04/05/2020

Opinião | Bem Te Quero, Mal Me Queres | Penelope Ward | TopSeller


Bestseller do New York Times, do USA Today e do Wall Street Journal

Partilhar a casa com um homem atraente é um sonho tornado realidade, certo? Mas não quando ele é o único amor da tua vida… e te odeia!

Quando a minha avó morreu, herdei a sua bonita casa de férias em Rhode Island. Mas havia uma condição: teria de a partilhar com o Justin, o meu melhor amigo de infância. O mesmo rapaz a quem despedacei o coração quando éramos ainda adolescentes assustados.

Tinha esperanças de que o reencontro fosse acabar com os nossos desentendimentos, mas estava enganada! O Justin tinha-se tornado um homem bonito, talentoso e… com muita raiva reprimida. Tudo por minha culpa. Obrigados a partilhar o mesmo espaço depois de tantos anos de separação, as discussões tornaram-se intensas e fogosas.

Para piorar ainda mais as coisas, ele trouxe a namorada para casa e faz questão de a exibir… alto e bom som! Sei que ele quer vingar-se de mim, mas acredito que o rapaz que amei ainda se esconde atrás daquele sorriso.

E a verdade? É que agora que não o posso ter na minha vida, desejo-o cada vez mais…

Romance tenso e sensual sobre uma relação à base de desencontros. Envolvente, cativante e com um final surpreendente.

Já sabia que este livro ia ser uma leitura viciante, muito embora nunca tivesse lido nada dela. Fiquei a saber que é uma das melhores amigas da nossa já tão conhecida Vi Keeland, e, inclusive, co-autora com a mesma, de vários livros, os quais ainda não foram publicados em Portugal, mas alguns dos quais já tive o prazer de ler na sua língua mãe.

Neste livro temos Justin e Amelia. Ela, uma jovem que regressa à sua casa de infância onde passava todos os verões com a avó, e ele, um rapaz que se tornou o melhor amigo dela nos verões e que nunca soube mostrar e dizer a Amelia que a amava mais que tudo.

Ora, por conta disso, Amelia desaparece da vida de Justin quando ele mais precisava dela, devido às suas inseguranças, à forma como ele sempre a tratava como apenas uma amiga e por não querer estragar a amizade que tinham só porque o amava. Por isso, decide fugir e ir viver definitivamente com o pai, sendo que durante muitos anos não teve qualquer contacto com o seu grande amigo e amor.

Quis o destino, ou a avó de Amelia, que na hora da sua morte, eles ficassem os dois como proprietários da casa onde se conheceram e onde passaram grande parte da vida. Acho que a velhota tinha lá as suas ideias e com toda a razão.

A partir da altura que se reecontram, ele cheio de raiva reprimida por ela ter desaparecido da vida dele, e ela cheia de expectativa e receio de reencontrar o grande amor da sua vida. 
Desde essa altura em que se voltam a ver, os dias são repletos de respostas tortas, tentativas da parte dela de pedir perdão pelo que fez, e muita, muita tensão acumulada ao longo de vários anos.
Será preciso, de parte a parte, muita paciência, muita compreensão e algumas conversas para limpar todos os mal entendidos que, tanto ele como ela, provocaram há muitos anos atrás e actualmente.
Quanto mais dias passam juntos mais ela se convence de que cometeu um enorme erro quando fugiu da forma como fugiu e, mais uma vez o destino, coloca-os numa posição em que ela vai depender muito da amizade que ele lhe é capaz de destinar e ele do amor que ela ainda sente por ele.

Adorei a forma como Penelope Ward cria uma história tão intensa mas que tem tanto de seriedade como tem de humor. Até porque é impossível não nos desmancharmos a rir perante muitas das conversas entre eles os dois e algumas situações que não seria mais do que constrangedoras se não tivessem sido tão bem elaboradas e descritas.

Parece-me ser o livro ideal para passar umas boas horas fora deste mundo e completamente alheados ao que realmente se passa na vida real.

Sem comentários:

Enviar um comentário

O seu comentário é valioso!
Obrigada pela visita e volte sempre!