Lídia Jorge: A Literatura é o Prolongamento da Infância
Diálogo com José Jorge Letria
15x20
168 páginas
Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 9 de Novembro
Viveu rodeada de livros na infância e sempre soube que queria escrever.
Lídia Jorge define-se como «uma cronista do tempo que passa, mas uma cronista que não dispensa a alucinação e a fantasia». Neste novo exemplar da colecção o fio da memória, editado em parceria da Guerra e Paz com a Sociedade Portuguesa de Autores, a escritora fala com José Jorge Letria do seu percurso, da infância longe do pai e do avô, que partiram para África quando tinha três anos, dos professores marcantes na Universidade de Lisboa e, sobretudo, da grande paixão pelos livros e da luta por criar, através da escrita e pelas suas próprias mãos, alguma coisa que acrescente beleza ao mundo. Natural de Boliqueime, não esquece a vida livre – mas dura – do Algarve rural, nem os actos de violência que presenciou em África, nos últimos anos da Ditadura, experiências marcantes que transpôs para a literatura. Romancista e contista, Lídia Jorge aventurou-se ainda pelo ensaio, o teatro e a literatura infantil.
o fio da memória é uma colecção que procura preservar em livro um património cultural precioso: vida e obra de grandes personalidades das artes e da cultura em Portugal. Com entrevistas de José Jorge Letria, foram já publicados volumes com Urbano Tavares Rodrigues, Eduardo Lourenço, Cruzeiro Seixas, João Abel Manta, José-Augusto França, António Victorino d’Almeida, Isabel do Carmo, José de Guimarães, José Tengarrinha, Teresa Rita Lopes, Maestro Álvaro Cassuto e António-Pedro Vasconcelos. Este livro, com a entrevista de Lídia Jorge é o 13.º título da colecção. Chega às livrarias a 9 de Novembro.
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