O primeiro considerava-se o «favorito dos deuses», o segundo abriu as portas a uma época de terror, o terceiro fez da depravação a sua marca, o quarto morreu envenenado e o quinto ficou conhecido por ter ateado um dos maiores incêndios da história. Eis as glórias e tragédias dos imperadores da primeira dinastia do Império Romano, cuja lenda atravessou os séculos.
Envolta em exageros e falsidades, a família que transformou para sempre os destinos da Roma imperial é o tema de Dinastia: Ascensão e Queda da Casa de César, o novo livro de Tom Holland, um dos historiadores mais prestigiados do Reino Unido e autor de várias obras sobre a antiguidade clássica, como Fogo Persa, Rubicão ou Milénio.
Recém-editado pela Vogais, Dinastia retrata a ascensão e queda da Casa de César. São mais de 500 páginas de leitura compulsiva, num relato empolgante que já mereceu o aplauso da crítica e da academia. «Uma maravilhosa narrativa que deve ser lida por todos os que se interessam por história, política e natureza humana», defendeu Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, no jornal Mail on Sunday. «Um relato magistral desse primeiro e perverso século do Império Romano», louvou Adam Nicolson no Sunday Times. «Absolutamente vertiginoso», escreveu Tim Stanley no History Today.
A Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura aqui.
O retrato da família que transformou o Império Romano para sempre
Augusto | Tibério | Calígula | Cláudio | Nero
Primeiro governada por reis, Roma tornar-se-ia uma república. Mas no fim, após conquistar o mundo, a república desmoronou-se. Roma afogou-se em sangue. As guerras civis foram tão terríveis, que o povo romano acolheu de bom grado o governo de um autocrata que lhes poderia dar a paz. «Augusto», o seu novo senhor, intitulava-se «O Divino Favorito».
O fantástico esplendor da dinastia fundada por Augusto nunca esmoreceu. Nenhuma outra família se compara em fascínio com a sua galeria de personagens: Tibério, o grande general que acabou os seus dias como um recluso amargurado, célebre pelas suas perversões; Calígula, o mestre da crueldade e humilhação; Agripina, a mãe de Nero, cujas manobras levaram o filho ao poder, e que acabaria por morrer por ordem dele; Nero, que pontapeou a mulher grávida até à morte, que se casou com um eunuco, e que ergueu um palácio de prazer no centro dos escombros de uma Roma destruída pelo fogo.
Tom Holland é autor de Rubicão, O Triunfo e a Tragédia da República Romana (ed. Aletheia, 2008), que ganhou o prémio Hessell-Tiltman for History e fez parte da shortlist do prémio Samuel Johnson. Persian Fire, a sua história das guerras Greco-Pérsicas, ganhou o Prémio Anglo-Hellenic League’s Runciman em 2006.
Já adaptou obras de Homero, Heródoto, Tucídides e Virgílio para a BBC. Em 2007, foi o vencedor do prémio Classical Association, atribuído ao «indivíduo que mais fez pela promoção do estudo da língua, literatura e civilização das antigas Grécia e Roma». É apresentador do programaMaking History na BBC Radio 4.
Saiba mais sobre o autor em: www.tom-holland.org
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