29/10/2014

Opinião "A Primeira Regra dos Feiticeiros - Parte II" de Terry Goodkind

Richard e Kahlan têm uma missão: encontrar as caixas de Orden e frustrar os planos de Darken Rahl, cuja sede de vingança tem conduzido os seus mundos ao infortúnio e ao mais profundo dos abismos: se o malévolo governante conseguir o que deseja, a vida, tal como é conhecida, extinguir-se-á.
Mas o caminho que conduz à verdade, pavimentado com alianças inesperadas, segredos indescritíveis, traição e dor, não é certamente fácil… Em tempos sombrios, o seeker e a Madre Confessora serão obrigados a lutar contra os seus próprios sentimentos, contra aquilo que julgam conhecer e contra a sua própria natureza por forma a garantirem o futuro da humanidade.

*Pode Conter Spoilers*

Quero agradecer novamente à Porto Editora por me ter disponibilizado este segundo volume de uma Saga fantástica.

Se tinha gostado do primeiro, embora tenha admitido que me levou algum tempo a terminar, este segundo é simplesmente fenomenal. E olhem que não estou a exagerar! 
No primeiro temos apenas um vislumbre do que Richard, Kahlan e Zedd são capazes de fazer e de enfrentar comparado com o que nos é apresentado nesta segunda parte.
Um Richard mais forte, mais decidido e mais esperto. A cada dia que passa revela mais o Dom que tem e, embora sofra horrores nas mãos de quase toda a gente, é de facto um Seeker como nunca houve memória. Pobre rapaz. Houve alturas em que desejei mesmo que ele morresse para que o sofrimento acabasse. Isso porque as descrições feitas pelo autor são extremamente vívidas e pormenorizadas. Mais uma vez a tradução feita neste volume foi muito boa e sem nenhum reparo a fazer.
Quanto a Kahlan e Zedd, bem... sinceramente, não gosto assim muito da Madre Confessora. No entanto, admito que neste livro talvez por ela não ter tido tanto "tempo de antena" e quando teve se tenha mostrado uma mulher que sabe realmente amar os demais, passei a nutrir um maior respeito por ela e pelo fardo com que ela nasceu. É dona de um poder muito maior do que aquele que nos é apresentado no primeiro volume. Zedd continua igual a si próprio. Comilão, poderoso, sábio e alguém que embora disfarce, não faz outra coisa senão sofrer pelo seu melhor amigo, Richard.
A introdução de Brophy (o lobo) e Scarlet (o dragão vermelho) só fez com a historia se tornasse ainda melhor (adorooooo lobos e dragões).
Podia estar aqui o dia todo a falar no que se passou ao longo de 422 páginas recheadas de acção, magia, aventura e sofrimento, mas também amor, amizade e fidelidade, mas seriam palavras vãs porque não conseguiria transmitir-vos a qualidade do livro a 100%, por isso recomendo-vos vivamente que o leiam, sem mais demoras!


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