PRÉMIO GONCOURT
Eric-Emmanuel Schmitt escreve neste livro sobre arrependimento e redenção, acerca do papel do amor e da memória nas nossas vidas, tudo com uma luz e uma compaixão raras e inspiradoras.
Que relação existe entre uma mulher que envenena sucessivamente os seus maridos e um presidente da República apaixonado? Qual a ligação entre um simples e honesto marinheiro e um escroque internacional que vende bugigangas religiosas fabricadas na China?
Por que milagre uma imagem de Santa Rita, padroeira das causas perdidas, assume o papel de guia misteriosa das suas existências? Todas estas personagens tiveram a possibilidade de se redimir, de escolher a luz em vez da sombra. A todas foi um dia oferecida a salvação. Algumas aceitaram-na, outras recusaram-na, outras ainda não souberam reconhecê-la.
Quatro histórias com ligações entre si. Quatro histórias que atravessam o que de mais comum e mais extraordinário existe na nossa vida. Quatro histórias que exploram uma questão: somos livres ou estamos presos a um destino?
Será que podemos mudar?
ERIC-EMMANUEL SCHMITT nascido em 1960, Eric-Emmanuel Schmitt estudou na École Normale Supérieure de Paris, onde fez um doutoramento em Filosofia. Escritor e dramaturgo, a primeira obra a dar-lhe notoriedade foi a peça de teatro Le Visiteur, que descreve um encontro hipotético entre Freud e Deus. Rapidamente outros sucessos se seguiram: Variations énigmatiques, Le Libertin, Hôtel des deux mondes, Petits crimes conjugaux, Mes Évangiles, La Tectonique des sentiments, Kiki Van Beethoven… Aclamadas tanto pelo público como pela crítica, as suas obras teatrais foram agraciadas com diversos prémios Molière e com o Grand Prix du Théâtre da Academia Francesa. Os seus livros estão traduzidos em mais de 40 línguas e as suas peças foram representadas em mais de 50 países. Embora se mantenha afastado do mundo literário e da política, Eric-Emmanuel Schmitt recebeu numerosos prémios, entre os quais o prémio Goncourt para o conto, precisamente com Concerto em Memória de um Anjo. Reside em Bruxelas desde 2002.
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PREDADOR À SOLTA. A CAÇADA COMEÇOU
É inverno nos bosques remotos e escuros do Wisconsin. Mas os arrepios sentidos pelo xerife local nada têm que ver com o frio da estação. A extravagância do crime que tem em mãos é nova para ele: um homem, uma mulher, uma criança, assassinados com um machete; e as cinzas da casa queimada espalham-se sobre o gelo e a neve.
Em desespero, o xerife recorre à ajuda de Lucas Davenport, um agente policial introvertido que tem uma cabana nas redondezas. Davenport aceita o convite com relutância, mas não tardará a ter motivos para lamentar tal decisão. Ao perscrutar as cinzas do caso, emergem outros crimes chocantes. Torna-se claro que o mal anda à solta naqueles bosques, um mal que lhe é estranho mas que está, ao mesmo tempo, mais perto do que ele imagina.
O Homem do Gelo é o inimigo mais determinado que Lucas Davenport alguma vez enfrentou – um serial killer decidido a cobrir com sangue o seu trilho implacável. Neste romance de cortar a respiração, o escritor John Sandford volta a criar um suspense quase insuportável, enquanto aguardamos pelo ataque da faca afiada do Homem do Gelo.
