29/07/2015

Opinião "Highlander - Desejo de um Escocês" de Maya Banks

Uma mulher que habita nas sombras mostra a um guerreiro escocês o verdadeiro significado do amor. 

Genevieve McInnes está fechada a sete chaves na fortaleza McHugh, prisioneira de um cruel laird que tudo faz para a humilhar. Quando Bowen Montgomery se apodera da fortaleza numa missão do seu clã, Genevieve descobre que o seu espírito ainda não está quebrado. No entanto, o seu caminho para a liberdade permanece incerto. Incapaz de regressar para uma família que a crê morta ou abandonar os habitantes da fortaleza à mercê de um novo senhor, Genevieve escolhe adoptar a vida pacífica de uma abadessa. Mas a sensualidade rude de Bowen desperta nela o desejo secreto de ceder à tentação das suas carícias.
Bowen enfrenta os maiores inimigos, mas não está preparado para lidar com esta mulher atraente que captura o seu coração. Deixa-se encantar pela sua determinação, beleza invulgar e força inabalável.
Mas será preciso muito mais do que as artes de um sedutor para a conquistar. Se quer amar Genevieve, terá de fazer a escolha entre libertá-la ou perdê-la para sempre…

 *Pode Conter Spoilers*
Como sempre Maya Banks não me desiludiu neste novo capítulo da Saga Highlander. Se no primeiro tivemos acesso em primeira mão a Graeme e Evelyn e ao florescer do seu amor imenso, neste temos acesso ao modo como uma mulher de fibra e de coragem, ainda que traumatizada e desfigurada consegue entrar no coração (duro?) de um escocês. 
Que bom que foi regressar às Terras Altas da Escócia. Que bom que foi rever Graeme, Evelyn, Teague e Ronie. Ver que tudo continua bem entre os dois clãs que antes eram inimigos (mortais).
Tenho de admitir que no inicio do livro tive de questionar outras pessoas que já o tinham lido e saber se o livro valeria mesmo a pena. Isso porquê? Porque os primeiros capítulos não são tão emotivos como os do primeiro livro (fiquei mal habituada). Contudo, à medida que me ia entregando à história fantástica de Genevieve fui sendo seduzida por tudo o que acontecia e sem dar por isso, o livro estava terminado e as saudades por todas as personagens já tinham regressado.
Fiquei, tal como com Evelyn e Graeme, completamente rendida ao amor que nasceu entre Bowen e Genevieve. Um amor baseado um pouco no sofrimento de uma mulher abandonada à sua (má) sorte, um amor que teve de nascer na base da força interior e força de vontade tanto de Bowen como de Genevieve. Um amor que não será quebrado por mesquinhices e boatos.
Genevieve, apesar de ser ofendida por tudo e todos desde o primeiro momento em que entrou, à força, naquele clã, mostrou ser uma mulher com um grande carácter, de boa índole. Uma mulher cheia de orgulho e dignidade que se sacrifica e dá a cara por aqueles que tanto a ofendem e magoam. A modos que tenho a certeza que foram essas características que fizeram com que o duro Bowen se apaixonasse perdidamente por ela. É de conhecimento geral que os escoceses são de temperamento difícil. São teimosos, têm a mania de que são os mais fortes e os mais duros, mas o que é certo é que tanto Bowen, como Graeme, como Teague ou até mesmo Brodie mostram que ser-se um Highlander é ser-se antes de mais nada, alguém justo, de coração honesto e puro. Homens que estimam as suas mulheres acima de tudo e de todos, até mesmo da família se preciso for.
De certa forma e apesar de ter ficado mais tocada com a história de Evelyn, esta história é mais forte a nível sentimental. Muitas barreiras tiveram de ser ultrapassadas e muitos preconceitos também. 
Adorei a maneira como, mais uma vez, Maya Banks utiliza uma "deficiência" e transforma-a num ponto positivo. Numa arma. Num motivo de orgulho e não de vergonha.
As personagens são fascinantes, como sempre e se o terceiro volume for assim tão cheio e tão intenso, é de prever que esta seja uma série que nos ficará para sempre no coração.
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Saída de Emergência em troca de uma opinião sincera)

22/07/2015

Opinião "Amor Cruel" de Colleen Hoover

Tate é enfermeira e muda-se para São Francisco, para casa do irmão Corbin, para estudar e trabalhar. Miles é piloto-aviador e mora no mesmo prédio de Corbin. Depois de se conhecerem de forma atribulada, Tate e Miles acabam por se aproximar e dar início a uma relação exclusivamente física. 
Para que esta relação exista, Miles impõe a Tate duas regras:
«Não faças perguntas sobre o meu passado. Não esperes um futuro.»

Tate aceita o desafio de manter uma relação distante, sem nenhum compromisso, nem sequer o da amizade. A relação alimenta-se assim da atração mútua entre os dois.

Miles nunca fala de si nem do seu passado, e comporta-se perante Tate de acordo com as regras que ele definiu. Será Miles capaz de desvendar o que se esconde por detrás desta necessidade tão grande de se distanciar emocionalmente dos outros?

E poderá algo tão cruel transformar-se numa relação bonita e duradoura?

