27/02/2015

Giveaway "Seven Nights In a Rogue's Bed" Anna Campbell - ENCERRADO

O Sinfonia dos Livros em parceria com a autora Anna Campbell, tem o prazer de vos trazer a oportunidade de ganharem este livro delicioso (em inglês)!


Para se poderem habilitar a receber este livro só têm de fazer o seguinte:

1) Ser seguidor do blog Sinfonia dos Livros

2) Clicarem "Gosto" na página do Facebook do Sinfonia dos Livros e da autora Anna Campbell.

3) Partilharem o passatempo no vosso Facebook e/ou blog e deixar o link de partilha.

4) Preencher correctamente o Formulário abaixo.

5) O passatempo decorre a partir de hoje até às 23h59 (horas continentais) do dia 26 de Fevereiro de 2015.

6) O vencedor será sorteado aleatoriamente, através do random.org, de entre aqueles que cumprirem com o estipulado, sendo o anúncio feito na página do facebook do Sinfonia dos Livros, para o email do/a vencedor/a e também no blog.

7) Cada pessoa só pode concorrer em seu nome uma (1) vez.

8) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal e ilhas do Arquipélago dos Açores e da Madeira.

9) O Sinfonia dos Livros não se responsabiliza por extravios.

26/02/2015

Opinião "Rendição" de Maya Banks

Josslyn já viveu um grande amor. Partilhou com Carson uma paixão intensa e perfeita, algo que, sabe, dificilmente voltará a acontecer. A sua morte destroçou-a e fechou-a para o mundo. Três anos depois, Joss está cansada da solidão e decide procurar a única coisa que Carson nunca pôde proporcionar-lhe: uma experiência sensual de total submissão. Ao inscrever-se em The House, um clube exclusivo onde as pessoas se entregam às suas fantasias mais hedonistas, está longe de imaginar que dará de caras com Dash Corbin - o homem que a apoiou nos melhores e piores momentos, o grande amigo de Carson.
Há anos que Dash sofre em silêncio, atormentado pela atração que sente por Joss, mulher do seu melhor amigo. Por não querer trair a memória de Carson, Dash reprimiu sempre os seus sentimentos - até ao dia em que encontra Joss em The House, o clube de que é secretamente membro. Desvairado de ciúmes, Dash decide que, se Joss quer ser dominada, será ele a fazê-lo… e vai finalmente mostrar-lhe quem manda

*Pode Conter Spoilers*

Confesso que estava com grandes expectativas em relação a este livro, muito por causa da autora, internacionalmente conhecida pelo seu trabalho. A maioria das pessoas que ouvem falar em Maya Banks associa logo à série dos Highlanders. Eu ainda não li a série toda por isso não me posso manifestar em relação a isso. Falarei, isso sim, desta faceta da escrita de Maya. A parte mais "tabu", (se bem que hoje em dia não se fala em mais nada a não ser nisso), do sexo. 
Dominação e Submissão.
Como disse, já é tema recorrente nas leituras actuais e são muitos/as as autoras que tentam escrever sobre isto sem sucesso. Querem saber o que achei da versão de Maya Banks? Vou-vos já dizer.

Este é o primeiro livro da Trilogia "Surrender" (espero sinceramente que os que vêm a seguir sejam melhores)
A trilogia abre com Joss e Dash. Amigos de longa data, unidos pela mesma dor da perda. Ela perdeu o marido Carson, e ele perdeu o melhor amigo. Para tentar minimizar a dor, Dash coloca-se à disposição de Joss em tudo o que ela precisa e durante três longos anos de luto, ele é o pilar e o suporte dela. A questão é que para ele, não era nenhum sacrifício. Para além de ter prometido ao melhor amigo que cuidaria de Joss caso algum dia alguma coisa lhe acontecesse, Dash nutria fortes sentimentos por ela desde o dia em que Carson a havia apresentado como namorada.