John Sandford nasceu com o nome John Camp em 24 de Fevereiro de 1944, em Cedar Rapids, no Iowa. Frequentou escolas públicas de Cedar Rapids e concluiu o liceu na Washington High School em 1962. Esteve no exército dos EUA entre 1966 e 1968, trabalhou como repórter no Cape Girardeau Southeast Missourian entre 1968 e 1970, e regressou à Universidade do Iowa em 1970–1971, para tirar um mestrado em Jornalismo. Trabalhou como jornalista para o The Miami Herald entre 1971 e 1978, e depois para o St.Paul Pioneer-Press entre 1978 e 1990; em 1980 foi finalista do prémio Pulitzer, que veio a vencer em 1986 com uma série de reportagens sobre a crise agrícola no Midwest. Escreve thrillers desde 1990. Também publicou dois livros de não-ficção, um sobre cirurgia plástica e outro sobre arte. É o principal financiador de um grande projecto de arqueologia no vale do Jordão, em Israel, com sítio na Internet em www.rehov.org. Além da arqueologia, interessa-se muito por arte (pintura) e fotografia. Também caça e pesca.
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Amor intriga e vingança do séc. XIX
No Portugal das Guerras Liberais e na Irlanda ferida pela cólera, duas mulheres lutam para cumprir os seus sonhos e vingar as suas ofensas
- 1831 -
Pouco depois de se casar, a sorte do conde de Cerveira sofre um revés. Uma série de infortúnios deixam-no à beira da ruína financeira, e não demora muito para que comece a desconfiar dos intentos da estranha de beleza intrigante que desposou. Perante a dúvida, decide enviar Leonor Sanches para um exílio temporário junto do tio, que ensina na prestigiada Trinity College, em Dublim. Conforme a epidemia de cólera vai ceifando as vidas de cristãos e anglicanos na Irlanda, também o coração de Leonor Sanches se oferece à tragédia.
- 1857 -
Cinquenta anos depois de perder o seu bem mais precioso para as tropas de Napoleão, Mariana Turner sente que está a um passo de descobrir toda a verdade sobre os acontecimentos de Março de 1809. Novas revelações apontam para que a condessa de Cerveira, encarcerada no Porto, seja a chave para resolver o mistério. Munida de uma determinação inabalável, tudo fará para conseguir deslindar o passado de Leonor Sanches – fidalga e anjo caído.
CÉLIA CORREIA LOUREIRO nasceu em Almada, em 1989. Licencia-se em Informação Turística pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, mas garante que a sua vocação é a escrita. Aos doze anos lê o seu primeiro romance e, desde aí, não pára de ler nem de escrever. Apaixonada por História, publica em 2014 o seu primeiro romance, A Filha do Barão.
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Shawn Reilly, oficial da CIA, recruta oficiais de informações estrangeiros para espiarem para os Estados Unidos, e considera que o seu trabalho é como vender sonhos a pessoas que precisam de dinheiro, pretendem ver os seus egos enaltecidos ou desejam vingar-se dos seus chefes ou dos seus governos.
Após passar muitos anos nos lugares mais infernais do Planeta, chega, no crepúsculo da sua carreira, a Lisboa, onde enfrenta um chefe «certinho», um casamento falhado e Boris, o director do serviço de informações russo em Portugal, que, por sua vez, também assentou a sua mira em Reilly. Ao mesmo tempo, os serviços de espionagem líbios tentam atrair para o seu país um especialista em armas químicas da Ásia Central e a agência russa persegue esse cientista. A atraente filha de Boris, que chega de visita a Moscovo, é envolvida nas intrigas, nas quais nem tudo é o que parece ser.
Os vários fios da teia confluem em Lisboa. E é então que, além de desempenhar os deus deveres profissionais, Reilly se vê forçado a enfrentar a questão acerca do que é realmente importante na vida para um espião à beira da reforma – o dever ou o amor? Baseado nas experiências reais do autor neste mundo de sombras, este livro penetra nas mentes dos principais actores para explorar a psicologia da espionagem.
GENE COYLE passou vinte e nove anos como oficial na Direcção de Operações da CIA, quase metade dos quais no estrangeiro, infiltrado. Após se tornar um funcionário «aberto» da agência, é agora professor numa importante universidade americana. As suas experiências pessoais em muitos países, bem como o seu conhecimento acerca da forma como as pessoas são realmente recrutadas para se tornarem espiãs, permitem-lhe contar uma história de espionagem ficcional, mas muito realista. Gene Coyle foi agraciado com a Medalha de Mérito da CIA.
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