Tegan, que não é alheio à perda, conhece a dor de Elise. Sabe o que é a fúria, mas quando mata os inimigos só há gelo nas suas veias. É perfeito no seu autodomínio até que Elise lhe pede ajuda para a sua guerra pessoal. Forja-se entre eles uma aliança - um vínculo que os unirá pelo sangue - e os mergulhará numa tempestade de perigo, de desejo e das mais sombrias paixões do coração.
Como podem ler na sinopse, este "Despertar da Meia Noite" dá-nos a conhecer Tegan e Elise.
Já tínhamos tido a oportunidade de conhecer Elise no volume anterior "Beijo Carmesim", no qual Elise, víuva de Quentin, um vampiro dos Refúgios, perde também o filho Camden para o veneno Carmesim.
Já li o primeiro, li também o segundo (óbvio) mas este foi o que gostei mais dos três. Prendeu-me desde a primeira página e enquanto não o acabei não descansei. Embora tenha gostado imenso de Lucan/Gabrielle, Dante/Tess, não consegui deixar de sentir algo especial por este casal. Ele por ser alguém tão misterioso e tem aquela aura de "Bad Boy" que convenhamos, atrai qualquer uma. Aquele tipo de homem que afasta toda a gente apenas com um olhar e que depois se se tiver a coragem necessária, consegue-se descobrir um homem terno e dedicado.
Elise por sua vez, é uma Companheira de Raça sem companheiro e sem filho que resolve, por si só, vingar a morte de Camden. Devo admitir que estava de pé atrás com ela e Tegan, uma vez que no livro anterior ela era idolatrada por Chase, seu cunhado e agora um dos guerreiros da ordem, e nunca sequer lhe fez menção a que pudesse apaixonar-se ou entregar-se novamente. No entanto, no decorrer da história, cada vez mais sou convencida de que Elise e Tegan estavam mesmo destinados a ficarem juntos. Ela é a metade que o completa depois de ele ter sofrido tanto há centenas de anos com a perda de Sorcha, a sua amada, e Tegan é a metade que completa Elise de uma maneira que acho que nem Quentin conseguia quando estavam unidos. Devo dizer, que para o que li sobre o que o Chase sentia por Elise, ele aceitou demasiadamente bem que ela tenha escolhido Tegan em vez dele que cuidou dela os cinco anos em que ela esteve viúva. Acho que esperava uma reacção mais passional do que a que ele teve. De salientar, que gosto imenso da personagem Chase (Harvard para os amigos) e que gostaria que ele encontrasse uma Companheira de Raça à altura.
Neste há menos sexo do que nos outros, o que acho saudável e refrescante, pois convenhamos que se fosse igual em todos seria uma monotonia. Há muita emoção, muito erotismo e muito empenho em que se faça o que é certo e não o que a paixão nos diz. Tegan luta por muito tempo resistir ao apelo de Elise, mas o amor falou mais alto e o que tem de ser, tem muita força.
É uma história em que Marek, irmão mais velho de Lucan e Renegado, tem mais protagonismo, uma vez que nos outros dois volumes ele era apenas mencionado e não sabíamos como ele se tinha convertido num Renegado e numa pessoa tão vil e traiçoeiro. Ficamos a saber qual o grande plano dele, embora ache que não deveria ter-lhe acontecido o que aconteceu, pelo menos tão cedo!
Estou ansiosa por saber como Rio, o guerreiro ferido no volume anterior e traído pela sua Companheira de Raça, vai reagir e sair do estado de fúria e de descontrole em que se encontra, embora Tess (companheira de Dante) o esteja a ajudar imenso a superar as feridas.
Mais uma personagem que me chamou a atenção: Andreas! No principio achei-o um pouco suspeito, por fazer parte de um Refúgio, mas depois... fiquei com ele na mente... Espero que também ele, que teve um fraquinho por Elise, encontre alguém à altura!
De resto, é uma leitura viciante. Li este volume muito mais rápido que os outros e espero que isso seja um um presságio do que está por vir.
Recomendo!
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