13/11/2013

Bizâncio - Novidades de Novembro de 2013

Título: Os Anjos Morrem das Nossas Feridas
Autor: Yasmina Khadra
Colecção: Montanha Magica, 59
ISBN: 978-972-53-0538-6 
Págs.: 336

Romance
«Magnífico! Simplesmente.»
Le Figaro

Dizia chamar-se Turambo, o nome da sua miserável terra na Argélia, onde nascera nos anos de 1920. Tinha uma candura desarmante e um gancho esquerdo imbatível. Frequentou o mundo dos ocidentais, conheceu a glória, o dinheiro, o frenesim dos ringues de boxe, e todavia nenhum troféu movia mais a sua alma do que o olhar de uma mulher. De Nora a Louise, de Aïda a Irène, procurava um sentido para a sua vida. Mas num mundo onde a cupidez e o êxito reinam como senhores absolutos, o amor corre por vezes grandes riscos.
Através de uma extraordinária evocação da Argélia de entre guerras, Yasmina Khadra apresenta, mais do que uma educação sentimental, o percurso obstinado de ascensão e queda de um jovem prodígio, adorado pelas multidões, fiel aos seus princípios, e que apenas queria ser senhor do seu destino.

Título: O Cerco de Leninegrado
Autor(es):Jones, Michael
Pág.: 368
ISBN: 978-972-53-0537

Ano: 2013


O cerco de Leninegrado foi a tentativa de Hitler de erradicar pela fome a população de uma cidade inteira. Martirizados pela fome, pelos rigores do frio, os habitantes da cidade testemunharam os actos mais vis de miséria humana e os mais nobres actos de solidariedade. Quando em 1944 foi posto fim ao cerco de 900 dias, mais de um milhão de pessoas tinha morrido e os sobreviventes ficariam para sempre marcados pelas suas provações. Só a partir dos anos 90 do século XX, quando o império soviético se desmoronou, muitas destas verdades foram reveladas, e, só recentemente, muitos dos diários, poemas e pinturas feitos durante o cerco foram disponibilizados para consulta pública nos museus e arquivos de São Petersburgo. 
Michael Jones teve acesso a este espólio, falou com sobreviventes e traz-nos um relato de viva voz da extrema crueldade e da suprema bondade que se revelam quando a vida de todos os dias mergulha no mais absoluto horror. 

«Este livro distingue-se pelo retrato da vida quotidiana em circunstâncias extremas. Escrito com fluência, a experiência de sofrimento ímpar que atingiu Leninegrado, em particular nos anos de 1941-42, é-nos revelada com rigor.» 
BBC History



Título: Filhos do Auroque
Autor(es):Caetano, Paulo

        Ginja, Catarina
Pág.: 192
ISBN: 978-972-53-0536
Ano: 2013

No início, eram feras. Bestas possantes, de cornos afiados e uma força assustadora. A sua figura foi gravada, pelo homem pré-histórico, até, nas rochas do Vale do Côa. Nesses tempos, muitos acreditavam que a sua força descomunal só podia ter uma origem divina. Eram adorados e temidos, mas quando transformados em comida matavam a fome a todo o clã, por várias luas. Quando o homem descobriu a agricultura e começou a construir povoados, novos animais começaram a fazer parte da paisagem modificada. O temível auroque esteve entre as primeiras espécies a serem domesticadas – e deu origem aos bovinos que hoje conhecemos. As raças autóctones que ainda sobrevivem nas planícies e montanhas portuguesas são testemunhos vivos de uma herança natural e rural única. O regresso do grande auroque pode estar para breve, graças a um ambicioso e controverso projecto científico europeu. E, quando isso suceder, um dos contributos genéticos mais importantes será de uma das nossas raças autóctones. 


É esse mundo que nos é desvendado neste livro de Paulo Caetano – um autor que se tem dedicado às temáticas ligadas ao mundo rural e à conservação da natureza. Esta obra conta, ainda, com a participação de Catarina Ginja, uma investigadora que está a desenvolver os seus estudos de pós-doutoramento com uma bolsa Marie Curie, e é amplamente ilustrada pelas fotografias de Joaquim Pedro Ferreira


Título: A Diplomacia Pura - REEDIÇÃO
Pág.: 192
ISBN: 978-972-53-0278
Ano: 2005


«A vasta obra diplomática e historiográfica de José Calvet de Magalhães estava até aqui dispersa por várias editoras, com diversos volumes já esgotados ou fora do mercado. A publicação agora das suas Obras vem permitir o acesso fácil, em edições cuidadas, a um autor que, com o espírito liberal e humanista, ensina a arte da diplomacia, analisa os caminhos da aventura europeia e nos fala da «vida real» de Eça de Queiroz, Antero de Quental ou Almeida Garrett. As Obras de José Calvet de Magalhães, cobrindo todos os domínios essenciais da nossa acção externa, são de leitura obrigatória para entender Portugal no Mundo.» 
Álvaro de Vasconcelos, 
Director do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais 

«Espero que A Diplomacia Pura venha a ser leitura básica e obrigatória em todas as instituições em que a natureza, os usos e as modalidades da diplomacia são matérias de ensino. Têm surgido, (…) muitos poucos bons livros sobre este assunto (…). (…) Entretanto, deixe-me felicitá-lo pela elaboração desta útil obra (…).» 
George Kennan 
Director da School of Historical Studies, Institute for Advance Study, 
Universidade de Princeton, New Jersey


Título: Manual Diplomático - Direito Diplomático, Prática Diplomática - REEDIÇÃO
Pág.: 304
ISBN: 978-972-53-0107
Ano: 2005



