SINOPSE
Marina, de 17 anos, leva uma vida monótona e confortável, centrada no objectivo de ter boas notas para entrar na universidade.
Findas as férias de verão, tem início um novo ano lectivo que se revela repleto de novidades, entre elas Lucas. A misteriosa figura do aluno desperta-lhe a atenção, apesar da aura obscura que o rodeia. Mais tarde, Joshua junta-se à turma e um turbilhão de sentimentos contraditórios assola Marina, deixando-a confusa e sem saber que caminho seguir. E se fizer a escolha errada?
Em simultâneo, o cosmos da rapariga fica completamente virado do avesso com uma série de inexplicáveis acidentes, que parecem querer colocar um ponto final na sua existência. Afinal, o que se estará a passar? A resposta será uma revelação inesperada, que dará a conhecer ao mundo os Perdidos.
Este é o primeiro volume da trilogia Perdidos, uma série na qual coração e razão entram em conflito. Nem sempre o que gostaríamos de ter é o melhor para nós. Mas e se o que nos dizem não ser bom para nós, é exactamente aquilo de que precisamos? Viver implica correr riscos, demasiado grandes às vezes.
A minha opinião (*alerta de spoilers*)
Este era um livro, sobre o qual eu tinha imensa curiosidade. Por ser de uma autora portuguesa, o que por si só já tem muito valor, e por abordar um tema diferente dos actuais. Nem tudo gira à volta de vampiros e lobisomens, apesar de gostar do tema.
A história baseia-se numa jovem residente em Alcácer do Sal,chamada Marina, que, até uma certa altura tem como foco central, ser uma boa aluna, ir o mais longe possível, como ela diz na sua apresentação à turma, quando se inicia o ano lectivo. Tem uma melhor amiga e uma inimiga. (Na escola, quem não tem inimigos?).
Marina vê-se envolvida em vários acidentes mortais e de todas a vezes a sua vida é salva miraculosamente. Só ela sabe quem a salvou. Lucas é um novo aluno, ao que parece repetente. Mas com mau feitio e arrogante. Marina, aos poucos vai conseguindo quebrar a parede que ele moldou à sua volta e descobre que ele é um Perdido e contra tudo e contra todos apaixona-se por ele e ele por ela. No final, será o amor deles que os salvará.
A história está muito bem pensada e o facto de a autora aproveitar todos os locais mais conhecidos da sua terra, abona bastante em favor do decorrer da trama. Permite também aos leitores, conhecer mais um cantinho de Portugal.
Alguns pontos que não funcionaram comigo, neste livro:
Ponto 1 - Acho que para uma rapariga que nunca se tinha apaixonado, e que era da maneira que era, responsável e com os pés assentes na terra, ela deixa-se levar muito rapidamente pelo "não-encanto" de Lucas.Tudo bem que ele é o típico "bad-boy" pelo qual todas as raparigas se sentem atraídas, no entanto, acho que deveria ter sido ela a dar-lhe luta e não o contrário. Lembrou-me demasiado a Bella Swan da Saga Twilight que mal pôs a vista em cima do Edward passou-se da cabeça.
Ponto 2 - Tal como disse acima, acho que todo o relacionamento deles evoluí depressa demais. Tipo, num dia ele nem olha para ela e no outro já estão abraçados e tal. E, também, a maneira como Ana, a melhor amiga dela a trata, é um pouco fora do normal. Nenhuma melhor amiga trata a outra de "bebé"... talvez trate por "linda", "querida", "mana"...
Ponto 3 - Acho que a relação entre ela e Joshua, a recém chegado aluno americano, é um pouco idílica e ao mesmo tempo estranha. Ela gosta de Lucas, mas ao mesmo tempo tem comportamentos algo duvidosos com o amigo, o qual ela sabe que está apaixonado por ela. A cena dos dois a tomarem banho juntos na banheira dele, foi um pouco puxada demais... ninguém hoje em dia faz isso. Não é que não tenha gostado da cena, mas acho que foi uma cena forçada demais para dois jovens atraentes. Na vida real ela teria sentido muito mais estando com as costas encostadas a ele. (Desculpa essa parte Rute).
Ponto 4 - Acho que a relação entre Marina e a mãe é um pouco fraca. Tirando as partes em que aconteceram os acidentes com a filha, e as idas da mãe à escola, acho que a mãe é uma pessoa tão distante como o próprio pai de Marina.
Pontos que favorecem a história:
Ponto 1 - A história. Muito bem pensada. Utilizar um Ser obscuro como um demónio e ainda por cima Perdido, foi genial.
Ponto 2 - Os locais onde se passa tudo. Tem de se dar mais valor aos lugares lindos que existem em Portugal. E o sitio onde Marina vive, parece-me ser um sítio mesmo catita. A autora ter utilizado a sua própria terra, tendo por isso conhecimentos mais profundos do sítio, faz com que os leitores tenham vontade de lá ir e percorrer os mesmos caminhos que as personagens do livro percorreram. Pelo menos a mim despertou essa vontade.
Ponto 3 - A escrita, embora um pouco detalhada demais, é uma escrita leve e fácil de ler. Levei mais tempo do que o normal para ler esse livro por causa do tamanho da letra, que é um pouco pequeno demais, ou mais pequeno do que o habitual.
Ponto 4 - Ter introduzido informações sobre outros livros do tema, como a Saga Hush Hush, a Saga Twilight. Sendo sagas que praticamente toda a gente já leu e na sua maioria apreciaram, leva a que os leitores tenham mais curiosidade para ver se as coisas correm como nesses livros.
