Josslyn já viveu um grande amor. Partilhou com Carson uma paixão intensa e perfeita, algo que, sabe, dificilmente voltará a acontecer. A sua morte destroçou-a e fechou-a para o mundo. Três anos depois, Joss está cansada da solidão e decide procurar a única coisa que Carson nunca pôde proporcionar-lhe: uma experiência sensual de total submissão. Ao inscrever-se em The House, um clube exclusivo onde as pessoas se entregam às suas fantasias mais hedonistas, está longe de imaginar que dará de caras com Dash Corbin - o homem que a apoiou nos melhores e piores momentos, o grande amigo de Carson.
Há anos que Dash sofre em silêncio, atormentado pela atração que sente por Joss, mulher do seu melhor amigo. Por não querer trair a memória de Carson, Dash reprimiu sempre os seus sentimentos - até ao dia em que encontra Joss em The House, o clube de que é secretamente membro. Desvairado de ciúmes, Dash decide que, se Joss quer ser dominada, será ele a fazê-lo… e vai finalmente mostrar-lhe quem manda…
*Pode Conter Spoilers*
Confesso que estava com grandes expectativas em relação a este livro, muito por causa da autora, internacionalmente conhecida pelo seu trabalho. A maioria das pessoas que ouvem falar em Maya Banks associa logo à série dos Highlanders. Eu ainda não li a série toda por isso não me posso manifestar em relação a isso. Falarei, isso sim, desta faceta da escrita de Maya. A parte mais "tabu", (se bem que hoje em dia não se fala em mais nada a não ser nisso), do sexo.
Dominação e Submissão.
Como disse, já é tema recorrente nas leituras actuais e são muitos/as as autoras que tentam escrever sobre isto sem sucesso. Querem saber o que achei da versão de Maya Banks? Vou-vos já dizer.
Este é o primeiro livro da Trilogia "Surrender" (espero sinceramente que os que vêm a seguir sejam melhores).
A trilogia abre com Joss e Dash. Amigos de longa data, unidos pela mesma dor da perda. Ela perdeu o marido Carson, e ele perdeu o melhor amigo. Para tentar minimizar a dor, Dash coloca-se à disposição de Joss em tudo o que ela precisa e durante três longos anos de luto, ele é o pilar e o suporte dela. A questão é que para ele, não era nenhum sacrifício. Para além de ter prometido ao melhor amigo que cuidaria de Joss caso algum dia alguma coisa lhe acontecesse, Dash nutria fortes sentimentos por ela desde o dia em que Carson a havia apresentado como namorada.
Até aqui tudo bem. Dash é um homem viril, atraente e muito carinhoso (demais até). Um homem que muitas procuram e nunca encontram.
Joss é uma mulher bonita, inteligente, mas sofre imenso por ter perdido o marido e, acima de tudo porque apesar de ter casado com Carson e tê-lo amado mais que tudo na vida, guarda em si um lado mais "imoral" e obscuro que nunca foi satisfeito pelo marido.
Ela quer ser completamente submissa a um homem e, por ironia do destino, descobre que Dash é um Dominador por natureza. Como eu pensei na altura: "Que conveniente". E de facto, assim se veio a revelar. Ele era apaixonado por ela e ela nutria um enorme carinho por ele, embora nunca tivesse sequer desconfiado que ele tinha sentimentos mais fortes por ela.
O que me fez alguma confusão foi a maneira fácil como eles os dois se adaptaram tão bem a "substituir" Carson, Tudo bem que ele tinha morrido e já não voltaria, mas seria de esperar que houvesse estranheza em tudo o que estava a acontecer. Ela, apesar de algumas dúvidas, aceitou demasiadamente depressa que Dash, o melhor amigo do seu marido, tinha sentimentos por ela desde que a conhecia e que o próprio marido tinha noção disso. Quão estranho é isso?
Para além disso, ele não é, nem de longe nem de perto, o típico Dominador. Trata-a com demasiado cuidado, e à excepção de ter utilizado um plug e um chicote, não se comporta com a rudeza, com a autoridade inerente a um dominador. Por amá-la tanto quase a coloca (coloca mesmo) num pedestal e, basicamente, apesar de ser ela a submissa, é ela que detém todo o poder sobre ele.
No entanto, não estou a dizer que não gostei. Gostei imenso de como todas as personagens estão interligadas e como se dão todos tão bem, como são todos como uma família. Também gostei de como Dash é sempre tão sincero com tudo o que faz e com tudo o que diz e adoro como ele é romântico a ponto de estar sempre a dizer e a mostrar que ela agora é dele e de mais ninguém e que nunca a vai deixar fugir.
Gosto imenso da escrita da Maya Banks. Ela, nas cenas de BDSM e mesmo nas cenas de sexo "normal" consegue não ser "badalhoca" e não tornar algo que muita gente gosta de fazer em algo porco e imoral. Duas pessoas que se amam têm algumas "tendências" no sexo. Que ma há nisso? A maneira como ela descreve as cenas "hot" dão-nos imagens muito reais e acima de tudo, não há nada que seja impossível de realizar. Nada de posições mirabolantes, nada de linguagem vulgar e ofensiva. Embora tenha achado que durante o acto haja sempre muita conversa. Quem consegue ser coerente numa altura daquelas!?
Resumindo, acho que para abertura de uma trilogia, este livro apenas nos aguça o apetite para os próximos, até porque fiquei muito curiosa com o novo sócio de Dash, Jensen, e em como ele vai conseguir deitar abaixo as defesas de Kylie (irmã de Carson e cunhada de Joss).
Recomendo!!
Olá, Estou a ler este livro e por não estar a gostar muito decidi pesquisar opiniões. Encontrei a sua e acho que nos comentários () que escreve tem toda a razão! na minha opinião podia ser melhor. Sinceramente acho os diálogos muito repetitivos, sempre as mesmas expressões utilizadas, e a história demora imenso a avançar... Estou a ler a versão inglesa mas penso que não se deve tratar de uma questão de língua mas sim de escrita. Ainda estou a pensar se continuo com os outros 2 volumes da trilogia.
ResponderEliminarParabéns pelo blog!
Olá Patrícia,
Eliminarbom saber que veio à procura de opiniões e encontrou o meu blogue. Espero que continue a visitar ;)
Em relação ao livro, sim... a história é basicamente isto e não me parece que seja uma questão linguística. A história é sempre a mesma. Acho que poderia ter havido mais conflito e tinha imenso por onde haver conflitos. As amigas, eles próprios, etc etc... mas no final, acaba por perceber-se porque é que foi tão fácil para eles viverem e aceitarem aquela nova realidade... no entanto, para nós leitores, é um pouco cansativo e monótono.
Beijinhos e obrigada pela visita e pelo comentário!