Até aqui tudo bem. Dash é um homem viril, atraente e muito carinhoso (demais até). Um homem que muitas procuram e nunca encontram. 
Joss é uma mulher bonita, inteligente, mas sofre imenso por ter perdido o marido e, acima de tudo porque apesar de ter casado com Carson e tê-lo amado mais que tudo na vida, guarda em si um lado mais "imoral" e obscuro que nunca foi satisfeito pelo marido. 
Ela quer ser completamente submissa a um homem e, por ironia do destino, descobre que Dash é um Dominador por natureza. Como eu pensei na altura: "Que conveniente". E de facto, assim se veio a revelar. Ele era apaixonado por ela e ela nutria um enorme carinho por ele, embora nunca tivesse sequer desconfiado que ele tinha sentimentos mais fortes por ela. 
O que me fez alguma confusão foi a maneira fácil como eles os dois se adaptaram tão bem a "substituir" Carson, Tudo bem que ele tinha morrido e já não voltaria, mas seria de esperar que houvesse estranheza em tudo o que estava a acontecer. Ela, apesar de algumas dúvidas, aceitou demasiadamente depressa que Dash, o melhor amigo do seu marido, tinha sentimentos por ela desde que a conhecia e que o próprio marido tinha noção disso. Quão estranho é isso? 
Para além disso, ele não é, nem de longe nem de perto, o típico Dominador. Trata-a com demasiado cuidado, e à excepção de ter utilizado um plug e um chicote, não se comporta com a rudeza, com  a autoridade inerente a um dominador. Por amá-la tanto quase a coloca (coloca mesmo) num pedestal e, basicamente, apesar de ser ela a submissa, é ela que detém todo o poder sobre ele.
No entanto, não estou a dizer que não gostei. Gostei imenso de como todas as personagens estão interligadas e como se dão todos tão bem, como são todos como uma família. Também gostei de como Dash  é sempre tão sincero com tudo o que faz e com tudo o que diz e adoro como ele é romântico a ponto de estar sempre a dizer e a mostrar que ela agora é dele e de mais ninguém e que nunca a vai deixar fugir. 
Gosto imenso da escrita da Maya Banks. Ela, nas cenas de BDSM e mesmo nas cenas de sexo "normal" consegue não ser "badalhoca" e não tornar algo que muita gente gosta de fazer em algo porco e imoral. Duas pessoas que se amam têm algumas "tendências" no sexo. Que ma há nisso? A maneira como ela descreve as cenas "hot" dão-nos imagens muito reais e acima de tudo, não há nada que seja impossível de realizar. Nada de posições mirabolantes, nada de linguagem vulgar e ofensiva. Embora tenha achado que durante o acto haja sempre muita conversa. Quem consegue ser coerente numa altura daquelas!? 
Resumindo, acho que para abertura de uma trilogia, este livro apenas nos aguça o apetite para os próximos, até porque fiquei muito curiosa com o novo sócio de Dash, Jensen, e em como ele vai conseguir deitar abaixo as defesas de Kylie (irmã de Carson e cunhada de Joss).

Recomendo!!

24/02/2015

Escangalhar a Cena 1x Por Semana #15 (by Vera)

Leram bem ... Cinco meses depois do ultimo Escangalhar, aqui estou outra vez para re (re)começar com esta rubrica novamente!
Vamos lá ver se é desta que veio para ficar! 
(Vou dar o meu melhor, embora esteja algo enferrujada)

O tema desta semana de regresso do Escangalhar foi-me sugerido pela minha querida amiga (e mana de coração) Vera C. do blogue vizinho Crónicas de Uma Leitora. (Obrigada pela ideia). 
E de que trataremos afinal? Ora bem, não é um tema que sirva para brincar a torto e a direito, pois acho que é algo que, dentro do mundo literário faz imensa falta. Falo como mãe e como criança que já fui (e que ainda tenho em mim... Não, não estou grávida).

Assim, o tema desta semana é: 

Falta de Divulgação de Livros Infantis

Mas porque raio é que hoje em dia só se publicam livros eróticos/porno, de auto-ajuda (ainda que estes sejam compreensíveis dada a condição actual dos estados de espírito do pessoal), de culinária (que é para fazer par com os anteriores referidos) e de esquemas corruptos na economia portuguesa e europeia?

Onde estão os livros infantis que fazem ou poderiam fazer as delícias dos nossos meninos e meninas? Como é que esperam cativar os mais pequenos a ler se a única coisa que sai para o mercado é única e exclusivamente direccionado aos adultos?

Acho muito mal. Das duas uma: 

1) Ou ando muito por fora do mundo literário e não tenho acesso a novidades de livros infantis de qualidade (o que não acho que seja o caso);

2) Ou então NÃO EXISTE, de facto, qualquer divulgação de livros para os mais pequenos, tirando na quadra de Natal, que aí isso não falta. Nessa quadra chega-se a extremos de publicidade de livros infantis, brinquedos, etc etc até à exaustão! Porque não pegar nessa divulgação excessiva da quadra Natalícia e prolongá-la durante o ano?! É só no Natal que as nossas crianças devem ler?

Nos blogues literários que costumo seguir, descobrir por acaso ou que me recomendam, a percentagem dos que dedicam uma publicação por semana a lançamentos e novidades para os mais pequeninos é quase nenhuma, ou até mesmo nula! Como vamos saber que existem mesmo livros de qualidade que podemos adquirir para os nossos filhos, sobrinhos, afilhados, etc? 
Não sabemos, ou então caímos no erro de comprar qualquer um livro cheio de brilhantes e sem nenhum conteúdo, que vemos na secção de livros de uma cadeia de hipermercados, sem sequer termos ouvido falar neles. E depois o que acontece quando os oferecemos às nossas crianças?
(Depois digam que eu não avisei)

Está na hora de divulgarmos mais e melhores livros infantis. 
Nem tudo deve andar em torno de um gajo que gosta de dar porrada na "namorada" (mas sobre isso eu não me manifesto... por enquanto). 