Ponto 5 - A simplicidade das palavras e a maneira como Marina lida com tudo o que lhe está a acontecer na vida dela e que lhe vira a cabeça do avesso. Apesar disso, não deixa de lutar pela pessoa que ama e se preciso for, morrerá por esse amor.
Com certeza, outros leitores poderão não ter reparado nesses pontos que referi, mas tenho de admitir que são mais os pontos positivos do que os negativos. Até metade do livro, admito que me custou um pouco a ler, não desenvolvia e quando desenvolvia parecia que era desenquadrado. Mas no final, não descansei enquanto não acabei.
Parabéns Rute! Aguardo com ansiedade pelo 2º volume da Saga "Perdidos"
Este era um livro, sobre o qual eu tinha imensa curiosidade. Por ser de uma autora portuguesa, o que por si só já tem muito valor, e por abordar um tema diferente dos actuais. Nem tudo gira à volta de vampiros e lobisomens, apesar de gostar do tema.
A história baseia-se numa jovem residente em Alcácer do Sal,chamada Marina, que, até uma certa altura tem como foco central, ser uma boa aluna, ir o mais longe possível, como ela diz na sua apresentação à turma, quando se inicia o ano lectivo. Tem uma melhor amiga e uma inimiga. (Na escola, quem não tem inimigos?).
Marina vê-se envolvida em vários acidentes mortais e de todas a vezes a sua vida é salva miraculosamente. Só ela sabe quem a salvou. Lucas é um novo aluno, ao que parece repetente. Mas com mau feitio e arrogante. Marina, aos poucos vai conseguindo quebrar a parede que ele moldou à sua volta e descobre que ele é um Perdido e contra tudo e contra todos apaixona-se por ele e ele por ela. No final, será o amor deles que os salvará.
A história está muito bem pensada e o facto de a autora aproveitar todos os locais mais conhecidos da sua terra, abona bastante em favor do decorrer da trama. Permite também aos leitores, conhecer mais um cantinho de Portugal.
Alguns pontos que não funcionaram comigo, neste livro:
Ponto 1 - Acho que para uma rapariga que nunca se tinha apaixonado, e que era da maneira que era, responsável e com os pés assentes na terra, ela deixa-se levar muito rapidamente pelo "não-encanto" de Lucas.Tudo bem que ele é o típico "bad-boy" pelo qual todas as raparigas se sentem atraídas, no entanto, acho que deveria ter sido ela a dar-lhe luta e não o contrário. Lembrou-me demasiado a Bella Swan da Saga Twilight que mal pôs a vista em cima do Edward passou-se da cabeça.
Ponto 2 - Tal como disse acima, acho que todo o relacionamento deles evoluí depressa demais. Tipo, num dia ele nem olha para ela e no outro já estão abraçados e tal. E, também, a maneira como Ana, a melhor amiga dela a trata, é um pouco fora do normal. Nenhuma melhor amiga trata a outra de "bebé"... talvez trate por "linda", "querida", "mana"...
Ponto 3 - Acho que a relação entre ela e Joshua, a recém chegado aluno americano, é um pouco idílica e ao mesmo tempo estranha. Ela gosta de Lucas, mas ao mesmo tempo tem comportamentos algo duvidosos com o amigo, o qual ela sabe que está apaixonado por ela. A cena dos dois a tomarem banho juntos na banheira dele, foi um pouco puxada demais... ninguém hoje em dia faz isso. Não é que não tenha gostado da cena, mas acho que foi uma cena forçada demais para dois jovens atraentes. Na vida real ela teria sentido muito mais estando com as costas encostadas a ele. (Desculpa essa parte Rute).
Ponto 4 - Acho que a relação entre Marina e a mãe é um pouco fraca. Tirando as partes em que aconteceram os acidentes com a filha, e as idas da mãe à escola, acho que a mãe é uma pessoa tão distante como o próprio pai de Marina.
Pontos que favorecem a história:
Ponto 1 - A história. Muito bem pensada. Utilizar um Ser obscuro como um demónio e ainda por cima Perdido, foi genial.
Ponto 2 - Os locais onde se passa tudo. Tem de se dar mais valor aos lugares lindos que existem em Portugal. E o sitio onde Marina vive, parece-me ser um sítio mesmo catita. A autora ter utilizado a sua própria terra, tendo por isso conhecimentos mais profundos do sítio, faz com que os leitores tenham vontade de lá ir e percorrer os mesmos caminhos que as personagens do livro percorreram. Pelo menos a mim despertou essa vontade.
Ponto 3 - A escrita, embora um pouco detalhada demais, é uma escrita leve e fácil de ler. Levei mais tempo do que o normal para ler esse livro por causa do tamanho da letra, que é um pouco pequeno demais, ou mais pequeno do que o habitual.
Ponto 4 - Ter introduzido informações sobre outros livros do tema, como a Saga Hush Hush, a Saga Twilight. Sendo sagas que praticamente toda a gente já leu e na sua maioria apreciaram, leva a que os leitores tenham mais curiosidade para ver se as coisas correm como nesses livros.
Ponto 5 - A simplicidade das palavras e a maneira como Marina lida com tudo o que lhe está a acontecer na vida dela e que lhe vira a cabeça do avesso. Apesar disso, não deixa de lutar pela pessoa que ama e se preciso for, morrerá por esse amor.
Com certeza, outros leitores poderão não ter reparado nesses pontos que referi, mas tenho de admitir que são mais os pontos positivos do que os negativos. Até metade do livro, admito que me custou um pouco a ler, não desenvolvia e quando desenvolvia parecia que era desenquadrado. Mas no final, não descansei enquanto não acabei.
Parabéns Rute! Aguardo com ansiedade pelo 2º volume da Saga "Perdidos"
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