*Pode Conter Spoilers*
 
Sabem aquele tipo de personagens que entram na nossa vida e que nos dão a volta ao cérebro? Pois... se não sabem, então têm de conhecer a Tate, o Miles, o Corbin e até o Ian teve o seu lugar como personagem adorável.
De quem estou a falar? Esta deve ser a vossa pergunta. Bem, estou a falar das personagens deste Amor Cruel
Tate é apenas e tão só a irmã do piloto de aviões chamado Corbin. Tem 23 anos e está a estudar enfermagem. No processo de se mudar para a casa do irmão, conhece o estranho e atormentado Miles, também ele piloto. Com aqueles expressivos (nem sempre) olhos azuis e personalidade forte e conturbada que aos poucos a vão conquistando e fazendo com que não consiga pensar em mais nada. 
Ao longo das páginas deliciosamente escritas por Colleen Hoover, vamos tendo acesso ao passado de Miles. E que passado! Não creio que sejam todos os adolescentes que passam por uma experiência tão forte e intensa como ele passou que acabam por aceitar ser um jovem normal. É óbvio que se tornará alguém amargo, soturno e solitário. Embora ele tivesse amigos, entre eles Corbin e Ian (amigo de infância), ele continuava a ser alguém que fugia das relações. Passou por um trauma enorme há anos atrás e isso ninguém poderia apagar. E nem ele queria que fosse apagado, fosse por quem fosse. É aqui que aparece a nossa doce e determinada Tate. No seu íntimo ela sabe que ele sofre e a proposta que surge de ambos terem apenas aquilo que querem (sexo avassalador e do outro mundo) acaba por ser um tiro na culatra. Aquilo que seria apenas casual e prazeroso, acaba por tornar-se numa "coisa" complicada e dolorosa para ambos. Quem disse que apenas sexo é simples? A determinada altura haverá alguém que sairá magoado e a certa altura haverá alguém que vai ser aquele que magoa por estar completamente destruído psicológica e sentimentalmente. Será Tate quem o conseguirá resgatar daquele marasmo emocional a que ele se condenou. Será Miles quem mostrará que é possível sofrer-se de uma maneira atroz e mesmo passando por anos e anos de solidão e sofrimento é possível dar-se a volta por cima.... se tivermos quem nos ame pelo passado que carregamos, se tivermos quem nos apoie incondicionalmente e sem olhar a meios.
Tate e Miles são um exemplo de como o amor e o tempo, a compreensão e a amizade, o carinho e até mesmo o sofrimento são as armas indicadas para ultrapassarmos as mágoas que por vezes a vida nos inflige.
Para terminar: ADORO-OS! São queridos, são ternurentos, são de nos levar às lágrimas, seja por humor ou por dor. Mais uma vez Colleen Hoover trouxe-nos uma história de derreter o coração de qualquer um. Uma lição de vida e um casal fantástico que merece tudo de bom que a vida ainda possa ter. 
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela TopSeller em troca de uma opinião sincera)

21/07/2015

Passatempo "És Tudo o Que Eu Quero" - ENCERRADO

O Sinfonia dos Livros em parceria com a Editoral Presença, tem o prazer de vos trazer a oportunidade de ganharem este novo livro de Kaui Hart Hemmings
Para se poderem habilitar a receber este livro só têm de fazer o seguinte:

1) Ser seguidor do blog Sinfonia dos Livros
2) Clicar "Gosto" na página do Facebook do Sinfonia dos Livros e da Editorial Presença.
3) Partilhar o passatempo no vosso Facebook e/ou blog e deixar o link de partilha.
4) Preencher correctamente o Formulário abaixo.
5) O passatempo decorre a partir de hoje até às 23h59 (horas continentais) do dia 31 de Julho de 2015.
6) O vencedor será sorteado aleatoriamente, através do random.org, de entre aqueles que cumprirem com o estipulado, sendo o anúncio feito na página do facebook do Sinfonia dos Livros, para o email do/a vencedor/a e também no blog.
7) Cada pessoa só pode concorrer em seu nome uma (1) vez.
8) Por motivos logísticos só serão aceites participações de residentes em Portugal e ilhas do Arquipélago dos Açores e da Madeira.
9) O Sinfonia dos Livros e a Editorial Presença não se responsabilizam por extravios.
Podem encontrar as respostas aqui e/ou aqui.

Presença: "És Tudo o que eu Quero" de Giovanna Fletcher

UMA HISTÓRIA COM TRÊS PROTAGONISTAS 
ONDE O AMOR É A BASE DA VIDA
4.6 estrelas na amazon.co.uk
Bestseller do New York Times
25 mil exemplares vendidos nas primeiras duas semanas
Título Original: You’re the One That I Want 
Tradução: Isabel Andrade 
Páginas: 336 
Coleção: Grandes Narrativas Nº 612 
ISBN: 978-972-23-5587-2 
Desde a infância, Maddy, Ben e Robert são amigos inseparáveis e acreditavam que nada poderia quebrar os laços da amizade. Contudo, o amor tudo muda… Ben, o amigo tímido e leal, sempre escondeu de Maddy o amor que por ela sentia. Mas, e se Ben lhe tivesse confessado que a amava? Será que Maddy manteria a sua decisão de se casar com Robert? Está nas suas mãos a felicidade dos seus dois amigos e a sua própria felicidade…

Sobre a Autora
Giovanna Fletcher é actriz e jornalista freelancer. Vive em Londres com o marido, Tom Fletcher, vocalista da banda McFly. Os direitos de És Tudo o Que Eu Quero estão vendidos para diversos países.

O que Diz a Imprensa
«Terna e romântica, esta leitura encantadora irá certamente iluminar o seu dia.» - Closer
«Um romance delicioso e comovente, com um enredo fabuloso e imprevisível que vai mantê-lo acordado toda a noite!» - Jill Mansell
«Charme imenso e ternura genuína.» - Star Magazine
«És Tudo o Que Eu Quero é um romance magnífico, delicado, divertido e sensível com personagens maravilhosas pelas quais se vai apaixonar.» - Miranda Dickinson

17/07/2015

Opinião "Sonhos de Deuses e Monstros" - Laini Taylor



Dois mundos estão à beira de uma guerra cruel. Através de um assombroso ardil, Karou assumiu o controlo da rebelião das quimeras e tem a intenção de as desviar do caminho da vingança extrema. O futuro depende dela.
Quando o brutal imperador serafim traz o seu exército para o mundo humano, Karou e Akiva estão finalmente juntos - se não no amor, ao menos numa aliança provisória contra um inimigo comum. É uma versão alterada do seu antigo sonho, mas ambos começam a ter esperança de que será possível forjar um destino alternativo para os seus povos e, talvez, para si próprios.
Porém, com ameaças ainda maiores a desenharem-se, serão Karou e Akiva fortes o suficiente para se erguerem entre anjos e demónios?
Das cavernas dos Kirin às ruas de Roma, humanos, quimeras e serafins lutam, amam e morrem num cenário épico que transcende o bem e o mal, nesta impressionante conclusão da trilogia bestseller Entre Mundos.

