Mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo leram o diário que a jovem Anne Frank escreveu enquanto viveu na clandestinidade num sótão de Amesterdão com a família e outras quatro pessoas, durante a Segunda Guerra Mundial, até serem descobertas pelos nazis e enviadas para um campo de concentração.
Apesar das inúmeras obras que se dedicaram à história de Anne, até à data ninguém tinha conseguido explicar de modo convincente como é que essas oito pessoas conseguiram sobreviver sem serem detetadas durante mais de dois anos, e quem ou o que finalmente conduziu os nazis à sua porta.
Com uma dedicação esmerada, o ex-agente do FBI, Vincent Pankoke, e uma equipa de incansáveis investigadores estudaram com afinco dezenas de milhares de documentos, muitos dos quais inéditos, e entrevistaram inúmeros descendentes de pessoas que mantiveram uma relação direta com os Frank.
Rosemary Sullivan apresenta-nos os investigadores, explica o comportamento tanto dos cativos como dos seus captores e esboça o perfil de um grupo de suspeitos. Em paralelo, recria com uma extraordinária vividez a Amesterdão da guerra: um lugar no qual, por muito rico, culto ou cuidadoso que se fosse, nunca se sabia em quem se podia confiar.
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