Seis guerreiros vampiros, amantes perigosos e irmãos de sangue vêm até si neste livro verdadeiramente poderoso. Nas sombras da noite da cidade de Caldwell, em Nova Iorque, trava-se uma guerra territorial entre vampiros e seus caçadores. Ali existe um bando secreto de irmãos sem igual – seis guerreiros vampiros, defensores da sua raça. Mas nenhum deseja mais a morte dos seus inimigos que Wrath, o chefe da Irmandade da Adaga Negra.
Único vampiro de puro-sangue que resta no mundo, Wrath tem contas a ajustar com os matadores que lhe levaram os pais, séculos atrás. Mas quando um dos seus mais estimados combatentes é assassinado – deixando órfã uma filha meio-sangue desconhecedora da sua herança e do seu destino – Wrath tem de tratar do acolhimento da bela fêmea no mundo dos não-mortos.
Transformada por uma inquietude no seu corpo que não conhecia, Beth Randall não tem defesas contra o homem perigosamente excitante que vem visitá-la durante a noite, com os olhos encobertos. As suas histórias de irmandade e sangue assustam-na. Mas o seu toque acende uma fonte crescente que ameaça consumir ambos.
Acho que este foi um dos primeiros livros que li (se não o primeiro) em que acabei e tive logo de vir escrever a opinião.
Tenho de admitir que quando comecei a ler este livro, tinha as expectativas um bocado altas. Toda a gente tinha lido, toda a gente tinha adorado e eu a meio do livro e cá para mim: "Mas é disto que toda a gente fala?" Parecia-me mais uma saga sobre mais uma Irmandade de vampiros contra mais alguma raça também sobrenatural.
No momento em que a personagem que me estava a chamar mais a atenção morreu? Deixou-me com muita pena, porque acredito que Darius seria uma personagem muito agradável de conhecer mais a fundo. Do mesmo modo que quando comecei a ver o que se passava entre Beth e Wrath pensei que seria mais um casal "feito nas estrelas". Ele, super hiper mega sensual e atraente que faz com que espasmos de prazer explodam no corpo aconteçam e ela, uma personagem de carácter forte e vincado, não fosse ela filha de Darius, o Princeps da Irmandade, mas que não lhe consegue resistir. Obviamente!
Contudo, estava enganada. Até meio do livro, foi-me muito complicado de ser agarrada, admito, mas aos poucos fui ficando cada vez mais com as personagens na cabeça. Wrath, Vichious, Phury, Zsadist, Rhage, Butch e a própria Beth, filha de Darius, são todas personagens muito complexas e cheias de surpresas. Qual a que mais gostei? Adorei o Wrath, pela sua força, pelo seu poder, pela sua aura de "Quem manda aqui sou eu, mas sou muito fofo" (Sim... ele é mesmo muito fofo quando quer. Bendita Beth). No entanto, e apesar de este primeiro volume ser dedicado ao Rei da Irmandade, gostei imenso do Rhage. Até pode ser que venha a mudar de ideias, mas pronto, gostei dele. Achei imensa "piada" ou adorei o facto de Ward ter ido ao pormenor nas cerimónias, tanto da parte da Irmandade como da parte dos Minguantes. Adorei e acabei por sofrer com Beth pelo que acontece na sua cerimónia de acasalamento. Wrath é de facto um sofredor, até no seu momento mais feliz.
A partir de uma certa altura comecei a vibrar com toda a relação Wrath/Beth, Wrath/Irmandade e Beth/Irmandade/Wrath. A forma como todos a aceitam como sua Rainha e o facto de Beth aceitar a sua transição e com isso aceitar a sua nova família e acolhê-los com tanto carinho e tanto afecto, no final levou-me as lágrimas aos olhos, talvez por saber que embora tenha acabado bem, muito ainda vão sofrer. A personagem que mais detestei? O Senhor X e Billy Riddle... duas criaturas do piorio.
Uma saga que decerto não vou descansar enquanto não terminar. Se as minhas expectativas sairam logradas? De maneira alguma! Em certas partes até foram superadas!
Recomendo!
(4,5*****)
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