*Pode Conter Spoilers*
 
Esta trilogia desde o primeiro livro sempre me deixou de cabelos em pé. Ora de fascínio, ora de desapontamento. No entanto, e como podem ver pela classificação que dei, o fascínio venceu. Dos três livros que perfazem este "Entre Mundos" este foi o que mais gostei a par com o primeiro. O primeiro é sempre o primeiro e não há volta a dar. Foi o "A Quimera de Praga" que me fascinou e fez-me apaixonar por Karou, Akiva e Zuzana, a nossa pequena neek-neek, como passou a ser carinhosamente apelidada pelas bestas. Foram personagens que me fizeram rir, chorar e apertar os dedinhos dos pés em antecipação, umas vezes mais do que outras. 
Porém no segundo livro tive alguma dificuldade em entrar na história, em sentir a mesma empatia que senti com o que se havia passado no volume inicial da trilogia, mas aos poucos fui sendo conquistada outra vez.
Agora o terceiro e último volume é que superou todas as minhas expectativas. Se no segundo (talvez por não termos tanto de Karou e Akiva), tudo decorria de uma forma monótona e arrastada e não conseguíamos compreender o porquê de certas atitudes de Karou, neste volume foi exactamente o oposto. Tivemos muito, mas muito mais de Karou e Akiva, de várias formas: indiferentes um com o outro, distantes um do outro, apaixonados um pelo outro, desconfiados, alertas e no final separados (como estávamos habituados) e reunidos novamente com o Mundo, com a amizade, com o sofrimento e com o Amor. 
Estava à espera que houvesse um pouco mais de acção no que aos confrontos com Jael diz respeito, sim. Estava. Mas também se compreende o facto de que Laini tenha escolhido uma abordagem mais soft no que às lutas diz respeito. Já havíamos tido tanta crueldade e tanto sofrimento que prolongar estes sentimentos nada mais seria do que abusivo. Há que haver um meio termo entre a paz e a guerra e acho que neste livro, a autora fez muito bem em suavizar um pouco os ambientes, apesar de a guerra e a luta continuarem presentes.
Adorei a introdução de novas personagens e sem qualquer dúvida, a pequena grande Zuzana e o seu violinista charmoso e absolutamente adorável deram, mais uma vez, uma graça e um toque tão pessoal neste livro que é impossível alguém não gostar deles, talvez até mais do que o próprio casal principal. Zuze e Mik são tão verdadeiros e tão simples que tudo em volta deles torna-se divertido e menos confuso. São fieis a Karou, e confiam mais nela do que ela própria. São, sem dúvida alguma, uma (a maior) mais valia desta história toda.
Quanto a Karou e Akiva, bem... o que mais há a dizer? Desde a altura de Madrigal que eles estão destinados a unirem os seus destinos. Então, porquê tanta indecisão? Porquê tanto medo? Simples: Do amor deles, da união deles, depende a paz nos dois mundos que eles conhecem. Resta saber se haverá uma maneira de eles cumprirem os seus destinos e os seus desejos sem prejudicarem a Humanidade. É muita responsabilidade e muita pressão para dois jovens (que apesar de serem quimera e anjo) que se amam desde há tanto tempo e que a única coisa que querem é amar.
Estava à espera que Brimstone regressasse, o que acredito que acontecerá futuramente, mas já não saberemos não é? É isso que os livros têm de mágico... mesmo que haja um ponto final no livro, na nossa imaginação e nos nossos corações há sempre uma continuação.

Não classifico os livros que leio com base em aspectos técnicos, mas por aquilo que me fala ao coração. Se está com "palha" a mais, se enrolou demasiado, se era escusado colocar ou retirar personagens, isso é para mim irrelevante. Dou a classificação que acho que mais se adequa ao que o livro a mim me disse, e esta trilogia a mim disse-me muito e transmitiu-me imenso. Deixo os aspectos técnicos para quem é de direito e fico-me pelas emoções ;)

(Este livro foi-me gentilmente concedido pela Porto Editora em troca de uma opinião sincera.)

15/07/2015

Opinião "Para Além da Meia-Noite" de Lara Adrian

Aos dezoito anos, Corinne Bishop era uma jovem bela e cheia de vida, com uma existência privilegiada como filha adotiva de uma família com dinheiro. O seu mundo mudou no instante em que foi raptada e mantida prisioneira pelo malévolo vampiro Dragos. Despois de muitos anos de cativeiro e tormento, Corinne é salva pela Ordem, um grupo de guerreiros vampiros envolvidos numa guerra contra Dragos e os seus seguidores. Para além de a terem despojado da sua inocência, Corinne perdeu também parte do seu coração… a única coisa que lhe dava esperança durante o seu calvário e a única que lhe interessa agora que é livre.
O guerreiro Hunter é incumbido de proteger Corinne durante o seu regresso a casa. Um dos assassinos mais letais de Dragos, Hunter trabalha agora para a Ordem, e está empenhado em fazer com que Dragos pague pelos seus muitos pecados. Ligado a Corinne pelo seu mútuo desejo, Hunter terá de decidir até onde está disposto a chegar para acabar com o reinado de maldade de Dragos… mesmo que concluir a sua missão signifique despedaçar o terno coração de Corinne.

