Disponível na Presença
Ao longo da minha vida como leitora posso dizer que já li imensos romances, muitos mesmo. Uns bons, outros menos bons, uns lamechas demais, outros terríveis e outros que me marcaram.
Em que categoria enquadro este primeiro livro de Sebastian Cole? Boa pergunta. Consigo enquadrá-lo em duas, se calhar mais, mas duas chegam. Sim, leram bem, em duas. Na categoria dos bons romances não lamechas demais e na categoria dos romances que me marcaram por algum motivo.
Passo a explicar:
Para já, recordar que este livro foi comparado ao "Diário da Nossa Paixão". Logo aí aguçou-me a curiosidade e a vontade de o ler, e rapidamente.
Sempre gostei do tipo de romance que Nicholas Sparks escreve, falo nele porque é uma das referências na apresentação deste livro. Gosto de romances que nos enchem o coração e nos fazem derramar algumas lágrimas, não muitas porque senão já não é romântico e sim dramático. Nem tanto, nem tão pouco, sempre ouvi dizer. Lembro-me que um dos romances que mais me fez chorar foi, precisamente "As palavras que nunca te direi" de NS., e nunca mais me saiu da mente.
Agora que o acabei de ler realmente tem muitas semelhanças com o referido romance.
A história é contada por Noah, já com 80 anos e numa cama de hospital. Conta a história atribulada entre ele e a sua alma-gémea, Robin. Aquela que ele dizia que o fazia sentir-se vivo como ninguém só quando olhava para ele e que lhe fazia sentir borboletas no estômago que não o deixava sequer alimentar-se como deve ser.
Noah é o homem pelo qual qualquer mulher espera. Gentil, meigo, atencioso e romântico. Tem mais dinheiro do que o que consegue gastar e é judeu. Os pais são pessoas rígidas e querem à força toda que ele se case com uma mulher da mesma categoria dele e judia.
No entanto, é por Robin que ele está irremediavelmente apaixonado. Robin, por sua vez, é uma mulher bonita, de cabelo vermelho e coração bondoso. No entanto, algo se passa com ela porque a certa altura, parece deixar de o amar com a intensidade que sentia no princípio quando se conheceram, fazendo com que, depois de muitos desgostos e também de muita felicidade a dois, fiquem separados por mais de 13 anos.
A certa altura, comecei a achar Noah um pouco permissivo demais e comecei também a "odiar" Robin um pouco, porque ela tinha o poder de o manipular e de fazer com que Noah sofresse como um pobre diabo. Mas lá está, no coração ninguém manda e Noah permitiu-se sofrer por causa do que ela lhe fazia constantemente. Nunca deixou de a amar com todas as suas forças e mesmo comprometido com uma amiga de infância Sarah, ele não conseguiu tirar Robin do pensamento e do coração. Prova de que o amor verdadeiro é mesmo eterno.
O final, foi deveras comovente. Não estava nada à espera de um final assim e foi o que me fez derramar algumas lágrimas. As tais lágrimas obrigatórias num bom romance.
Podia, mais uma vez, ficar aqui o dia todo a falar-vos no livro e na história que ele encerra, mas estaria a estragar-vos a leitura e não é essa a minha intenção e sim a de vos instigar a ler esse livro delicioso.
Preparem-se para serem testemunhas de um amor forte, verdadeiro e eterno. Um amor que nem o tempo conseguiu destruir.
Recomendo, obviamente!
Sem comentários:
Enviar um comentário
O seu comentário é valioso!
Obrigada pela visita e volte sempre!