Colegas blogueiros (é assim que se diz?) apostem mais nas publicações para os mais pequeninos pois eles são o futuro.

Editoras, por favor, publiquem mais livros para os nossos miúdos! Afastem-nos o mais que puderem da internet, dos computadores, dos telemóveis, das "Casas dos Segredos" de agora e do futuro! Ajudem-nos a incentivar os pequeninos a gostarem de ler, porque é de pequenino que se torce o pepino!
Este apelo serve também para mim que não sou melhor do que ninguém! Fica a promessa de que publicarei e divulgarei o mais que puder livros direccionados às nossas crianças.

Tenho saudades de livros da Anita, dos Smurfs, da Heidi e do Marco, do Tintim, das Princesas e de Dragões. Onde estão eles? 
   

Já para não falar nas colecções Infanto/Juvenis como "Os Cinco", "Uma Aventura" para quem gosta de aventuras, "Arrepios" para quem é mais corajoso e gosta de um pouco de terror. Onde param os Clássicos Contos de Natal que qualquer criança pode ler? Onde param as histórias de encantar para as meninas? Onde estão os livros dedicados também aos meninos? É uma pena estarmos a perder uma parte importante do mundo literário por falta de divulgação, por distracção ou por puro descaso.

Tenho pena de não ter conseguido concluir a minha colecção dos livros da Anita e poder passá-la agora à minha filha, mas ainda não desisti!!

Vamos dedicar mais à Literatura Infantil, porque os nossos meninos merecem!

E vocês, leitores? O que acham?

23/02/2015

Opinião "Desejo Subtil" de Lisa Kleypas

Quatro jovens da sociedade elegante de Londres partilham um objectivo comum: usar os seus encantos femininos para arranjarem marido. E assim nasce um ousado esquema de sedução e conquista. A delicada aristocrata Annabelle Peyton, determinada a salvar a família da desgraça, decide usar a sua beleza e inteligência para seduzir um nobre endinheirado. Mas o admirador mais intrigante e persistente de Annabelle – o plebeu arrogante e ambicioso Simon Hunt – deixa bem claro que tenciona arruinar-lhe os planos, iniciando-a nos mais escandalosos prazeres da carne. 
Annabelle está decidida a resistir, mas a tarefa parece impossível perante uma sedução tão implacável… e o desejo descontrolado que desde logo a incendeia.
Por fim, numa noite escaldante de verão, Annabelle sucumbe aos beijos tentadores de Simon, descobrindo que, afinal, o amor é o jogo mais perigoso de todos.

