Com o precioso apoio da Editorial Presença que disponibilizou um exemplar desse grande livro ao Sinfonia dos Livros, aqui ficam todas as informações e respectiva review.
Mathew Quick
Título Original: The Silver Linings Playbook
Tradução: António Infante e Miguel Romeira
Páginas: 288
Colecção: Grandes Narrativas Nº 538
ISBN: 978-972-23-4955-0
Data de
Publicação: 10 Janeiro 2013
FILME ESTREOU EM PORTUGAL A 10 DE
JANEIRO 2013
O livro que inspirou o filme premiado no
Festival
Internacional de Cinema de Toronto
Sinopse
Pat
Peoples está de regresso ao mundo da normalidade da vida familiar em casa de
seus pais após ter permanecido numa instituição psiquiátrica devido a um
traumatismo grave. Da memória deste fervoroso adepto dos Eagles de Philadelphia
desapareceu uma participação do clube no Super Bowl e a demolição do antigo estádio.
Ninguém, lá em casa, lhe fala de Nikki, a sua mulher, e até o seu novo
terapeuta parece incitá-lo ao adultério. Tudo assume um aspecto cada vez mais
estranho. Como a pouco e pouco se vai
revelando, anos da sua vida tinham-se pura e simplesmente apagado. Apesar
disso, Pat não se deixa desviar daquela que acredita ser a missão de auto-aperfeiçoamento. Guia para Um Final Feliz é uma narrativa vibrante e
intensa que nos oferece uma visão refrescante sobre sentimentos de perda,
depressão e amor. É também um magnífico romance de estreia que foi adaptado ao
cinema.
Opinião p/ Vera Neves
Quando vi o anuncio do filme baseado nesse livro, pensei que seria apenas mais um. Achei piada ao nome, pelo menos a tradução para português.
Por onde começar de modo a que não estrague a leitura a quem ainda vai ler o livro? Bem, lá terá de ser pelo início, certo?
Ora bem, tudo começa numa Instituição Psiquiátrica, um lugar ruim, como Pat Peoples (o protagonista, ou, um dos protagonistas)lhe chama.
Quem é Pat Peoples? É extremamente complicado responder-se a essa pergunta, mas, depois de ler e de me ter afeiçoado a essa personagem, estou em crer que Pat é um fervoroso adepto dos Eagles (uma equipa de futebol americano), alguém que em um curto espaço de tempo, sofreu um rude golpe, em parte também por culpa própria, por não ter sido a pessoa que deveria ter sido para quem mais amava, a sua Nikki. E quem é a Nikki? É a mulher que Pat ama e espera ansiosamente, ignorando o facto de que, se calhar, o tempo de separação que ele tanto anseia que acabe, provavelmente, já terminou sem que ele se apercebesse, pelo menos conscientemente.
Pat é capaz de ser uma das pessoas mais positivas e tementes a Deus que já conheci e com ele, também Tiffany, a irmã da esposa do melhor amigo de Pat, sofreu imenso ao ter perdido o seu marido a quem ela tanto amava.
Era de prever que algo se iria passar entre Pat e Tiffany, talvez por estarem os dois extremamente magoados física e psicologicamente, ou, simplesmente, porque quem tem amigos está sempre bem acompanhado.
Pat tem a sua paixão por Nikki, pelos Eagles, por Deus, e sente uma frustração tremenda por ler obras (que ele sabe que a Nikki já leu e que gosta) em que os finais não sejam felizes. Pat Peoples representa toda a energia positiva, toda a esperança e toda a confiança que faz falta ao mundo de hoje em dia. Pat luta com todas as suas forças por mudar o final do seu filme. Torna-se um homem melhor, um homem simpático, generoso, enérgico e determinado. Mas acima de tudo torna-se num homem com sentimentos ternos, apesar de toda a sua perturbação mental que o leva a fazer coisas e a ter certas reacções violentas e extremas, tem sensibilidade e sabe chorar, algo que a maioria dos homens não faz.
De salientar que Tiffany, através de acções pouco honestas, leva a que Pat encerre o capítulo "Nikki" e que tente, realmente, ter um final feliz para o seu filme que é a sua vida.
