Em Caldwell, Nova Iorque, a guerra entre vampiros e os seus assassinos torna-se mais sangrenta e perigosa. A única esperança é um grupo secreto de irmãos – vampiros guerreiros, acérrimos defensores da sua raça. E Phury é o mais fiel à Irmandade da Adaga Negra. Casto e leal, Phury sacrifica-se pela raça, assumindo a responsabilidade de dar origem a toda uma nova geração de vampiros guerreiros que continuará a proteger a raça e a manter vivos os costumes.
No entanto, Phury terá de enfrentar a voz interior que o atormenta e combater o vício que o afasta da batalha cada vez mais sangrenta entre vampiros e os seus inimigos. Mas a sua única salvação é um amor proibido que pode condenar toda a raça. O desejo que Cormia sente por Phury vai muito para além da obrigação e do futuro da raça. Dividida entre a responsabilidade e o amor pelo macho que tem de partilhar com as fêmeas escolhidas, Cormia esforça-se por se conhecer a si própria e salvar o seu amado.
Apesar de ser-me sempre difícil ser agarrada por cada um dos livros desta saga, por terem muitos pormenores, muitos termos e muitas interligações entre as personagens, até entre os inimigos, tenho de admitir que ao final de alguns capítulos estava a gostar deste volume que nos traz mais sobre Phury, o irmão gémeo de Zsadist, que se sacrificou em prol da manutenção da Raça.
Gostei da forma como este livro não se concentrou apenas em Phury e Cormia. Seria demasiadamente depressivo, uma vez que Phury, apesar de ser um Irmão amável e querido por todos, Tinha um passado deveras obscuro e um vício que prometia acabar com ele mais cedo ou mais tarde. Tudo o que passou por causa do desaparecimento do irmão gémeo, as responsabilidades que sempre lhe caíram em cima, acabaram por fazer com que ele apenas quisesses estar sempre sob o efeito de drogas e em constante dormência. Apesar de todos os pedidos de Zsadist e do próprio Wrath, será Córmia, a Escolhida Principal para acasalar com Phury (entre muitas outras), que vai dar-lhe as forças e a vontade de combater a voz interior que sempre faz com que ele se disperse e volte sempre ao mesmo, às drogas.
Neste livro, para além da relação Phury e Córmia, temos também acesso à forma como a amizade entre John, Quinn e e Blay. Os três inseparáveis, que atravessavam, porventura, as suas fases mais duras. Apesar de ser algo diferente nos livros que estou habituada a ler em que o relacionamento amoroso é sempre entre um macho e uma fêmea, acaba por ser amorosa a forma como Quinn e Blay se complementavam um ao outro. Achei muito bom a forma como a autora conseguiu criar um amor tão grande e forte entre dois Irmãos da Raça, sem tornar a cena toda estranha, acreditem que podia ter corrido muito mal.
Este livro teve imensa acção e muitas revelações e descobertas que nos deixam com vontade de pegar no volume seguinte. Alguém que morre e renasce, alguém que está vivo mas praticamente morto e irreconhecível. Alguém muito querido por todos que desaparece e que, ainda bem, reaparece ainda que não fosse essa a vontade dele.
Avançamos bastante na história e não de uma forma intempestiva e incompreensível. Neste livro temos romance, paixão, erotismo quanto baste, acção, amizade e sacrifício. Claro que o nível de malvadez do lado obscuro teria de subir de tom e acompanhar o lado do Bem :p
Que venha o próximo que já aguarda por mim na minha estante
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