*Pode Conter Spoilers*
Já tinha ouvido falar tanto em Lisa Kleypas e na sua série "À Flor da Pele" (Wallflowers), que as minhas expectativas estavam lá nos píncaros. A queda foi muito grande? Não, nem por isso, mas também não posso dizer que tenha ficado maravilhada. Já ouvi dizer que os seguintes livros da série são melhores, mas que estava à espera de ter ficado mais impressionada com o primeiro, tenho de admitir que estava.
Este primeiro volume, como muitas/os de vocês já devem saber, foca-se na apresentação das quatro encalhadas Annabelle, Lilian, Daisy e Eveline. Todas elas jovens, bonitas, inteligentes, mas.... ninguém as quer por algum motivo. Não são propriamente "material casadoiro". Como Annabelle é a mais velha e está já na sua última temporada para arranjar casamento, é nela que se foca este primeiro "capítulo" das aventuras e desventuras destas quatro jovens.
Porque razão não fiquei maravilhada com este livro? Apenas por uma razão que já vos digo, e espero não estar a "ofender" ninguém com o que vou dizer a seguir. 
Annabelle. Não gostei dela. Nem no principio, nem no fim e muito menos no meio. É uma jovem arrogante, snob e pretensiosa.Pode ser a mais bonita das mulheres, mas nem sempre o pacote encerra o melhor conteúdo. Pobre Simon que teve o mau gosto de se apaixonar por ela. Para além de ser pobre e a mãe ter de fazer "sacrifícios" para pagar as contas, tem sempre a ideia fixa de que tem de se casar com um nobre porque os restantes humanos que não são parte integrante da nobreza não são sequer uma hipótese para ela. É muito fina, a miúda. E mimada. Não gostei dela e durante alguns dias guardei-lhe algum rancor pela maneira fria e rude com que ela tratava Simon. Pensei que seria uma birra minha não gostar dela, principalmente pela maneira cordial com que ela tratava as outras "encalhadas". De uma maneira doce e educada. Já com o Simon ela era cruel e achava-se superior a ele por ser uma nobre (ainda que falida) e ele não, apesar de ele ser podre de rico e extremamente atraente. Até pensei que ela mudaria quando aceitou o pedido de Simon, e que o amor conseguiria arrancar-lhe da cabeça aquela mania da superioridade. No entanto, enganei-me e desiludi-me imenso, porque depois de casada ela passou de snob e arrogante, a miúda mimada que nasceu com o rabo virado para a Lua por ter conseguido fisgar um naco como Simon Hunt. Começou logo com exigências de "Nova Rica" que pode, quer e manda. (Grrrrrrrrrr.... que grande "pó")... acho que nunca fui tão adversa a uma personagem principal como a ela. Pelo menos no final conseguiu convencer-me de que estava mesmo apaixonada por Simon e não pelas suas contas bancárias. Menos mal.
De resto, achei a história maravilhosa e a maneira como Lisa Kleypas escreve cativou-me imenso. A maneira como ela descreve os sentimentos das personagens, principalmente de Simon, encheu-me o coração de um calorzinho bom. Além de que ela criou a personagem que mais gostei no livro: Simon Hunt. Tudo bem que ele era demasiadamente "calculista", mas para se ter tornado no homem que se tornou, ele teve de aprender a ser assim. Implacável, determinado e acima de tudo, honesto c'mo raio! Se honestidade matasse, ele já teria sido preso umas quantas vezes! Adorei-o. Sobretudo à maneira sincera e doce com que ele tratava a Miss Peyton, que tantas vezes o recusou e humilhou. Nesse ponto, achei que ele foi demasiado condescendente e permissivo. Deveria ter sido mais "duro" com ela e fazê-la ver que se ele precisava dela, ela também precisava dele.
Em suma: Não fosse pela pessoa detestável e arrogante que Annabelle se mostrou ser, provavelmente eu teria dado as cinco estrelinhas. Acho que para uma história merecer as cinco estrelas, todas as personagens têm de ser cativantes, quanto mais não seja por serem o foco da história. Acho que a autora foi muito bondosa para Annabelle. Devia tê-la feito sofrer mais um pouco!

Vamos ver o que o segundo nos reserva.


20/02/2015

Novidade ASA - "A Bela e o Vilão" de Julia Quinn


Agora, Francesca está novamente livre. Infelizmente, ela vê Michael apenas como um ombro amigo – até à fatídica noite em que lhe cai inocentemente nos braços, e a paixão se revela mais poderosa e intensa do que o mais perverso dos segredos…
Libertino. Devasso. Debochado. Três adjetivos que podiam descrever Michael Stirling na perfeição. Bem conhecido nas festas londrinas, quer desempenhasse o papel de sedutor ou o papel de seduzido, uma coisa era certa: nunca entregava o coração.
Ele teria até acrescentado a palavra “pecador” ao seu cartão de visita se não achasse que isso mataria a pobre mãe. Mas ninguém é imune ao amor. Quando a seta de cupido atinge Michael, dá início a uma longa e tortuosa paixão – pois o alvo dos seus afetos, Francesca Bridgerton, tem casamento marcado com o seu primo. Mas isso foi antes.

Sobre a autora:
Julia Quinn começou a escrever e, para alegria dos seus inúmeros fãs em todo o mundo, nunca mais parou. Traduzidos para 26 línguas, todos os seus romances integram de imediato a lista de bestsellers do New York Times, com especial destaque para a Série Bridgerton, da qual a ASA já publicou Crónica de Paixões & Caprichos, Peripécias do Coração, Amor & Enganos, A Grande Revelação e Para Sir Phillip com Amor. A Bela e o Vilão é o 6º volume da história desta inesquecível família. A autora venceu já 2 prémios Romantic Times e três Prémios RITA da Romance Writers of America, tendo sido a mais jovem autora a entrar para o Hall of Fame dessa associação. Vive com a família na costa oeste dos Estados Unidos.


19/02/2015

Opinião "Vou amar-te para sempre" de Monica Murphy


Perder. Tudo na minha vida se resume a esta palavra doentia. O meu treinador culpa-me por termos perdido os jogos decisivos da temporada. E o resto da equipa também. Passei os últimos dois meses completamente perdido e fechado sobre o meu desespero, como um autêntico fracassado. E perdi a minha namorada — Fable, a única rapariga que alguma vez mexeu comigo — por não me achar suficientemente bom para ela e por não querer magoá-la.
Agora sei que deixá-la foi um erro e, ao ser cobarde, fui eu quem mais perdeu. Mas, mesmo que ela finja que está tudo bem e que seguiu com a sua vida, sei que ainda pensa em mim. Conheço-a demasiado bem. Raios… Ela é tão frágil que tudo o que eu mais quero é estar por perto para protegê-la… para abraçá-la… para amá-la.
Só preciso que ela me dê mais uma oportunidade. Estamos perdidos, um sem o outro, mas eu sei que juntos podemos viver um amor incomparável, para sempre.

