Lorde Alaric Wilde é um famoso escritor e explorador inglês, venerado pelas suas perigosas aventuras e elegante aparência. Após alguns anos no estrangeiro, regressa a casa. Só que Alaric não fazia ideia da sua celebridade até o seu navio atracar em Londres e ser recebido por uma multidão de senhoras desejosas de ver ao vivo o autor da famosa peça A Paixão de Wilde.
Para fugir a todo o reboliço, Alaric refugia-se no castelo do pai. Lá, conhece a bonita e espirituosa menina Willa, que tem inúmeros pretendentes, mas não tem interesse por nenhum, e muito menos por um cuja vida privada é partilhada com o país inteiro. Alaric adora desafios e, até conhecer Willa, nunca se tinha apaixonado.
Conseguirá um homem que não aceita perder uma batalha conquistar uma mulher com um espírito indomável?
Este é o tipíco livro de época que nos faz sentir bem. Tem passagens absolutamente hilariantes e outras carregadas de paixão e ternura. Quem não saiba como realmente as mulheres viviam naquela época, fica cheia de vontade de ter nascido outrora.
Gostei particularmente deste livro, porque desde o início, de quando Alaric conhece Willa, que não esconde que sente algo por ela.
Ele é um famoso escritor sempre de viagem e ausente de Inglaterra há já muitos anos, e com quem as mulheres todas sonham todos os dias, fechadas nos seus quartos, munidas de uma espécie de poster dele que penduram nas paredes dos seus quartos e, de preferência, de frente para a cama... se é que me entendem :p
Não é que ele queira esse tipo de atenção, até porque, como bem sabemos, quando se conta um conto acrescenta-se sempre um ponto e, sendo tantas as mulheres que sonham com ele e falam dele, na altura em que ele regressa ao seu país, quase que já não se sente o mesmo homem que era quando saiu.
Ela, pragmática como sempre, rejeita todos e quaisquer pretendentes. Inteligente, divertida e sagaz, não se quer acomodar com alguém que não a desafie. Com alguém que não teste a sua inteligência e humor mordaz. Basicamente é uma mulher inteligente demais para o seu bem estar e da sociedade. Não quer, nem por sombras, acomodar-se com uma cara bonita mas com o cérebro vazio.
Contra a sua vontade, conhece Alaric e, desde aí nunca mais teve sossego. Onde quer que ela estivesse dava de caras com ele e com a sua irritante arrogância, ou pelo menos ela pensava que seria arrogância, aquele ar zombeteiro e audaz que ele lhe lançava sempre que estavam no mesmo espaço.
A meu ver, acho que Willa esteve muito bem em querer driblar a inteligência e intenções de Alaric o mais que conseguiu, mas....... ninguém é de ferro e, quer-me parecer que a nossa Willa só precisava de um escritor arrogante na vida dela.
Um romance delicioso, cheio de altos e baixos, aventuras, desencontros e mal entendidos. Adorei a forma como ele conseguiu, aos poucos e poucos conquistar um lugar no coração de Willa, nem que para tal tivesse de usar como trunfo o seu "amor" e empatia pelos animas aos quais Willa não conseguia virar a cara, oferecendo-nos as mais deliciosas cenas de carinho por uma pequena doninha ;)
Aconselho!
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