25/12/2017

Opinião | A Salvo Comigo | K.L. Slater

Há treze anos, alguém destruiu a vida dela.
Agora, a vingança está ao seu alcance?
Anna é uma rapariga solitária que procura o equilíbrio na sua vida apoiando-se nas rotinas diárias. Não gosta de se aproximar das outras pessoas, pois conhece demasiado bem os danos que elas podem causar.
Até que, um dia, testemunha um acidente e reconhece a culpada: é Carla, a mulher que arruinou a sua vida no passado. Esta é a sua oportunidade de vingança. O primeiro passo é aproximar-se de Liam, o homem ferido no acidente, para poder seguir de perto a investigação policial.
Quando Carla também se aproxima de Liam, Anna percebe quais são as reais intenções de Carla: manipulá-lo? Mas ela não deixará que isso aconteça e tudo fará para proteger Liam e desmascarar esta impostora.
À medida que a obsessão de Anna por Carla se intensifica, outros segredos vão sendo revelados, mostrando que o perigo, afinal, pode vir de onde menos se espera.

Quando li a sinopse deste livro, imediatamente pensei que iria ficar agarrada a este livro. Mas, a verdade é que, apesar de ter gostado da história em si e da forma como a autora escreveu a mesma, senti-me um pouco perdida e confusa com algumas situações que ocorreram.
Anna é uma pessoa atormentada pelo passado. Até então, Anna tem conseguido viver a sua vida sem grandes tumultos. No entanto, a partir do momento em que Anna assiste a um acidente, todas as recordações que ela manteve guardadas voltaram para a atormentar mais uma vez. Para além disso, uma das pessoas envolvidas no acidente poderá ser a mesma que levou a que Anna vivesse atormentada pelo seu passado.
Assim e com o objectivo de se aproximar da respectiva pessoa e tentar descobrir mais alguma coisa, Anna aproxima-se de Liam, o envolvido no acidente a que assistiu. À medida que passa mais tempo com Liam, Anna vai tentando descobrir tudo o que seja possível acerca de Carla e a razão para tudo o que se passou há treze anos atrás.
A verdade é que, até certo ponto, parecia que estava tudo a seguir um determinado guião. Mas a verdade é que o leitor acaba por ficar algo baralhado e sem saber ao certo quem tem a razão do seu lado e quem está a viver de aparências. Será que Anna está certa acerca das suas intuições? Ou será que o seu julgamento está a ser alterado por razões pessoais que não deveriam interferir nesse aspecto?
Como já referi anteriormente, chegou a uma altura da história em que me senti um pouco perdida com os pontos de vista das diferentes personagens e com a narrativa em si. Mas acredito que tenha sido essa a intenção da autora.
No entanto, é de salientar a simplicidade da linguagem que a autora utilizou e a forma como não há segmentos ou personagens desnecessários na história.

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