12/11/2013

Porto Editora - Dois livros emblemáticos de Francisco José Viegas

A Porto Editora publica, no dia 15 de novembro, as novas edições de As Duas Águas do Mar e Um Céu Demasiado Azul, dois romances empolgantes de Francisco José Viegas que já estão publicados também no Brasil, na Alemanha e em França.

Em As Duas Águas do Mar, o autor confronta, numa narrativa emocionante, os tortuosos caminhos da paixão e da inveja que envolvem dois casos de homicídio em tudo semelhantes, mas ocorridos em lugares distantes.

AS DUAS ÁGUAS DO MAR
Duas mortes ocorrem simultaneamente em lugares junto ao mar – uma em São Miguel, nos Açores; outra em Finisterra, num promontório do litoral galego. O que a princípio parece ser um conjunto de coincidências infelizes acaba por ser um enredo que uma investigação policial sui generis desmonta como uma história de vingança e ressentimento.
Em As Duas Águas do Mar, Francisco José Viegas constrói uma narrativa emocionante, em que nos confrontamos com os caminhos da paixão, da melancolia e da morte. 
Os investigadores Jaime Ramos e Filipe Castanheira tentam encontrar respostas para solucionar dois casos semelhantes e atrozes: os assassinatos de Rui Pedro Martim da Luz e de Rita Calado Gomes. Um crime motivado por inveja e amizade; outro, em nome do amor e da doença da paixão, sempre cruel e desconcertante. Depois de uma busca que leva a investigação pelas estradas da Galiza e pelas falésias abandonadas dos Açores, tudo termina como uma cerimônia de redenção em nome de todos os amores prometidos e de todas as vidas por cumprir.
 

Primeiras páginas: aqui




No romance Um Céu Demasiado Azul, o conhecido investigador Jaime Ramos, ajudado pelo açoriano Filipe Castanheira, vão enveredar pelos obscuros caminhos da sociedade portuguesa dos anos 90, caracterizada pelo novo-riquismo e hipocrisia, numa investigação que passa ainda pelo México e por Cuba. 

UM CÉU DEMASIADO AZUL

Em Um Céu Demasiado Azul, Jaime Ramos, o protagonista dos livros de Francisco José Viegas, investiga a morte e João Alves Lopes, ex-militante de um partido de esquerda em Portugal que envereda por uma carreira bem-sucedida no mundo da publicidade, e cujo corpo é encontrado no próprio carro. A investigação, realizada com a colaboração de Filipe Castanheira, aponta para Amélia Lobo Correia, uma stripper que vai de cidade em cidade, uma estudante de filosofia que não conseguiu concluir o curso. A investigação (que arrasta Jaime Ramos até Cuba e ao México) mergulha no passado e reconstitui uma história de amores não correspondidos, traições, solidão, vontades interrompidas e sonhos desfeitos. Porém, por detrás deste crime e dessa mulher, cruzam-se os destinos que arrastam consigo a memória de paixões nunca resolvidas nem consumadas num Portugal medíocre, novo-rico e hipócrita. É uma história de coincidências e de azar, que leva Ramos e Castanheira a procurar não o autor de um homicídio, mas os sinais do desaparecimento, do abandono, da mentira, da vingança e da solidão.


Primeiras páginas: aqui

O AUTOR
Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor,
é responsável pela revista Ler e foi também diretor da revista Grande
Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. De junho de 2011 a outubro
de 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura do XIX
Governo Constitucional. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi
autor de vários programas na rádio e televisão.
Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e
o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por
um Rio, Crime em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas
do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime
Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de
Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005), O
Mar em Casablanca e O Colecionador de Erva.
Os seus livros estão publicados na Itália, Alemanha, Brasil, França e
República Checa.

IMPRENSA
Contam-se pelos dedos (de uma mão?) os anti-heróis da ficção
portuguesa que perduram, ganhando substância na memória dos
leitores. Um desses anti-heróis é Jaime Ramos, personagem criado
por Francisco José Viegas.
Visão

Viegas reinventa um género (o policial), e, acima de tudo, faz uma
notável biografia de Portugal.
Expresso

Construído com a precisão rigorosa dos melhores ourives do género,
revela a extraordinária paleta de um grande escritor.
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