Sofia está de volta ao século XIX, e mais animada do que nunca para começar a viver o seu final feliz ao lado de Ian Clarke.
No meio da loucura dos preparativos para o casamento, contudo, ela percebe que tornar-se a sra. Clarke não vai ser tão simples quanto imaginava.
As confusões encontram Sofia antes de ela chegar ao altar — e uma tia intrometida que quer atrapalhar o relacionamento de Sofia e Ian é apenas uma delas. Além disso, coisas estranhas acontecem na vila, e Ian parece estar a enfrentar alguns problemas que prefere não partilhar com a noiva.
Decidida, Sofia está disposta a tudo para ajudar o homem que ama. As suas acções, porém, podem pôr tudo a perder, e Sofia descobre que a única pessoa capaz de destruir o seu felizes para sempre… é ela própria.
Encontrada traz-nos de volta o mundo apaixonante de Sofia e Ian, permitindo-nos mergulhar uma vez mais nesta envolvente história de amor.
(Pode conter Spoilers)
Quem leu o primeiro livro desta série de Carina Rissi, já sabia muito bem que ia ter uma leitura muito, muito divertida. Tal como no "Perdida", Sofia chega-nos como um furacão. Apesar de já ter tomado a sua decisão de viver no passado com Ian, a questão é que Sofia ainda se sente completamente deslocada. Ela sempre havia sido um pouco desastrada e despistada, mas neste segundo volume, aliado ao seu feitio compulsivo e natural, está a sua insegurança em relação a tudo o que a rodeia e a Ian.
Não se sente a mulher perfeita, aquela que Ian merece, dona de casa exemplar, um exemplar de educação e elegância que a irmã mais nova do seu noivo precisa para, mais tarde, ser apresentada formalmente à sociedade e, naturalmente, a um futuro marido.
Apesar de ter encontrado, por acidente (como sempre acontece com Sofia), uma forma de ser útil naquela sociedade cheia de regras e limites estranhos e rígidos, é constantemente atacada pela tia de Ian. Uma viúva azeda e que pretendia tirar Sofia da família Clarke, a todo o custo. No entanto, e tal como Sofia já nos habituou, chega à conclusão de que se é preciso mudar para que a aceitem e para que Ian seja um homem feliz e com uma mulher educada e perfeita, cheia de "não-me-toques", é isso mesmo que ela vai fazer. Muda de roupas, penteados e de maneiras, o que, já seria esperado, não cai bem aos irmãos Clarke. Apesar de todo o amor que sentem um pelo outro, Sofia e Ian passam por alguns episódios azedos e cheios de mágoa. Ela por não se sentir enquadrada naquela época e Ian por não perceber porque razão ela não pode apenas aceitar a sua condição de mulher e deixar que seja ele a tratar e a cuidar dela, procedimento normal e natural daquela época. Seria engraçado ver a situação ao contrário e ser Ian a estar no futuro, completamente fora do contexto e das regras.
Contudo, no meio de tantas coisas que acontecem, há descobertas maravilhosas que interligam o passado com o presente e o futuro. Sofia arranja forma de comunicar com a sua melhor amiga, no futuro, de quem sente tanta falta e é através desta forma que arranjou para comunicar com ela, que conseguimos ter acesso a todas as ligações familiares vindas já de há muitos séculos atrás.
Adorei a forma como Carina Rissi consegue manter uma relação apaixonada e "quente" (porque de cada vez que Ian e Sofia estavam juntos aquilo quase que pegava fogo), de uma forma tão natural e simples que mesmo as cenas mais "hot" conseguem colocar-nos um sorriso nos lábios, pela forma doce e suave com que Ian trata Sofia e vice-versa. É notório que um não passa sem o outro e este amor nascido de um acontecimento tão fantástico como viajar no tempo, com certeza ainda nos terá muito a contar.
Mais uma faceta que simplesmente adoro em Carina Rissi: O seu humor sarcástico. Adoro! Ri-me a bom rir com certas "figuras" que só mesmo Sofia conseguiria fazer e com a maneira como Sofia não tinha qualquer filtro oral no que dizia respeito a responder à letra a quem a atacasse ou aos que amava.
Apesar de termos uma Sofia mais insegura e incerta neste segundo volume da série "Perdida", adorei ver como ela conseguiu amadurecer e tornar-se na mulher que Ian queria, ou seja, ser ela mesma.
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela TopSeller em troca de uma opinião sincera)
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