*Pode Conter Spoilers*
Mais um livro da Saga, mais um guerreiro "emparelhado". Como sempre, Lara Adrian reservou uma Companheira de Raça o mais perfeita possível para um dos Guerreiros. Neste caso, o nosso Hunter.
Depois de terem conseguido resgatar as Companheiras de Raça raptadas há muitos anos por Dragos, eis que desta vez é Hunter, o Guerreiro recém adquirido pela Ordem, resgatado à maldade e crueldade de Dragos ficará encarregue de entregar Corinne, uma das Companheiras salvas pelas Companheiras da Ordem, no volume anterior, à sua família.
Ora bem, Corinne é, nada mais nada menos, do que a antiga protegida de Brock há muitos, muitos anos atrás. Aquela que ele pensava que tinha morrido por sua culpa e pela qual ele constantemente se martirizava. Afinal de contas, era o trabalho dele olhar por ela e bastou tirar os olhos dela 2 minutos para ela desaparecer por setenta anos.
Corinne é fantástica! A meu ver e a par de Gabrielle (Lucan) e Tess (Dante), é das melhores Companheiras de Raça e feita mesmo à medida para o incompreendido Hunter. 
É ela que o consegue abrir para as maravilhas do amor e é ela que o ensina a responder e a dar azo aos desejos da carne e do espírito. Mesmo com todo o sofrimento que ela passou às mãos do Antigo e de Dragos, ela consegue guardar no coração a capacidade de amar e de ensinar a amar. Traz consigo um segredo bem guardado, o qual alimenta-lhe o espírito e lhe dá forças para viver e continuar em frente.
A par desta história comovente entre Hunter e Corinne, temos também a decadência de Chase, o antigo membro da Agência, convertido, também ele em guerreiro quando Elise (ex-cunhada) decide ser Companheira de Raça de Tegan. Chase, com todo o seu mau feitio e auto-suficiência deixa-se cair no Desejo de Sangue e numa tentativa de compensar todos os que o haviam ajudado até ali, entrega-se nas mãos do inimigo. Será que vai conseguir safar-se? Tanto dos inimigos como do Desejo de Sangue que transforma um Vampiro num Renegado? 
Ansiosa que chegue o dia em que saberemos o que de facto vai acontecer com Chase (um dos meus preferidos também).
Lara Adrian, consegue mais uma vez, prender-nos a mais um capítulo da vida destes guerreiros, de uma maneira simples e fácil. Com algum humor mordaz pelo meio, muita emoção e sentido da Vida. Qualquer ser humano, vampiro ou não, tem direito de ser amado e de amar.

(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera)

14/07/2015

Porto Editora - Ficção - Novo livro de Terry Goodkind

Novo livro de Terry Goodkind
A Pedra das Lágrimas – Parte II é o novo capítulo da saga de fantasia que conquista leitores há mais de 20 anos.

Dois meses depois da primeira, a Porto Editora publica, a 16 de Julho, a segunda parte de A Pedra das Lágrimas, de Terry Goodkind.
A Pedra das Lágrimas é a sequela de A Primeira Regra dos Feiticeiros, livro publicado pela primeira vez em 1994 e que dá início à saga A Espada da Verdade, que surpreendeu pela sua originalidade e marcou o género da literatura de fantasia. Actualmente, está publicada em mais de 20 países, vendeu mais de 26 milhões de exemplares e já foi adaptada para uma série de televisão, Legend of the Seeker.
Os caminhos de Richard e Kahlan separaram-se: forçado a submeter--se aos desejos da Madre Confessora, o portador da Espada da Verdade encaminha-se para o Palácio dos Profetas, em Tanimura, a fim de aprender a controlar o seu dom, antes que este o mate. Por outro lado, a última das Confessoras, enredada numa trama de mentiras piedosas cujo único objetivo é salvar a vida do homem que ama, dirige-se para a Fortaleza dos Feiticeiros, em Aydindril, onde espera encontrar Zedd e, juntos, ajudarem Richard a cumprir o seu destino.
Todavia, num mundo em que a magia é, simultaneamente, uma bênção e uma maldição, e em que qualquer um pode ser um agente do Guardião disfarçado, distinguir aliados de inimigos revela-se uma tarefa hercúlea. Através dos seus próprios erros, o seeker e a Madre Confessora vão descobrir, da forma mais dolorosa, que a maior das bondades e a melhor das intenções podem constituir um caminho insidioso para a destruição.

PRIMEIRAS PÁGINAS
Disponíveis aqui

IMPRENSA

Uma sequela convincente [de A Primeira Regra dos Feiticeiros], repleta de reviravoltas surpreendentes em alguns conceitos familiares, que resulta numa narrativa impressionante.
SFBook Reviews

Muita acção, personagens cativantes e cenários construídos com requinte e inteligência.
Booklist

Tudo o que podíamos exigir de uma fantasia épica.
Publishers Weekly

Os talentos de Goodkind para a construção de cenários e caracterização de personagens são novamente apresentados nesta sequela de A Primeira Regra dos Feiticeiros.
Library Journal


Opinião "As Portas da Meia-Noite" de Lara Adrian


No árido e gélido deserto do Alasca, a ex-agente da polícia Jenna Darrow consegue sobreviver a um acontecimento inexplicável que a fere no corpo e na alma. Contudo, a sua fuga traz-lhe um desafio ainda maior. No seu interior estão a ocorrer mudanças estranhas, e ela luta consigo própria para tentar compreender e controlar uma nova fome. Para isso, refugia-se em Boston no recinto da Ordem, uma antiga raça de guerreiros vampiros cuja própria existência está rodeada de mistério. Possivelmente, o mais misterioso de todos é Brock, um macho alfa melancólico de olhos negros e aspecto ameaçador cujas mãos têm o poder de consolar, curar... e seduzir. Enquanto recupera com os cuidados de Brock, Jenna sente-se atraída pela missão da Ordem: fazer com que um inimigo cruel e o seu respetivo exército de assassinos pare de submeter a humanidade a um reino de terror. Apesar da determinação de ambos em lutar contra os próprios sentimentos e deixar-se levar apenas por uma atracção física, Jenna e Brock ver-se-ão envolvidos num desejo muito mais selvagem do que a vida e mais forte do que a morte... Até que um segredo do passado de Brock e a mortalidade de Jenna submeterão o amor proibido que ambos sentem um pelo outro a uma última prova de fogo...

