Autor: ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
Género: Ficção
Ano de Edição: 2015
Formato: 15x20
Nº de Páginas: 136
Peso: 192
ISBN: 978-989-702-165-7
Este é um dos livros mais amados pelos leitores de todo o mundo. À primeira vista, é um livro muito simples. Um principezinho fala com um aviador em apuros e cativa-o. Mas que mensagem nos quererá transmitir esse viajante que, vindo de um asteróide, é tão semelhante a qualquer um de nós? O principezinho é uma criança, um menino apenas, e conta histórias. Fala com rosas, fala com reis, fala com serpentes. São alegorias talvez, impregnadas da tristeza serena de quem anda à procura. Um principezinho e um aviador andam, no deserto, à procura. A busca deles é o espelho da nossa procura diária, encantada ou desencantada, de um sentido para a vida.
Nesta opinião, como não podia deixar de ser, tive a colaboração da minha filha de oito anos. Foi engraçado ver como ela devorava as páginas todas as noites. Deu gosto ver que a minha filha vai seguir os meus passos e nada melhor do que começar a sério com um livro como este.
Sempre ouvi dizer que este é o livro que se deve ler em três fases da vida: Infância, Juventude e Idade Adulta. Infelizmente, não tive a oportunidade de o ler quando era criança, mas fico muito contente por poder ter proporcionado isso à minha Laura.
Um livro que nos ensina tantas lições. A sermos criativos quando a vida nos parece monótona. Sermos compreensivos quando alguém precisa que o sejamos. A sermos alguém melhor de modo que nos possamos sentir bem com nós mesmos e com os outros. A sermos fieis e verdadeiros, tal qual como o nosso pequeno Principezinho conseguiu ser para com a sua Rosa, ao longo da sua jornada. É um livro escrito com tanta ternura e tanta inteligência que por vezes parece difícil acreditar que o público alvo destas histórias e desta personagem tão famosa e ternurenta sejam as crianças. E porque temos sempre de manter a criança que existe em nós, activa, este é um livro que, na verdade, eu recomendo a qualquer pessoa, de qualquer idade. A escrita é simples, fluída e incita a ler mais e mais.
Adorei ter a oportunidade de conhecer melhor o Principezinho e as suas aventuras e comprovar que, de facto, é uma personagem inesquecível e insubstituível.
A Opinião da Laura:
Quando o Principezinho tinha apenas seis anos mostrou que as crianças são criativas e sinceras. Enquanto ele via (desenhava) um elefante dentro de uma jibóia, toda a gente via apenas um chapéu. Mas, quando ele desenhou o interior, aí já toda a gente viu que afinal era mesmo um elefante dentro de uma jibóia. Nesta altura, ainda antes de ele ter revelado o interior da jibóia também eu já sabia o que aquele desenho realmente era, mas eu sou uma criança e as crianças têm uma mente muito criativa.
Na minha opinião, o final foi muito comovente (triste), mas mesmo assim, gostei muito.
Por causa deste livro, agora ainda gosto mais de ler.
Este livro fez-me ver que também eu tenho muita imaginação e quem me dera que o livro nunca tivesse acabado.
(Este exemplar foi-nos gentilmente cedido pela Guerra&Paz Editores em troca de uma opinião sincera)
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