14/08/2024

Opinião | Corte de Asas e Ruínas | Sarah J. Maas | Marcador

 
De regresso à Corte da Primavera, longe do seu verdadeiro amor, o Grande Senhor da Corte da Noite, Feyre está determinada a descobrir os planos de Tamlin e a recolher informações sobre o rei que ameaça destruir Prythian.

Para tal, é forçada a entrar num perigoso jogo de intrigas e mentiras. Um pequeno deslize poderá ser fatal para Feyre e para todos aqueles que ama.
Com a guerra prestes a começar, Feyre e Rhysand têm de decidir em quem podem confiar e procurar aliados nos lugares mais improváveis.
Neste emocionante terceiro livro da série Corte de Espinhos e Rosas, a terra tinge-se de vermelho enquanto os poderosos exércitos lutam pela única coisa que poderá destruí-los a todos.



Terceiro livro da saga “Corte de Espinhos e Rosas” e, de longe, o melhor dos três primeiros. Há quem divida a saga e coloque os primeiros três como se fosse uma trilogia e os restantes, como se fossem uma espécie de acrescentos à história.
Ora, como referi, para mim este foi o melhor dos três que li até agora! Tem emoção (como a autora já nos habituou), tem partes com  humor à mistura, tem acção e muita paixão envolvida. Não só falo da paixão entre Rhys e Feyre, bem patente em qualquer interacção dos dois, como também da paixão de todos uns pelos outros e pela Corte da Noite. 
Foi aquele que me fez o coração palpitar com algumas emoções que não podiam ficar reprimidas e aquele que me fez gostar um pouquinho mais da Feyre. Embora ela sempre sido uma mulher valente e destemida, acho que sempre andou muito na sombra de Tamlin e Lucien no primeiro livro, e de Rhys no segundo. Neste terceiro. apenas ela poderá quebrar as maldições que ambos os seus povos sofrem há bastnate tempo e poderá combater as forças maquiavélicas de Hybern. Se vai conseguir fazê-lo sozinha? Claro que não! Ninguém consegue ir muito longe se não estiver acompanhado de quem mais confia e quem mais ama. 
Maldições serão quebradas, corações ficarão partidos e irremediavelmente inconsoláveis, mas teremos sempre muita luta, muita convicção e muita entrega da parte dos nossos guerreiros.

Numa fase em que tudo o que é preciso é combater as enormes forças de Hybern, Feyre e Rhys terão de conseguir juntar todas as Cortes para poderem sequer pensar vencer e savar tanto o povo humano como o povo das fadas.
Não será tarefa fácil até porque dentro das próprias Cortes existem alianças e inimizades que servirão apenas para destabilizar e enfraquecer quem quer que se atravesse à frente do Rei de Hybern!
Vidas importantes serão perdidas quando todos se defrontarem naquela que será uma batalha épica e que, para além de sangrenta e violenta, também é libertadora. 
Em relação às personagens...
Quero muito ver mais de Cassian e Nestha... Também quero muito ver se afinal Lucien vai conseguir tomar o seu lugar no coração da sua “parceira” destinada.
Houve alturas em que me desapontei com algumas das minhas personagens preferidas. Amren foi uma delas. Acabei por perceber, depois de me sentir mesmo bastante frustrada, que ela não tinha outra forma de agir que não aquela. Cassian e Azriel já tinham conseguido um lugar especial nas minhas personagens preferidas e não decepcionaram. Nestha e Elaine acabaram por frustrar-me um bocado, até porque sempre tive Elaine como um bocadinho ingénua e inocente demais... Morrighan foi aquela que, neste livro, conseguiu destacar-se e obter toda a minha admiração e devoção, ainda mais do que o casal sensação, Rhys e Feyre. Quanto a Lucien, acabei por gostar mais dele nesta parte da história do que no primeiro livro em que ele era mais um tapete dos pés do Tamlin do que propriamente o filho de um Senhor de uma Corte poderosa












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