*Pode Conter Spoilers*

Primeiro que tudo quero agradecer à TopSeller a oportunidade que me deu, mais uma vez, de ler este pequeno grande livro, que me arrebatou por completo, tal como havia acontecido no primeiro volume desta "duologia". 
Se me arrebatou, porque é que não lhe dei as cinco estrelinhas? Porque mais uma vez queria mais de Drew e Fable. Houve bastante deles os dois neste segundo volume, mas ainda assim soube-me a pouco. Mais uma vez, as duas personagens principais são muito intensas nos seus sentimentos e os traumas passados ajudam imenso a que, apesar de serem ainda jovens, tenham uma mentalidade e uma maturidade muito grandes, que os fortalece e os faz serem tão intensos.
Ele tem 21 anos e ela tem 20, ok! Quão maduras podem duas "criaturas" ser com esta idade? Muito, acreditem. Sei que é apenas ficção, mas para além de todo o romantismo e erotismo que incendeiam as páginas deste livro, os temas abordados são muito actuais: Assédio Sexual na própria família, Pedofilia (embora Drew já tivesse 15 anos quando foi "apanhado" pela madrasta), o Abandono Parental que faz com que as crianças tenham de crescer demasiadamente depressa e demasiadamente traumatizadas para serem felizes ou se sentirem amadas por alguém. São tudo temas dramáticos, traumáticos e que infelizmente fazem cada vez mais parte da nossa sociedade. O facto de estarem "camuflados" pela história tórrida e apaixonante deste casal não faz com que deixem de ser mais ou menos importantes. Estão lá e na vida real existem e muitas vezes (a maioria das vezes) acaba muito mal.
Gostei da forma como todos os problemas são expostos de uma forma limpa e simples. Não é fácil reconhecermos as nossas fraquezas, pedir ajuda, expor as nossas dores e os nossos traumas. Drew e Fable fazem-no com tanta sinceridade, tanta vontade de limpar o passado ou pelo menos esquecê-lo, que é impossível não sentirmos nada com o que eles passam um com o outro, com o que dizem um ao outro. Há tanta emoção, tanto amor e tanta dor que chega a doer (passem a repetição, please).
Referindo-me às restantes personagens (que também são importantes no desenvolvimento de Drew e Fable) devo dizer que em relação à Adele (madrasta de Drew) não lhe podia ter dado um final mais apropriado. . É que quem ainda não leu, não tem a noção da doença mental que esta "fulana" tem! É irritante e só me apetecia entrar nas páginas e dar-lhe um enxerto de porrada. Die Bitch! Dieeeeeeeeee! PLEASE!
O pai de Drew? É um "tonhó" que cego pelo amor que sentia pela Adele se deixou humilhar por ela. Via a mulher exibir-se e nunca levantou uma unha para a colocar no seu lugar e acabar com a alegria dela (não de uma forma violenta, entenda-se).
Owen (irmão de Fable), apesar de algumas parvoíces próprias da idade e ao facto de ter sido gradualmente abandonado pela mãe, é um miúdo às direitas. Adora a irmã e acima de tudo quer protegê-la, apesar da pouca idade que tem. Quanto à mãe de Fable e Owen... A imagem abaixo fala por mim!
Que raio de mãe se comporta como ela, principalmente com os filhos que sempre a ajudaram, quando deveria ser ela a fazê-lo em relação a si mesma e aos filhos?! GOD DAMN!

Em suma: Mais um livro delicioso, mais um casal fantástico e intenso. Vou ter saudades deles, mas fico feliz pelo final que eles conseguiram!

Recomendo!

18/02/2015

Opinião - "Wicked Lovely - Frágil Eternidade" de Melissa Marr


Seth quer ficar com Aislinn para sempre. Mas a eternidade ganha um novo significado quando a nossa namorada é uma rainha das fadas imortal...
O Rei do Verão tornou Aislinn imortal para fazer dela monarca e agora ela enfrenta desafios e tentações muito para além do que alguma vez imaginara. No terceiro livro desta hipnotizante saga do Mundo das Fadas, Seth e Aislinn lutam para se manterem fiéis a si próprios e um ao outro. Num ambiente de regras obscuras e fidelidades voláteis, onde os velhos amigos se tornam novos inimigos, um passo em falso pode fazer com que a Terra mergulhe no caos.