Esse livro é, seguramente, uma lição de vida e de esperança para quem já a perdeu por alguma razão e é um apelo a toda a gente de que se não corrermos atrás do nosso final feliz, ele decerto não acontecerá, porque todas as nossas acções nos levam a um determinado momento, feliz ou não.
Por onde começar de modo a que não estrague a leitura a quem ainda vai ler o livro? Bem, lá terá de ser pelo início, certo?
Ora bem, tudo começa numa Instituição Psiquiátrica, um lugar ruim, como Pat Peoples (o protagonista, ou, um dos protagonistas)lhe chama.
Quem é Pat Peoples? É extremamente complicado responder-se a essa pergunta, mas, depois de ler e de me ter afeiçoado a essa personagem, estou em crer que Pat é um fervoroso adepto dos Eagles (uma equipa de futebol americano), alguém que em um curto espaço de tempo, sofreu um rude golpe, em parte também por culpa própria, por não ter sido a pessoa que deveria ter sido para quem mais amava, a sua Nikki. E quem é a Nikki? É a mulher que Pat ama e espera ansiosamente, ignorando o facto de que, se calhar, o tempo de separação que ele tanto anseia que acabe, provavelmente, já terminou sem que ele se apercebesse, pelo menos conscientemente.
Pat é capaz de ser uma das pessoas mais positivas e tementes a Deus que já conheci e com ele, também Tiffany, a irmã da esposa do melhor amigo de Pat, sofreu imenso ao ter perdido o seu marido a quem ela tanto amava.
Era de prever que algo se iria passar entre Pat e Tiffany, talvez por estarem os dois extremamente magoados física e psicologicamente, ou, simplesmente, porque quem tem amigos está sempre bem acompanhado.
Pat tem a sua paixão por Nikki, pelos Eagles, por Deus, e sente uma frustração tremenda por ler obras (que ele sabe que a Nikki já leu e que gosta) em que os finais não sejam felizes. Pat Peoples representa toda a energia positiva, toda a esperança e toda a confiança que faz falta ao mundo de hoje em dia. Pat luta com todas as suas forças por mudar o final do seu filme. Torna-se um homem melhor, um homem simpático, generoso, enérgico e determinado. Mas acima de tudo torna-se num homem com sentimentos ternos, apesar de toda a sua perturbação mental que o leva a fazer coisas e a ter certas reacções violentas e extremas, tem sensibilidade e sabe chorar, algo que a maioria dos homens não faz.
De salientar que Tiffany, através de acções pouco honestas, leva a que Pat encerre o capítulo "Nikki" e que tente, realmente, ter um final feliz para o seu filme que é a sua vida.
Esse livro é, seguramente, uma lição de vida e de esperança para quem já a perdeu por alguma razão e é um apelo a toda a gente de que se não corrermos atrás do nosso final feliz, ele decerto não acontecerá, porque todas as nossas acções nos levam a um determinado momento, feliz ou não.
Matthew
Quick
Nasceu em
1973. Formou-se em Escrita Criativa no Goddard College e foi professor de
língua inglesa. Além de Guia para Um Final Feliz (2008), é autor de três
romances juvenis. A sua obra recebeu já diversos louvores e prémios – incluindo
uma menção honrosa do prémio PEN/Hemingway –, tem sido traduzida para diversas
línguas, com excelentes referências nos media. A Weinstein Company e David O.
Russell adaptaram Guia para Um Final Feliz ao cinema, com a participação
de Robert de Niro, Bradley Cooper e Jennifer Lawrence. O autor vive no
Massachusetts com a mulher, a escritora Alicia Bessette.
O LIVRO: Direitos
vendidos para a Rússia, Reino Unido, Taiwan, Itália, Estados Unidos da América,
China, Brasil, Hungria, Espanha, Turquia, Portugal, Japão e Eslováquia.
GÉNERO:
Ficção e
Literatura.
PÚBLICO-ALVO:
Público em geral.
O FILME:
Comédia independente Guia
Para Um Final Feliz, de David O. Russell (com estreia marcada para Portugal
a 10 de Janeiro) tem dez nomeações para os Broadcast Film Critics Association
(BFCA), que representam mais de 270 críticos de media televisivos, online
e radiofónicos dos EUA.
O
filme estreou em Portugal a 10 de Janeiro 2013.
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