*Pode Conter Spoilers*
Depois de ter lido o anterior (sobre o Kade e Alexandra) estava à espera que este fosse mais ou menos na mesma linha. Fiquei um pouquinho decepcionada. É óbvio que, tal como os anteriores livros, neste Lara continua a apostar no encontrar a alma gémea de cada um dos guerreiros. Neste caso foi a de Brock. Ora bem, na minha opinião anterior disse que provavelmente a maneira como as Companheiras de Raça/almas gémeas/namoradas iria mudar nos volumes seguintes. Não me enganei. Jenna a humana que é atacada pelo Antigo no volume anterior e amiga de Alexandra, é a escolhida para ser a mulher de Brock, o melhor amigo de Kade (que conveniente) e uma das mais recentes aquisições da Ordem. Não é nem Companheira de Raça, nem sequer é da Raça. É tão somente uma humana, igual a tantas outras.
Talvez por ela ter a fisionomia que tem (1,80 mt) e por já ter sofrido o que sofreu no passado Jenna é uma mulher que pensa que não precisa de nada, nem de ninguém. É, como já referi, alvo de ataque do antigo, mas no entanto, é mantida vida. Porquê? Ninguém sabe. Apenas se sabe que tanto o seu ADN como a sua fisionomia estão em constante mutação, após o Antigo lhe ter inserido uma espécie "chip" na parte de trás do seu pescoço. Todos na Ordem estão de sobreaviso uma vez que ela foi levada para lá para ser mantida em observação e protecção.
Achei tudo muito estranho e, caso não se venha a descobrir nos próximos volumes o porquê de ela ter sido a escolhida para receber aquele chip e ser mantida viva pelo Antigo, há um grande, enorme "buraco" nesta história. Achei que terminou depressa demais, como se tivesse sido um final escrito à pressa. No entanto, como temos mais visão sobre a restante Ordem (já tinha saudades de os ver todos juntos) achei que este livro serviu para os juntar mais, pelo menos aos nossos olhos. Brock, como todos os guerreiros apaixonados é mole demais, emotivo demais. Afasta-se mais da Ordem, a meu ver, para analisar e aprofundar o que sente por Jenna.
Como sempre, Lara introduz acção quanto baste, mas neste acho que exagerou no "mel" uma vez que Jenna está longe de ser uma pessoa amorosa e carinhosa. É desconfiada, ingrata e dura. Com os outros e consigo própria. Ela e a Renata são das "Companheiras" que menos me chegaram ao coração. Veremos se conseguem com que eu mude de ideias ;)
Lado a lado com a relação de Brock e Jenna, está a constante luta contra Dragos, dando a possibilidade a todas as Companheiras de Raça de mostrarem o seu valor enquanto mulheres inteligentes e independentes. Será por elas que a procura por Dragos vai evoluir e quase que o apanham... quase....
Não deixem de ler a minha opinião ao próximo capítulo desta saga!
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera)

07/07/2015

Opinião "O Lado Selvagem - Into The Wild" de Jon Krakauer

Baseado no caso real de Christopher McCandless, um jovem de vinte e dois anos que, ao terminar a faculdade, doou todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, mudou de identidade e partiu em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano, O Lado Selvagem . Começando a sua viagem pelo Oeste americano, Christopher dá igualmente início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais e que termina com a sua morte no Alasca. Uma morte misteriosa? Acidental ou propositada? Um livro comovente que cativa o leitor pela forma como é retratada a força indomável de um espírito rebelde e lírico.

* A opinião é longa, mas não consegui evitar*
Já alguma vez pegaram num livro com a certeza de que o iam adorar? Não? Comigo já aconteceu e foi precisamente com este pequeno grande livro. Talvez tenha sido por já ter visto o filme tantas e tantas vezes que a história de Chris McCandless se entranhou em mim e agora nunca mais sairá da minha mente. 
Sempre fui muito sensível a livros e filmes baseados em factos verídicos. No entanto, este marcou-me mesmo a sério e de uma maneira irreversível. Chris simboliza, para mim, pelo menos, a vontade de sair de uma sociedade podre e fugir para onde tudo tem um significado real, puro e verdadeiro. Onde o dinheiro não é necessário para se ser feliz, onde os homens não se matam por poder e onde a fauna e a flora são o centro de tudo.
É certo que muitas pessoas que na altura tiveram conhecimento da história foram rápidas a criticar o que Chris fez. Um jovem com uma inteligência acima da média, de boas famílias, com uma situação financeira muito boa, melhor do que a de muitos jovens da altura, que deixa tudo para trás: dinheiro, família, conforto, para embrenhar-se no meio da floresta até chegar ao seu destino: Alasca Selvagem. A meu ver, as pessoas que o criticaram só demonstram que não perceberam as verdadeiras intenções dele. Livrar-se da podridão e de tudo o que uma sociedade doentia nos faz viver dia após dia. Chamaram-no "inconsequente", "ingénuo" e disseram que ele não tinha qualquer inteligência para se ter metido numa aventura como a que se meteu e sair dela vivo. Acontece é que, não por culpa total dele, Chris por pouco não consegue regressar a casa. Tendo acompanhado a história de Chris através das palavras de Jon Krakauer, também ele um aventureiro, e tendo visto a representação de Emile Hirsh no filme de Sean Penn baseada, justamente, no livro de Jon, é fácil perceber que a única coisa que Chris queria era algo muito simples: Purificação! 
Chris queria limpar a alma e o espírito de toda a maldade, ambição, sujidade que a sociedade coloca dentro de cada um de nós aos poucos, e contra nós nada fazemos. Embora a dita "sociedade" seja apenas um produto do Ser Humano ambicioso e traiçoeiro, é dela que Chris quer fugir, é do próprio ser humano que Chris quer distanciar-se, nem que seja por um curto período de tempo, porque não tenho qualquer dúvida de que ele queria regressar a casa. Já tinha o coração limpo das mentiras que os pais lhe disseram toda a sua vida, já tinha a alma cheia da natureza o suficiente para o ajudar a suportar o mundo normal. Queria ser feliz, queria partilhar a felicidade de estar vivo com os que mais amava, incluindo os que ele foi encontrando pelo caminho, ao longo da sua jornada de dois anos na estrada. E foram tantas as pessoas que passaram pela vida dele. Pessoas boas, que o apoiaram na sua jornada, que fizeram dele alguém ainda mais simples e feliz. Acho que em dois anos ele viveu mais e melhor do que tinha vivido até à altura. Se acho que mais pessoas deviam fazer o mesmo que ele? Sinceramente, acho! Mas com outras preparações, com outras bases. Eu, por exemplo, não me importava nada de me refugiar no Alasca. Acho que deve ser algo simplesmente fenomenal!
Jon Krakauer, de uma forma simples, directa e deveras profunda abordou a história de Chris, bem como a de vários outros aventureiros que também morreram no final. Os dias, semanas, em que Chris passou no Autocarro Mágico, as formas que ele arranjou para deixar o seu testemunho, as alegrias, as tristezas, as tragédias que Chris ultrapassou sozinho, foram relatadas de uma forma avassaladora. Descritas de uma forma que não podemos deixar de pensar naquele jovem que por falta de sorte e de alguma preparação ou material indicado, não conseguiu atravessar o rio para regressar ao conforto do seu lar, Nunca tinha lido nada deste autor, mas ficou a vontade de ler os outros livros dele, também não ficcionais. Achei o modo como ele escreveu a história de Chris simplesmente divinal. Nada de aborrecimentos para o leitor, nada daquela escrita pesada e julgadora, até porque, como já disse acima, também ele é um aventureiro. Faz escalada e também ele, com a mesma idade de Chris, embrenhou-se numa aventura que por sorte não acabou como a de McCandless. E porque é que ninguém o criticou? Porque como ele não morreu, ninguém soube que ele meteu-se em tamanhos problemas. É muito fácil criticar quem apenas quer mudar, quem apenas quer ser feliz de uma maneira diferente de todos os outros.
É, de facto, uma história que me marcou imenso, pelo livro, pelo filme, pela banda sonora que tenho mesmo de evidenciar. Sean Penn contou com Eddie Vedder, vocalista dos Pearl Jam. E o que é certo é que Eddie conseguiu dar ao filme uma intensidade e um significado deveras profundo. Se a história deixaria de ser o que é se não fosse pela banda sonora fantástica que conseguiram? Não, não deixaria. Mas que deu um significado muito maior, lá isso deu!