*Pode Conter Spoilers*

Sinceramente não sei como escrever esta opinião de uma maneira que não passe a ideia de que detestei este terceiro livro da série "Wicked Lovely", mas que também não adorei. 
Tenho de admitir que li os primeiros dois volumes há muito tempo e que talvez por isso, a minha adaptação às personagens, que são as mesmas do primeiro volume. 
Toda a acção é muito confusa. Ele é o Reino do Gelo, depois o Reino do Verão e depois os humanos e as fadas que umas são boas e as outras não valem nada. E perceber tudo isso e ainda gostar? Nah, nah... não consegui.. com muita pena minha. São demasiadas personagens confusas e demasiadas histórias interligadas e com um passado já muito antigo. Além de que não percebo e não me entra na cabeça o facto de Aislinn ser namorada do Seth (que para mim é a melhor personagem do livro) e ser também a rainha de Verão de Keenan... 
Acham normal? Eu não acho nada. Ainda mais quando ela não consegue resistir a Keenan. Não admira que Seth tenha desaparecido para se tornar em algo mais do que o simples humano que é completamente apaixonado por ela. Acho que foi demasiadamente ambicioso colocar um triângulo amoroso entre uma personagem humana, uma meia humana/meio fada e outra completamente fada. Too much! 
No entanto, gostei muito do Seth. O modo carinhoso e fiel como ele sempre se mostrou com Aislinn, embora a meu ver ela não merecesse. Foi, de longe, a personagem mais completa e mais vibrante ao longo de todo o livro. Daí as minhas três estrelas. Pelo Seth. 

Se detestei? Não! Se adorei? Também não, mas fiquei muito desiludida.

16/02/2015

My Opinion - "The Baron's Betrayal"


It's been two years since Lady Marion Tunstall lost her husband at sea. Two years of sorrow and grief. Only now has the young, comely widow finally re-entered society. It isn't until she and her family attend the merriment of a country dance that Lady Marion sees her dead husband, alive and well... and faints dead away. 
Lord Tristan Tunstall has no choice but to confess—he is alive, yes, but not a whole man who can be a husband and father. When he offers her a divorce, however, Marion stubbornly refuses. Now she has forced herself back into his life, and into his home and (oh, God forgive his weakness) his bed. He cannot stop himself from wanting her. Loving her. But can he live with the secret she is keeping from him? 

This is the fourth volume in the series Marriage Market Mayhem. I have not read the previous and I think I should not have lost much since this is the best rated and could not give it more than three stars. 
In my view, the story is well thought out. However, the characters are a little weak and aren't captivating at all. The female character, Marion spent two years thinking that her husband had died at sea, victim of a shipwreck. Two years later, she is still alone and dependent on her mother and the rest of the family. Did not overcome the trauma and the pain of having lost her husband, her best friend since childhood. 
Tristan, her missing husband, returns to London. However, it is not his will that Marion knows that he is alive and whole, so he remained hidden for two years and no one had the idea that he had survived the sinking. 
However, in spite of being alive, the accident left him with irreversible physical damage. Tristan lost his sight and with it, also lost all his self-esteem. He does not consider man enough to protect his wife and future children.
So he repudiates Marion and tells her that he wants to file for divorce so she can find a man up to her. However, at that time women who divorced were stained with honor and hardly another man would marry her, so Tristan agreed to her to be living in his home. The only requirement was to be no physical contact between the two. They would live like brothers, although they loved eachother with all their hearts. How strange is that? Since when is a completely normal man, for being blind can not be a married man and fully able to protect your family?
From the beginning what annoyed me the most was that! Lack of confidence and self-esteem, both Tristan, as Marion. From the time when Marion discovers that her husband is alive, she moved bags and baggage to his house and he does nothing but to tell her that he loves her, but does not fit her because he's blind! This is the phrase that more is repeated throughout the book. Boring!! He's always running away from her, and she is always trying to hunt him so that he can realize that she doesn't care if he's blind or not, because she loves him anyway.
From my point of view all of this running and hunting makes the story tiring and in sometimes nagging. On all the situations that it seems that he's going to accept his blindness and accept Marion again in his life, he scares up and hide's himself like a coward. 
Guess that this story deserved stronger characters.
Nevertheless, I personally liked very much the appearence of Argos, the stray dog that becomes Tristan's eyes and best friend. Also liked the valet that served Tristan's needs without any reservations, although he's a little bit foul-mouthed, and really aprecciated that Tristan still treated himself, not letting his body to decay. He practiced boxing, shooting target and made long walks, even though he could not see a thing. 
I think I recommend it, but don't expect to much!


