Zarek é o mais perigoso de todos os Predadores da Noite. Exilado no Alasca durante séculos, desprezado pela deusa que o criou e temido pela sua própria espécie, foi condenado à morte por Ártemis na sua última missão. A sua única hipótese de salvação vem do líder dos Predadores da Noite, Acheron, que convoca a justiça da ninfa Astrid; mas, em toda a história do mundo, Astrid nunca considerou ninguém inocente... Dizem que mesmo o homem mais amaldiçoado pode ser perdoado, mas conseguirá Zarek convencer Astrid de que, por trás de uma besta feroz, se esconde um ser humano que deseja amar e ser amado?
*Pode Conter Spoilers*
Se antes já tinha a ligeira impressão de que ia tornar-me mais uma fã acérrima desta saga, agora tenho a absoluta certeza disso. E porquê? Acho que a maioria de vocês já leu estes volumes e percebem o porquê. Para já a começar pela capa: Linda! Adoro os tons que são utilizados e ao contrário de muitos, este "modelo" que aparece na capa assemelha-se muito com a personagem principal deste quarto volume da saga "Predadores da Noite".
Nos livros anteriores ficamos com uma imagem (na maioria das vezes vezes errónea) de Zarek. Um Predador da Noite que não deixa que ninguém se aproxime e que tão pouco se aproxima de alguém, seja amigo ou não. Um Predador da Noite que entre tantos que existem, sempre foi rejeitado pelos seus e pelos outros todos. Condição que se verifica desde o seu nascimento. Acho que se eu tivesse sofrido o que ele sofreu, seria uma criatura muito, mas muito pior que ele. Embora ele diga que tem o coração empedernido (ou que não tem coração), acho que lá no fundo ele sempre o teve, mas está tão ferido e tão partido que é mais fácil ser-se odiado e ser-se mau. Ninguém sem coração conseguiria criar as peças esculpidas que ele criava.
Acheron foi o único, até aparecer a Ninfa da Justiça Astrid, que acreditou que Zarek era mais do que o louco Predador assassino que todos achavam que ele era. Talvez por ter sofrido tanto ou mais do que ele, há onze mil anos atrás. (Estou mesmo muito, muito ansiosa por chegar ao livro do Acheron).
De salientar que o meu "ódio" pela deusa Artémis aprofundou-se com este livro. É que a criatura é mesmo de perder completamente a cabeça de tão egoísta, egocêntrica e arrogante.
Por sua vez, fui apresentada a uma personagem completa e absolutamente *deliciosa*. Quem é? Quem é?
É a "nossa" pequena e poderosa Simi . Absolutamente irresistível! Adoro-a! Principalmente quando ela diz a fazer beicinho:
"Akri, posso comer a deusa cabra de cabelo vermelho?"
Demais!! Quero mais dessa pequena diabinha que o Acheron tanto adora.
Quanto a Zarek, bem, era de esperar que alguém lhe desse a volta ao *miolo* e entrasse naquela carapaça dura e intransponível. Ninguém melhor que uma Ninfa, right? Gostei imenso da Astrid e acho que eles os dois foram mesmo "talhados" um para o outro... Dos que li até agora desta saga, este foi o que gostei mais, com certeza. Até porque os pormenores sobre o sofrimento de Zarek ao longo da sua existência, as emoções dele, as batalhas interiores que ele travava são de uma "realidade" que muitas vezes me fez mesmo ficar com a lágrima no canto do olho e pensava: "Meu Deus... é muito sofrimento para uma pessoa só".
Zarek é, neste momento, um dos meus predadores preferidos!
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