14/09/2015

Opinião "Ligeiramente Casados" de Mary Balogh

Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas. Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano. E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o "casamento de conveniência" de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente...

A Minha Opinião
3***
Foi o primeiro livro que li desta autora tão conhecida entre nós leitoras ávidas por romances de época. Sendo uma autora assim tão conhecida admito que tinha as expectactivas lá no alto, no entanto, ao terminar de ler este livro senti que lhe faltava algo. Não é que não tenha gostado da história em si, isso gostei e até esperava que ao longo do livro as coisas fossem “aquecendo” e houvesse alguma coisa que me fizesse suspirar ou até mesmo suster a respiração de expectativa. Estava enganada. As personagens tinham tudo e mais alguma coisa para serem mais emotivas, mais intensas e mais apaixonadas. Todos os acontecimentos, desde a morte do irmão de Eve até ao final tinham tudo para serem mais preenchidas e com mais essência. A única cena que me agradou na realidade foi a quando Aidan tomou as rédeas da situação no tribunal, a favor de Eve e dos orfãos que ela amava e cuidava há já um ano. Seria de esperar que quando ambos se apercebessem daquela chama que existia entre eles, as coisas se tornassem mais quentes e apaixonantes, mas não. Acho que a autora teve cuidado a mais para não enveredar por uma história mais erótica do que romântica. Convenhamos que um pouco de picante e ousadia faz sempre falta a um romance de época. Aliás, é obrigatório haver cenas mais “hot” entre as personagens principais (quer-me parecer que estou mal habituada). 
Em suma, gostei da história e daquilo que ela poderia ter sido se a autora tivesse sido mais ousada e mais “caliente” nas suas descrições. Se tivesse havido um vislumbre maior daquela chama que todos nós sabíamos que mais cedo ou mais tarde haveria de aparecer entre Eve e Aidan. Foi, a meu ver, um amor casto demais e sossegado demais. Era preciso mais fogo e mais acção entre eles os dois, nem que fossem brigas acesas que ajudassem a intensificar a relação entre eles. Espero que o próximo seja mais “forte” a nível de personagens e interacções, apesar de ter de admitir que gostei muito do Aidan a partir de uma dada altura em que ele mostrou realmente de que material era feito.

Vera Neves

6 comentários:

  1. Tadinha, tão mal habituada :P Não te esqueças do Top Ten Tuesday, é já amanhã! Eu já programei! beijinho*

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    Respostas
    1. looool... já te tinha dito...
      Espero que os seguintes sejam melhores...
      Xiiii pois é :p Tenho d ver isso, mas a publicar tem de ser mais ao final do dia

      *jokitas

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    2. Eu nem digo nada, já que neste volume a minha recomendação saiu ao lado (primeira vez? nem sei) :P

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    3. lol.. sim.. foi a primeira vez que foi ao poste :p

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    4. Não foi bem ao poste, hey! Deste 3*
      Ao poste seriam umas duas estrelas... e raramente as dás!

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    5. Prontos... foi à barra ;p

      Para eu dar duas estrelas é preciso ser muito mau... pelo menos para mim..

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