Chris McCandless e o Autocarro Mágico

Última foto de Chris McCandless (antes da morte)

Deixo-vos aqui, a título de curiosidade, o trailler do filme de Sean Penn, a letra de uma das músicas que mais me marcou e que actualmente é uma das minhas músicas de eleição.
De salientar, a representação fantástica de Emile Hirsh na adaptação ao cinema. Se puderem ler o livro e ver o filme, por favor não deixem de o fazer! 


Letra de "Society" de Eddie Vedder

Oh, it's a mystery to me
We have a greed with which we have agreed
And you think you have to want more than you need
Until you have it all you won't be free

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...

When you want more than you have
You think you need...
And when you think more than you want
Your thoughts begin to bleed
I think I need to find a bigger place
Because when you have more than you think
You need more space

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...

There's those thinking, more-or-less, less is more
But if less is more, how you keeping score?
Means for every point you make, your level drops
Kinda like you're starting from the top
You can't do that...

Society, you're a crazy breed
Hope you're not lonely without me...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...

Society, have mercy on me
Hope you're not angry if I disagree...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...

03/07/2015

Opinião "Sombras da Meia Noite" de Lara Adrian

Num deserto gelado mergulhado na escuridão, as linhas entre o bem e o mal, amante e inimigo, nunca são pretas ou brancas, mas desenhadas em tons de meia-noite. Algo inumano surgiu nos confins gelados do Alasca, deixando uma carnificina indizível na sua esteira. Para a piloto Alexandra Maguire, os assassínios trazem recordações de um evento horrível que ela testemunhou em criança e evocam uma inexplicável sensação de alteridade que há muito tempo sentia dentro de si mesma, mas nunca compreendera totalmente… até que um desconhecido sedutor e sombrio com os seus próprios segredos entra no seu mundo. Enviado de Boston para investigar os selvagens ataques e parar a matança, o vampiro guerreiro Kade tem os seus próprios motivos para regressar ao frio e proibitivo local do seu nascimento. Assombrado por uma vergonha secreta, Kade logo percebe a verdade surpreendente da ameaça que enfrenta, uma ameaça que porá em perigo a frágil união que formou com a corajosa e determinada jovem que desperta em si as paixões mais profundas e os anseios mais primários. Porém, ao trazer Alex para o seu mundo de sangue e trevas, Kade deverá enfrentar os seus demónios pessoais e o mal ainda maior que pode destruir tudo o que ele mais ama.