«A vasta obra diplomática e historiográfica de José Calvet de Magalhães estava até aqui dispersa por várias editoras, com diversos volumes já esgotados ou fora do mercado. A publicação das suas Obras vem permitir o acesso fácil, em edições cuidadas, a um autor que, com o mesmo rigor e espírito liberal e humanista, ensina a arte da diplomacia, analisa os caminhos da aventura europeia e nos fala da «vida real» de Eça de Queiroz, Antero ou Almeida Garrett. As Obras de José Calvet de Magalhães, cobrindo todos os domínios essenciais da nossa acção externa, são de leitura obrigatória para entender Portugal no Mundo.» 
Álvaro Vasconcelos, Director do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais. 
«As exigências da leccionação nos cursos de formação e de aperfeiçoamento profissional relacionadas com o exercício da profissão, estão na origem da preparação do presente Manual Diplomático. A falta de textos adequados cobrindo toda a matéria a leccionar tornou imperiosa a elaboração de um manual como o que agora se publica e que, de acordo com a sua principal finalidade, possui naturalmente um carácter didáctico e prático. O manual é constituído por duas partes distintas: uma dedicada ao direito diplomático, ou seja, ao conjunto de normas internacionais que regem o exercício da profissão diplomática; e outra, tratando da prática diplomática, abrangendo os vários processos em que se traduz normalmente esse exercício, como sejam os instrumentos de comunicação e a documentação diplomática oficial e ainda o cerimonial ou protocolo oficial.» 
José Calvet de Magalhães.


Título: António Ferro - A Vertigem da Palavra: Retórica, Política e Propaganda no Estado Novo
Pág.: 432
ISBN: 978-972-23-0534
Ano: 2013



António Ferro era um homem singular. Escritor, jornalista, adquiriu notoriedade com o seu livro sobre a viagem em torno das ditaduras europeias nos anos 20 do século XX. Soube convencer Salazar de que o povo precisava de espectáculo, mostrou-lhe que tinha um programa e objectivos para a promoção do regime e foi nomeado director do organismo que se encarregaria das actividades de propaganda do Estado Novo. Durante quinze anos fez do país um «teatro» e foi o seu encenador: organizou exposições, criou prémios artísticos e literários, financiou filmes e documentários, criou uma companhia de bailado, um teatro do povo, um Museu de Arte Popular. O turismo teve com ele uma inusitada relevância através, entre outros, dos incentivos à qualidade de hotéis e restaurantes e do programa de Pousadas. 
Nada lhe escapou, dir-se-ia. Mas, quando a Segunda Guerra Mundial terminou, percebeu-se que o país pouco mudara. É desta contradição que este livro trata, sem esquecer as convicções de António Ferro e a importância que sempre deu à palavra.


Título: Diário de Uma (ainda) Solteira
Autor(es):Taylor, Alison
Pág.: 288
ISBN: 978-972-53-0535
Ano: 2013



As raparigas solteiras são hoje em dia mais espertas, mais fortes e mais engraçadas, e Alison Taylor é a sábia voz desta nova geração que anda à procura «do tal» mas que não quer fazer uma lobotomia de personalidade pelo caminho. Cobrindo doze meses na vida de uma esperançada (mas não desesperada) romântica, Diário de Uma (Ainda) Solteira revela-nos o que acontece antes de um encontro, durante um encontro e quando não há encontro algum. Deambulando pelos festivais de música, e por várias capitais europeias, acompanhamos esta «doente de amor» cheia de estilo – e os seus amigos – na demanda por divertimento, romance e por alguém que possa amar. Diário de Uma (Ainda) Solteira calará fundo a uma geração de mulheres modernas, educadas e ambiciosas que nem querem acreditar que há tão poucos homens adequados, solteiros e heterossexuais, o que não as impede de procurar e ter esperança, ter esperança e procurar… 
(Ainda) Solteira deveria ser um Estado Civil.




Título: O Continente Perdido
Autor(es):Hewitt, Gavin
Pág.: 336
ISBN: 978-972-53-0533
Ano: 2013



«Das planícies áridas de Espanha, ergue-se o aeroporto de Ciudad Real, feito de vidro e aço escovado, a brilhar à luz do sol. Vangloria-se de ter uma das pistas de maior comprimento da Europa. O seu terminal, amplo e arejado, foi concebido para acolher 5 milhões de passageiros por ano. Custou quase mil milhões de euros. Mas não se vêem aviões. É um elefante branco, financiado com o dinheiro dos contribuintes. Existem outros aeroportos «fantasma». Por todo o país, há projectos semiacabados: o legado de políticos que utilizaram os fundos públicos para satisfazer a sua ambição.» 

O Continente Perdido conta-nos a história de um sonho falhado, uma visão nobre que se tornou perigosa e que conduziu a Europa à mais grave crise que enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial: uma crise para a qual estava totalmente impreparada. Um dos pilares do sonho europeu, surgido no pós-guerra, era a criação de uma moeda única, e com ela surgiu o dinheiro fácil, seduzindo alguns países que se lançaram numa voracidade despesista. Após a crise financeira dos Estados Unidos, a Europa foi inevitavelmente atingida e deparou-se com uma crise da dívida pública que põe em causa todo o projecto europeu. 

O Continente Perdido está repleto de casos patéticos, que cruzam os bastidores dos centros de decisão política com as histórias de cidadãos comuns, dando um retrato ímpar da mudança dramática da História a que assistimos nos nossos dias. Inclui, ainda, entrevistas com funcionários europeus de topo, dentro e fora do sistema, e relatos dramáticos de algumas das cimeiras europeias. Um livro claro e de leitura apaixonante, de um dos mais conceituados, e bem relacionados, jornalistas dos nossos dias, que nos explica com invulgar simplicidade como chegámos aqui e para onde caminhamos.

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