções ao ler este livro. Embora possa ter algumas partes meio desnecessárias/lentas a meio, a introdução de novas personagens como Amren (que eu adoroooo), Mor, Azriel e Cassian (apaixonei completamente por este quarteto, sou sincera), consegue fazer com que tenhamos sempre mais vontade de ler e saber como é que eles se vão desenvencilhar de tantos problemas. Sempre que avançamos na leitura, os problemas parece que aumentam tanto de dimensão como de importância e acabamos por quase sentir na pele aquilo que eles passam. 
    Muita acção, muitas aventuras, muitas traições, muitas descobertas importantes e muitas emoções compõem este segundo volume desta saga maravilhosa de Sarah J. Maas que não se cansa de nos trazer livros fantásticos e personagens apaixonantes.
    Ansiosa pelo terceiro volume por todos os motivos e mais alguns mas, especialmente pela forma como este livro terminou. O meu coração não aguenta estas emoções!!

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