*Pode Conter Spoilers*
Como não podia deixar de ser Lara Adrian apresenta-nos mais um bom livro desta Saga. Dá-nos a conhecer o bravo e atormentado Kade e a maneira atribulada e nada simples que conheceu Alexandra.
Quer-me parecer que neste livro dá-se um ponto de viragem uma vez que agora, para além de estar em foco os Guerreiros que chegaram por último à Ordem, também as Companheiras de Raça, ou escolhidas dos guerreiros serão introduzidas de forma diferente do que nos livros anteriores.
Vamos falar nas personagens principais deste livro? Vamos.
Então, Kade é filho do Alasca. Proveniente de um Refúgio no Alasca orientado pelo seu pai Kir. É esse Refúgio que ele deixa para trás um ano antes. Kade, o guerreiro de olhos lupinos, foge da sua terra natal deixando para trás o seu irmão gémeo Seth e ao seu próprio pai, que sempre lhe deu a entender que o filho preferido seria Seth e não ele.
Ora, ter sido recrutado pela Ordem exactamente na altura em que resolve deixar tudo para trás foi desculpa mais que oportuna para abandonar a família sem mais qualquer justificação a dar. Ia servir a Ordem e isso era tudo. Uma vez que os novos ataques de um grupo de Renegados eram provenientes do Alasca seria mais do que evidente que quem seria para lá enviado era justamente quem mais queria de lá fugir. Kade.
O que é engraçado é que para além da pouca (nenhuma) vontade que ele tinha de regressar a casa, também não sentia qualquer vontade de acasalar tão cedo com uma Companheira de Raça e é exactamente isso que o espera. Com quem? Com a doce, mas não menos atormentada Alexandra Maguire. Também ela uma fugitiva, visto que foge da Flórida para o Alasca dez anos antes, depois do brutal assassinato da mãe e do irmão. Actualmente, uma piloto bem sucedida que tem a cargo uma cadela-lobo, um avião e um negócio de pequenos transportes em Harmony (Alasca).
Se podia andar aqui às voltas e depois acabar por vos dizer que ela e Kade apaixonam-se (quase) à primeira vista à moda de Lara Adrian? Podia, mas não seria exactamente a mesma coisa!! Prefiro ser directa e dizer logo de uma vez que não tardou a que eles se envolvessem, até porque ela tinha um temperamento forte e um instinto que lhe levava a confiar nele não importava que suspeitas ele pudesse levantar. Era uma mulher decidida e quando decidiu deixar-se levar por aquilo que sentia por ele, não hesitou.
Ele por seu lado, havia fugido atormentado para Boston e quando regressou ao Alasca, para além de tudo o que suspeitava sobre o seu irmão Seth, ainda tinha de lidar com um pai que continuava a não dar sinais de que o aceitava como ele era e que o teria sempre em má conta.
Ora bem, que mais posso dizer? Ele é o típico guerreiro da Ordem: Alto, musculado, de olhos cinzentos e severos que fazem lembrar os lobos. Tem um dom fantástico de comunicar com os lobos e interligar o seu espírito ao deles. Quem não gostava de ter esse dom!! Eu aqui me acuso!
Dito isto, é de salientar que para além de Lucan, Dante e Andreas, Kade é dos meus preferidos. É sensível, meigo, carinhoso e acima de tudo honesto e íntegro. Não quer esconder nada nem de Alexandra nem da sua família.
Quer-me parecer que Alexandra pescou um peixão e tanto :p
Neste livro, finalmente conseguem dar um avanço no caso de Dragos e d'O Antigo que andava à solta pelo mundo, sem vigilância e a fazer muitos estragos.
Ansiosa por dar mais um "passo" na história e conhecer mais um dos guerreiros fantásticos da Ordem.
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Quinta Essência em troca de uma opinião sincera)

02/07/2015

Opinião - "Cinzas da Meia Noite" de Lara Adrian

Uma mulher impelida pelo sangue. Um homem sedento de vingança. Um lugar onde convergem a escuridão e o desejo…
Quando cai a noite, Claire Roth foge de casa, impelida por uma feroz ameaça que parece ter saído do próprio inferno. Então, de entre as chamas e as cinzas, aparece um guerreiro vampiro. Ele é Andreas Reichen, o seu antigo amante, agora um estranho consumido pela vingança. Apanhada no fogo cruzado, Claire não pode escapar da sua fúria selvagem, nem da fome que a arrasta para o seu mundo de eterna escuridão e infinito prazer.
Nada impedirá Andreas de destruir o vampiro responsável pelo massacre dos seus irmãos de Raça… mesmo que isso signifique utilizar a ex-amante como isco na sua missão mortífera. Ligada pelo sangue ao seu perigoso adversário, Claire pode conduzir Andreas até ao inimigo que ele procura, mas é um caminho repleto de perigos… e de profundos e inesperados prazeres. Pois Claire é a única mulher que Andreas não deve desejar, e a única que amou. Inicia-se assim uma perigosa sedução que dilui a linha que separa presa e predador e aviva as chamas de uma ardente paixão que pode consumir tudo no seu caminho

Depois de ter acabado o "O Véu da Meia Noite" estava ansiosa por começar a ler o capítulo destinado ao Andreas. Não estava enganada na minha ansiedade. Mais uma vez não temos grandes momentos dos Guerreiros da Ordem todos juntos, mas a visão que temos do poder de Andreas ofusca tudo o resto.
Depois de ter sido brutalmente atraiçoado pela sua actual namorada humana que vitimou toda a sua família de sangue, no seu Refúgio em Berlim, Andreas só pensa em vingança. É essa vingança que faz com que o seu poder explosivo e demolidor se torne perigoso e incontrolável. No entanto, ele não sonha nem pensa que no meio desta vingança vai cruzar-se com a sua antiga grande paixão: Claire. Por ironia do destino, Companheira de Raça do vampiro que lhe destruiu os seus irmãos de sangue. Claire por sua vez, não é feliz apesar de ter feito a sua escolha trinta anos atrás quando Andreas desapareceu de repente da sua vida. Sempre o amou, mas a dor e a humilhação que sentiu pelo abandono fez com que se entregasse a um vampiro vil e maquiavélico que não olha a meios para chegar aos seus objectivos. O mesmo que serve a Dragos, na perseguição de conquistar tanto o mundo dos vampiros como o dos humanos.
Tenho de ser sincera e dizer que até agora e para além de Lucan, Andreas é um dos meus preferidos. É um Ser cheio de força, cheio de paixão e cheio de uma honestidade desconcertante. Nunca revelou a Claire o motivo pelo qual a abandonou três décadas atrás e sofreu sozinho com a dor da perda da única mulher que sempre amou.
É esta vingança que ele agora precisa de levar a cabo, que o aproxima novamente de Claire. Quis o destino que eles se voltassem a encontrar e que no meio de tanta dor, desilusão, perda e sofrimento o amor brotasse do fundo das cinzas que o fogo de Andreas deixava à sua passagem.
Cada capítulo desta saga é um revelar de novas personagens, novos dons, novas emoções! Apesar de achar a Claire um pouco mais fraca do que as outras, gostei dela e de como ela soube lidar com o regresso de Andreas à sua vida e o facto de ele ser agora um homem amargo pela dor da perda dos que mais amava. Conseguiu resgatá-lo do fundo da amargura onde estava submerso e mostrou-lhe que o amor consegue tudo.

01/07/2015

TOPSELLER: Depois de se conhecer o lado cruel do amor, será possível viver um amor verdadeiro?