Este é o quarto volume da série Marriage Market Mayhem. Eu não li os anteriores, mas quer parecer-me que não devo ter perdido muito uma vez que que este é o melhor classificado e não consegui dar-lhe mais de três estrelas.
Na minha opinião, a história é bem pensada. No entanto, os personagens são um pouco fracas e não conseguiram cativar-me. A personagem feminina, Marion passou dois anos pensando que o marido tinha morrido no mar, vítima de um naufrágio. Dois anos depois, ela ainda está sozinha e dependente de sua mãe e do resto da família. Não superou o trauma e a dor de ter perdido seu marido, o seu melhor amigo desde a infância.
Tristan, seu marido desaparecido, retorna a Londres. No entanto, não é a da sua vontade que Marion saiba que ele está vivo e inteiro, então ele permanece escondido por dois anos e ninguém tinha a ideia de que ele tinha sobrevivido ao naufrágio.
No entanto, apesar de estar vivo, o acidente deixou-o com danos físicos irreversíveis. Tristan perdeu a visão e, com ela, também perdeu toda a sua auto-estima. Ele não se considera homem suficiente para proteger a sua esposa e filhos futuros.
Assim, ele repudia Marion e diz a ela que quer pedir o divórcio para que ela possa encontrar um homem que a consiga proteger e dar o que ele não consegue, ou pensa que não consegue. No entanto, naquela época, as mulheres que se divorciavam eram consideradas mulheres sem honra e dificilmente um outro homem se casaria com ela. Sendo assim, Tristan concordou que ela ficasse a viver em sua casa, visto que eram casados aos olhos da Sociedade Inglesa. A única exigência era não haver contacto físico entre os dois. Eles iriam viver como irmãos, apesar de se amarem um ao outro profundamente. Quão estranho é isto? Desde quando é um homem completamente normal, por ser cego não pode ser um homem casado e totalmente capaz de proteger a sua família?
Desde o início o que me incomodou mais foi a falta de confiança e auto-estima, tanto de Tristan, como de Marion. A partir do momento em queela descobre que o marido está vivo, ela muda-se com malas e bagagens para a casa dele e ele não faz mais nada a não ser dizer-lhe que a ama, mas que não serve para ela porque é cego e nem se pode titular de homem! Esta é a situação que mais se repete ao longo do livro. Chato!! 
Ele está sempre a correr para longe dela, e ela está sempre tentando caçá-lo para que ele possa perceber que ela não se importa se ele é cego ou não, porque ela o ama de qualquer maneira.
Do meu ponto de vista tudo isto torna a história cansativa muitas vezes irritante. Em todas as situações que parece que ele vai aceitar a sua cegueira e aceitar Marion de novo em sua vida, ele assusta-se e esconde-se como um covarde.

Acho que esta história merecia personagens mais fortes. No entanto, gostei muito da inclusão de Argos, o cão de rua que se torna os olhos de Tristão e melhor amigo. Também gostei do "criado" que serve Tristan em tudo, sem quaisquer reservas, apesar de ser um pouco desbocado, e realmente gostei do facto de que Tristan cuidasse de si mesmo, não deixando que o seu corpo se degradasse. Ele praticava boxe, tiro ao alvo e fazia longas caminhadas, mesmo sem conseguir ver nada.
Acho que recomendo, mas não tenham muitas expectativas!

Marcador: O Excêntrico Mortdecai

A HILARIANTE HISTÓRIA DE CHARLIE MORTDECAI: 
ARISTOCRATA DECADENTE, NEGOCIANTE DE ARTE, ASSASSINO RELUTANTE E COVARDE RECONHECIDO

AGORA NOS CINEMAS COM JOHNNY DEPP
O Excêntrico Mortdecai é o primeiro volume de uma saga hilariante e bem-humorada de thrillers, em que a estrela é Charlie Mortdecai, um experiente negociante de arte e um epicurista inspirado.
Com o seu homem de confiança – o incomparável Jock -, Mortdecai empreende todo o género de aventuras que envolvem pinturas roubadas, um Rolls-Royce vintage, polícia secreta, uma viagem para os Estados Unidos, um cliente morto e uma jovem viúva rica e deliciosa…
Tudo isto apenas para poder ganhar a vida de forma…desonesta.
Mortdecai não é daqueles que recusam tomar uma bebida – ou muitas –, e é com orgulho que se apresenta sempre elegantemente vestido para qualquer ocasião, não importa o quão debochado e imprevisível se possa tornar. 

O LIVRO MAIS DIVERTIDO DO ANO

KYRIL BONFIGLIOLI nasceu em Eastbourne em 1928, filho de mãe inglesa e de pai ítalo-esloveno. Estudou na Universidade de Oxford e, depois de passar cinco anos no exército, enveredou por uma comerciante de arte, a mesma da sua excêntrica criação, Charles Mortdecai. Viveu na Irlanda e em Jersey, onde viria a morrer em 1985.
Esgrimista consumado, bom no manejo de quase todas as armas de fogo e «marido em série» de belas mulheres, Bonfiglioli afirmava ser «abstémio em tudo exceto na bebida, na comida, no tabaco e na conversa», e era «amado e respeitado por todos os que o conheciam superficialmente».



