26/01/2015

Opinião - "Entre o Agora e o Sempre" de J.A. Redmerski




Entre o Agora e o Sempre é a muito aguardada sequela de Entre o Agora e o Nunca, o romance que nos apresentou Camryn Bennett e Andrew Parrish, dois jovens em busca do lado mais ousado da vida, que se conhecem e apaixonam durante uma viagem de autocarro. Agora, alguns meses depois desse primeiro encontro, estão noivos e esperam, entusiasmados, a chegada do primeiro filho. Mas, quando nada o fazia prever, a tragédia bate-lhes à porta. J. A. Redmerski deixa-nos de novo rendidos ao fascínio desta intensa história de amor e dos seus protagonistas, pela coragem que têm em se manter fiéis a si próprios, vivendo plenamente o presente, com um espírito livre e profundamente apaixonados pela vida.


*Pode conter Spoilers*

A realidade é que o mais acertado será dar três estrelas e meia. 
Este é o tipo de livro que por mais que queiramos arranjar defeitos é impossível. E porquê? Porque, e falo por mim, apaixonei-me por Camryn e Andrew desde a primeira página do primeiro livro desta série. Continuam a ser um dos meus casais de eleição e ter voltado a ter "notícias" deles, soube-me tão bem. Parece que voltei a ver dois dos meus amigos mais queridos. Apetecia-me entrar no livro e abraçá-los com força. (Vocês não?)

Andrew continua como sempre. Apaixonado pela vida, pela emoção de estar vivo e acima de tudo por Camryn. Esta por sua vez, continua tão intensa e complexa como sempre. Muitos pensamentos negativos, muito medo do "amanhã" e o que virá com ele. O seu maior medo? Perder Andrew. O seu pilar, aquele que lhe mostrou o que é realmente amar e viver. 
Compreendo a necessidade que a autora teve em dar mais uma oportunidade a Andrew e Camryn na estrada. Embora seja uma ideia repetida do primeiro, acho que difere um pouco. Os mesmos sítios e mais alguns, mas em circunstâncias diferentes. Nesta, eles aprendem a viver com os seus medos, com tudo o que a vida abarca. Uma maneira de reafirmar tudo o que os une e tudo o que eles amam um no outro. Passaram por um mau bocado? Passaram.E de que maneira. Mas juntos aprenderam a ultrapassar essa dor da perda e esse trauma da morte.
Adorei rever os irmãos do Andrew e ver como eles se dão bem entre eles. Toda aquela cumplicidade mesmo estando os três separados a maior parte do tempo.
Não poderia deixar de salientar o facto da musicalidade presente em toda a história. Seria de esperar que a autora não se focasse tanto na música como fez no primeiro livro, mas a verdade é que assim aconteceu. Adorei rever Camryn e Andrew a cantarem Birds Of a Feather, Barton Hollow, dos The Civil Wars, ou The Eagles, Bad Company, Kansas e até Rolling Stones. Que bom foi "ouvir" na minha mente todas estas bandas e músicas. É absolutamente impossível não se ficar rendido a esta história, embora ache que a autora poderia ter sido mais ousada. Um facto que não pode passar despercebido é que no futuro, depois de Lily crescer, Andrew e Camryn escolhem Portugal como um dos muitos destinos a visitar. Gostei imenso desse pormenor.

Obrigada mais uma vez à Editorial Presença por ter disponibilizado mais este livro *delicioso*.






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