«Colleen Hoover constrói um mundo surpreendente de dois jovens que descobrem o amor maduro.» - Booklist

«Só Colleen Hoover tem a capacidade de incluir tanto esplendor num romance.» - Jamie McGuire, autora bestseller

Colleen Hoover, autora de Um Caso Perdido e de Uma Nova Esperança, regressa às livrarias portuguesas com o livro-sensação que catapultou a autora para o top do Goodreads Choice Awards de 2014: Amor Cruel
O livro está a ser adaptado ao cinema, com Nick Bateman no principal papel. Tem estreia prevista para 1 de fevereiro de 2016, e promete ser um concorrente de peso ao segundo filme de Fifty Shades of Grey, tendo já conquistado milhões de fãs e a crítica.

Depois de se conhecer o lado cruel do amor, será possível viver um amor verdadeiro?
Tate é enfermeira e muda-se para São Francisco, para casa do irmão Corbin, para estudar e trabalhar. Miles é piloto-aviador e mora no mesmo prédio de Corbin. Depois de se conhecerem de forma atribulada, Tate e Miles acabam por se aproximar e dar início a uma relação exclusivamente física. Para que esta relação exista, Miles impõe a Tate duas regras: «Não faças perguntas sobre o meu passado. Não esperes um futuro.» 
Tate aceita o desafio de manter uma relação distante, sem nenhum compromisso, nem sequer o da amizade. A relação alimenta-se assim da atração mútua entre os dois. Miles nunca fala de si nem do seu passado, e comporta-se perante Tate de acordo com as regras que ele definiu. Será Miles capaz de desvendar o que se esconde por detrás desta necessidade tão grande de se distanciar emocionalmente dos outros?

SOBRE A AUTORA 
Collen Hoover já atingiu o 1.º lugar no top de vendas do New York Times e comoveu muitas leitoras com os seus onze livros publicados, incluindo Um Caso Perdido (Hopeless) e Uma Nova Esperança (Hope), publicados em Portugal pela Topseller. 
Os seus livros já foram traduzidos para cerca de 30 línguas. 
Colleen Hoover trabalhou nos Serviços de Proteção a Crianças, antes de voltar aos estudos para concluir a sua formação em Educação Especial e Nutrição Infantil. 
Saiba mais sobre a autora em: www.colleenhoover.com


TOPSELLER: O novo sexy e divertido romance de Emma Chase

Com uma escrita sexy e divertida, que já conquistou as leitoras portuguesas, Emma Chase está de regresso às livrarias nacionais com o tão esperado terceiro volume da série Tangled, Enlaçados que sucede aos bem-sucedidos Envolvidos e Enrolados.
Ele é sedutor e um apaixonado pela vida. Ela é sensual e determinada. 
Nenhum dos dois quer assumir um compromisso. 
Mas estarão os seus destinos enlaçados?
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Matthew Fisher é um banqueiro bem-sucedido, posição que lhe permite desfrutar dos prazeres materiais e morar num apartamento com vista para o Central Park. Matt sempre foi um sedutor e um mulherengo incorrigível. Ele admite que, enquanto não encontrar a «mulher certa», se vai divertindo com todas as «mulheres erradas». Apesar disso, ele quer assentar. 
Delores Warren é uma mulher diferente. O seu trabalho como engenheira espacial não a impede de ser sensual, extravagante e espontânea. Dee (como é conhecida) é decidida, principalmente no que respeita aos homens. Por ter vivido uma sucessão de relações que correram mal, resolve desistir dos compromissos sérios e aproveitar apenas os encontros casuais pelas noites de Nova Iorque. 
Quando se conhecem, Matt acredita que encontrou finalmente a pessoa certa. Conseguirá ele fazê-la mudar de ideias e levá-la a aceitar um relacionamento sério?​

Os outros dois livros da série publicados pela TopSeller

Porto Editora - Fantasia - O desfecho da trilogia Entre Mundos

O desfecho da trilogia Entre Mundos chega às livrarias
"Sonhos de Deuses e Monstros" é o último capítulo da saga bestseller de Laini Taylor.

Em Fevereiro deste ano, a Porto Editora iniciou a publicação da trilogia Entre Mundos de Laini Taylor, história de fantasia e aventura que já conquistou leitores em mais de 30 países e onde coexistem anjos, monstros e humanos. Depois de A Quimera de Praga e Dias de Sangue e Glória, chega às livrarias portuguesas, a 25 de Junho, Sonhos de Deuses e Monstros, o terceiro e último capítulo da saga.
Para além da presença assídua nas listas de bestsellers, a trilogia Entre Mundos tem-se destacado com nomeações para prémios conceituados do género e excelentes críticas, que sublinham a imaginação, destreza e sensibilidade da escrita de Taylor.
Dois mundos estão à beira de uma guerra cruel. Através de um assombroso ardil, Karou assumiu o controlo da rebelião das quimeras e tem a intenção de as desviar do caminho da vingança extrema. O futuro depende dela.
Quando o brutal imperador Serafim traz o seu exército para o mundo humano, Karou e Akiva estão finalmente juntos – se não no amor, ao menos numa aliança provisória contra um inimigo comum. É uma versão alterada do seu antigo sonho, mas ambos começam a ter esperança de que será possível forjar um destino alternativo para os seus povos, e, talvez, para si próprios.
Porém, com ameaças ainda maiores a desenharem-se, serão Karou e Akiva fortes o suficiente para se erguerem entre anjos e demónios?
Das cavernas dos Kirin às ruas de Roma, humanos, quimeras e Serafins lutam, amam e morrem num cenário épico que transcende o bem e o mal, nesta impressionante conclusão da trilogia bestseller Entre Mundos.

IMPRENSA
Sonhos de Deuses e Monstros continua a delicada abordagem de Laini Taylor a temas como a oposição entre a luz e a escuridão, o bem e o mal, amigos e inimigos; tudo o que poderíamos desejar do tão aguardado final desta trilogia.
Amazon Best Young Adult Book of the Month

Novas revelações e personagens, inúmeras histórias de amor, reviravoltas constantes e suspense não vão decepcionar os muitos fãs de Taylor.
Booklist

Taylor atenua a violência com uma crença inextinguível nos poderes restauradores do amor e da esperança – e na magia.
Marie Claire