30/01/2020

Opinião | O Cliente | Vi Keeland | TopSeller

Gray tem apenas um objectivo para este negócio: derreter o meu coração até me ter de volta!

Era uma típica segunda-feira de trabalho e o meu patrão pediu-me para convencer um novo cliente a escolher a nossa firma de advogados. Como eu precisava de agradar aos sócios-gerentes, abri o meu melhor sorriso e fui conhecer este empresário todo-poderoso. Mas nada me tinha preparado para o que iria encontrar na sala de reuniões. Ao ver quem lá estava, derramei o café, deixei cair a papelada ao chão e quase perdi o equilíbrio. E essa foi a parte boa do meu dia! Porque este homem deslumbrante — que me olhava como se quisesse comer-me viva — era nada mais nada menos do que Gray Westbrook, o meu ex-namorado e potencial cliente.

Tentei assumir uma postura profissional, mas, no final da nossa reunião, ele aproximou-se de mim, com o olhar de desejo que me era tão familiar, e sussurrou-me ao ouvido com toda a sensualidade. Confiante e carismático, Gray já sabe o que quer, e julga que, ao forçar-me a trabalhar com ele, poderá voltar a entrar no meu coração depois de o ter partido.

Mas eu não lhe vou dar mais nenhuma oportunidade, muito menos agora que estou prestes a ser sua advogada…

Então, porque é que todo o meu corpo se acende quando ele me olha?

Cada vez mais gosto dos livros desta autora. Desde o primeiro livro até chegar a este foram muitas horas bem passadas, cheias de boas gargalhadas, momentos muito hot, sem chegar ao ridículo, muitos momentos de ternura entre as personagens e muita safadeza. 
Desta vez temos a história de Layla e Gray. Ela, uma advogada que trabalha numa das melhores e maiores firmas de Nova Iorque e ele, um investidor com estatuto de VIP, acabado de sair de uma condenação por fraude e corrupção. Pois foi essa condenação que fez que com eles os dois já se conhecessem quando se encontram na firma onde ela trabalha para uma reunião de negócios. Sendo um cliente VIP ela não teve como recusar ser a advogada que tratará dos negócios dele, aconselhando e organizando documentos para os quais ele não tem tempo.
Há alguns anos, Layla teve de cumprir um castigo judicial devido a um processo que correu mal para o lado dela, obrigando-a a fazer uma espécie de horas comunitárias durante uns meses como professora numa cadeia de alto gabarito.
Quis o destino que Gray e Layla vissem os seus caminhos cruzados nessa cadeia e, a partir da altura em que se conhecem, há imediatamente aquela química entre os dois. Química essa que não tardou muito a tornar-se em algo maior e mais intenso. No entanto, mal entendidos e desentendimentos levaram a que Layla tivesse um desgosto enorme em relação a Gray e desapareceu da vida dele. Não quis saber de explicações nem desculpas e o tempo foi passado. Até um belo dia, anos depois em que voltam a reencontrar-se e adivinhem? A atracção e até mesmo aquele sentimento forte e que lhe aquecia o coração continua presente e patente embora ela o negue o tanto quanto pode e até onde pode.
Gostei imenso do Gray. É daquele tipo de homem forte e intenso, com ar de mau mas que tem um coração de manteiga e é completamente apaixonado por Layla. Vai fazer de tudo o que estiver ao seu alcance para a reconquistar, limpar o seu passado perante ela. Para ser sincera, desta vez, gostei mesmo mais da personagem masculina pela sua generosidade, doçura e paixão. Soube perdoar a quem lhe armou uma cilada no passado que o atirou para a cadeia mas que também lhe deu o bem mais precioso que ele tem e que nem fazia ideia. 
Layla por sua vez, parece-me algo insegura e com uma forma de agir um tanto errática no que a Gray dizia respeito. Se por um lado não queria, por outro lado parecia que não o conseguia esquecer e passar sem o ver. Acho que sofria de alguma falta de auto estima. Mas era uma mulher muito inteligente e determinada na sua vida profissional e, até rever Gray, na sua vida pessoal também. No entanto, o coração quer o que o coração quer ... 

Recomendo e espero que esta série não se fique por aqui!!

"(...)Nós não terminamos. Estamos apenas a começar. Porque o que tínhamos era real, e o real não desaparece, não importa o quanto tu o queiras.(...)"

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