Novidade Marcador: A Vida Secreta de E.L. James

TUDO SOBRE A AUTORA DO MAIOR FENÓMENO LITERÁRIO
AS CINQUENTA SOMBRAS
Título: A Vida Secreta de E L James | Autor: Marc Shapiro | Editora: Marcador | 
Nº de Páginas: 168 pp. |Formato: 15,5*23.5cm | PVP: 14,30€ | ISBN: 978-989-754-133-

O autor, Marc Shapiro, revela a inspiração e os segredos por trás deste fenómeno, através de entrevistas exclusivas com os primeiros editores e fãs E L James.A Vida Secreta de E L James desvenda, como é que uma britânica de meia-idade e mãe de dois filhos criou uma série de romances eróticos e se tornou o maior fenómeno literário de sempre em todos os países onde foi publicada e já vendeu mais exemplares do que Harry Potter. 

«E, pronto, aqui está. Uma história clássica de alguém que enriqueceu vindo do nada. Do anonimato para a ribalta. Aconteceu tudo tão depressa. Parece que foi ontem. Você não perdeu nada. Você percebeu tudo. E. L. James é, literalmente, um subproduto de um momento no tempo.»
Marc Shapiro

Marc Shapiro é o autor de vários livros bestseller do New York Times. Escreveu livros como JK Rowling: The Wizard Behind Harry Potter, Justin Bieber: The Fever! e muitas outras biografias de celebridades. Jornalista freelancer para a área do entretenimento há mais de 25 anos, escreve sobre cinema, televisão e música para vários jornais e revistas nacionais e internacionais.


TOPSELLER: O imparável James Patterson regressa com "Private"


«Patterson é imparável.» - USA Today

«James Patterson sabe como gerar emoções e suspense.» - People

«Private: Los Angeles é talvez um dos livros mais cinematográficos de Patterson. Daí o resultado: um thriller intenso e convincente, perfeito para um dia emocionante de leitura.» - BookReporter.com


James Patterson não para de surpreender o mundo editorial. Não só porque continua imparável na publicação de bestsellers, como vai, numa campanha de marketing genial, vai fazer explodir, literalmente, um exemplar do quarto título da série Private, cujo terceiro título chega hoje às livrarias nacionais: Private Los Angeles.

Private é uma das séries de maior sucesso do autor mais bem-sucedido em todo o mundo (fonte: Forbes), com adaptação para televisão já em desenvolvimento e da responsabilidade da Sonar Entertainment e Tribeca Productions de Robert De Niro e Jane Rosenthal.

Private Los Angeles é um thriller imparável de ritmo alucinante, com as reviravoltas inesperadas a que James Patterson já nos habituou.



Quatro homens são misteriosamente assassinados numa praia de Malibu, junto a um bairro de multimilionários. Jack Morgan, líder da Private, a conceituada agência internacional de investigação criada para proteger os mais poderosos, chega ao local do crime com o objetivo de ilibar um dos seus clientes e descobrir o verdadeiro assassino. 
Mas eis que, a meio da investigação, Jack recebe um telefonema inesperado: Thom e Jennifer Harlow, o casal mais famoso de Hollywood, desapareceram sem deixar rasto, juntamente com os seus três filhos. Por entre revelações incríveis e descobertas chocantes, é missão da Private encontrar a família desaparecida, antes que a notícia chegue aos media e aterrorize o público. 
Com dois casos tenebrosos para resolver, perseguições, assassínios, explosões mortíferas e alta velocidade, Jack, Justine e os restantes elementos da Private não terão mãos a medir para provar, mais uma vez, que são os melhores, os mais rápidos e os mais inteligentes.


James Patterson é desde há vários anos o autor n.º 1 absoluto em todo o mundo, segundo a revista Forbes. Patterson já criou mais personagens inesquecíveis do que qualquer outro escritor da actualidade. É o autor dos policiais Alex Cross, os mais populares dos últimos vinte e cinco anos dentro do género. Entre os seus maiores bestsellers estão também Invisível, Private: Agência Internacional de Investigação, The Women’s Murder Club (O Clube das Investigadoras), NYPD Red e A Amante. 

Patterson é o autor que teve mais livros até hoje no topo da lista de bestsellers do New York Times, segundo o Guinness World Records. Desde que o seu primeiro romance venceu o Edgar Award, em 1977, os seus livros já venderam mais de 305 milhões de exemplares. 

Em Portugal, James Patterson é publicado pela Topseller (Alex Cross, Private, NYPD Red, Confissões, Maximum Ride, Primeiro Amor, Invisível, A Amante, Um Anjo da Guarda) e pela Booksmile (séries juvenis Escola e Eu Cómico).