Este é um romance intenso que se inspira na história real de Elisa e Marcela, duas mulheres apaixonadas que se casaram no altar, um século antes da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Elisa cortou o cabelo, trocou as saias por calças e criou uma infância em Londres, o suficiente para se fazer passar por Mário e se casar com Marcela. Mas os dias felizes estavam contados com a descoberta e a repercussão social do “casamento sem homem”, e o casal depressa se viu obrigado a exilar-se. Tudo se adensou quando, já casadas, Marcela deu à luz uma filha, um mistério que carrega de drama e emotividade esta poderosa história de amor, cujos ecos ultrapassam as contingências do tempo.
Alberto S. Santos parte deste caso verídico para criar uma fascinante saga familiar na qual se cruzam várias gerações de mulheres de forte personalidade, que lutam pela verdade do passado que as une. Numa vertiginosa viagem de cem anos, o leitor assiste ao nascimento do tango nos prostíbulos de Buenos Aires e emociona-se com as gentes do Porto, a cidade que se uniu para acolher a coragem e a grandeza de um amor clandestino.
CRÍTICAS
"Diariamente chegam-me às mãos dezenas de manuscritos de autores emergentes que procuram conhecer a minha opinião sobre o seu trabalho. Nenhum me surpreendeu tanto como A Escrava de Córdova."
José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista
"Com o rigor da mais apurada investigação e o cada vez maior apuro na arte de contar, Para Lá de Bagdad traz-nos uma escrita ágil como uma corsa veloz em que ele transfigura a escrava Zobaida, personagem fascinante desta história."
Fernando Alves,TSF
«Alberto S. Santos desenha no romance O Segredo de Compostela um cenário de grandiosidade e nostalgia onde as personagens participam na reconstrução da história de Santiago e dos seus subterrâneos, tal como em dois mil anos de dúvidas. Entre romanos pagãos e cristãos, fica plantada uma relação perturbada sobre a qual o livro de Alberto S. Santos estabelece os seus alicerces, iluminando-os de beleza e de uma apaixonante aura de mistério. Para ler até ao fim. E reler.»
Francisco José Viegas
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