John Banville, «um dos escritores mais imaginativos de língua inglesa dos dias de hoje», tem um novo livro: A Guitarra Azul, que a Porto Editora publica a 19 de maio, dias antes de o autor chegar a Portugal para o apresentar na Feira do Livro de Lisboa, a 28 de maio.
Recentemente distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras, John Banville foi também premiado com o Man Booker Prize e o seu nome já surge inclusivamente nas listas de candidatos ao Prémio Nobel da Literatura.
Abandonado pelas musas, Oliver Orme pode já não ser um pintor, mas será sempre um ladrão. Orme não rouba por dinheiro, mas pela necessidade de reter e corrigir o mundo em seu redor e pelo prazer,
quase erótico, de furtar algo aos outros; bens irresistíveis como Polly, a mulher do seu melhor amigo Marcus. Quando o caso de ambos é descoberto, com consequências irreparáveis para Marcus, Polly, Orme e a sua mulher Gloria, o culpado refugia-se na sua casa de infância, enveredando por um caminho que irá forçá-lo a enfrentar-se a si próprio em busca de redenção. Mordaz, espirituoso, emocional e devastador, A Guitarra Azul disseca a natureza do ciúme e dos relacionamentos e revela uma vida assombrada pelo desejo da posse, permanentemente consciente da fragilidade do
coração dos homens.
John Banville nasceu em Wexford, na Irlanda, em 1945. Na sua já vasta e premiada obra destacam-se Doutor Copérnico (James Tait Black Memorial Prize 1976), Kepler (The Guardian Fiction Prize 1981), Fantasmas, O Intocável, O Livro da Confissão (finalista do Booker Prize 1989) e O Mar (vencedor do Man Booker Prize 2005). Em 2011 foi distinguido com o Prémio Kafka e, em 2014, com o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras.
Eloquente […]. Oliver tem aquele ar sarcasticamente desgraçado, típico de uma personagem de Samuel Beckett.
The Wall Street Journal
A escrita de Banville está polvilhada de alusões explícitas e implícitas a Keats, Dylan Thomas, Botticelli, Coleridge, Washington Irvine, Bonnard.
The Independent
Banville é o arquiteto da palavra por excelência. Todas as que aparecem neste livro foram cuidadosamente pensadas e todas são essenciais.
Publishers Weekly
Maravilhoso […] Tal como em Proust ou Nabokov, os acontecimentos passados surgem refratados através de artifícios linguísticos que redimem as memórias dolorosas. Um drama poderoso […] hábil e comovente.
The Daily Telegraph
Tal como José Saramago, Banville oferece-nos um mundo aleatório, onírico, mas ao mesmo tempo arraigado na experiência. (sobre Luz Antiga)
Sunday Times
Banville é um mestre e a sua prosa um prazer infindo.
Martin Amis
Um dos escritores mais imaginativos de língua inglesa dos dias de hoje.
The Washington Post
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