Ela tinha tudo o que uma donzela da sua posição podia querer: era linda e estava noiva do solteiro mais cobiçado da cidade. Um longo e desesperante noivado, porém, levou-a a querer romper o compromisso e a tomar as rédeas da sua vida.
Clio Whitmore está noiva do Marquês de Granville há oito anos, mas ele está sempre ausente no estrangeiro, levando-a ao desespero por não se sentir desejada. Quando Clio herda um castelo que lhe proporciona independência financeira, decide romper o noivado e iniciar uma nova vida. Para tal, ela terá de convencer Rafe, irmão e procurador do Marquês, a aceitar o fim do noivado. Mas Rafe tem planos para a fazer mudar de ideias, organizando-lhe um casamento de sonho...
Ele começa com flores. Um casamento nunca tem flores suficientes... Ele diz-lhe que ela dará uma belíssima noiva… e tenta não imaginá-la como sua.
Como conseguirá Rafe convencer Clio a casar-se sem se deixar vencer pelos sentimentos que crescem dentro dele, e que são a cada dia mais fortes?
Ele não irá apaixonar-se pela única mulher que nunca poderá beijar nem dizer ser sua. Ou irá?
Como vou começar esta opinião? Pelo princípio, certo? Correcto. Então vamos lá a isso.
Clio e Rafe. Adorei-os! Pelo simples facto de que eles não são os típicos personagens perfeitos que toda a gente quer ser, mas que são impossíveis de encontrar. Ele tem várias mazelas físicas devido ao tipo de vida que leva e ela, ao contrário do que é esperado das mulheres até aos dias de hoje, é uma mulher com formas generosas e não uma mulher exageradamente alta, magra e perfeita. Qualquer um pode identificar-se com estas personagens.
Gostei da forma como Clio agarra na sua força de vontade e toma as suas próprias decisões após uma longa espera de anos e anos pelo seu noivo, irmão de Rafe. Tomou as rédeas da sua própria vida nas mãos, como se costuma dizer. Desde a primeira altura em que eles se encontram que vi que havia química entre eles os dois e essa química já não era algo recente. Já trazia "raízes" do passado, de quando eles ainda era crianças. Que desde o princípio estava a torcer para que eles admitissem que estavam apaixonados? Claro! Mas não seria a mesma coisa. Não teríamos tido acesso a momentos cheios de humor e carregados de emoção. Aquela emoção que foi trancada e sufocada tanto tempo e que quando se tenta soltar dá azo às mais hilariantes peripécias. Tanto Rafe como Clio estão bem conscientes de que se admitissem que se amavam, a vida nunca mais seria a mesma. Apesar de ser um homem duro e de coração empedernido (ou assim queria fazer acreditar), Rafe não quer desapontar o irmão, o Marquês com quem Clio já estava comprometida há quase uma década. No entanto, como qualquer mulher normal, Clio fartou-se de esperar. Fartou-se de ser "A Senhora que Espera", como era conhecida no meio social. Nem todas as tentativas e argumentos de Rafe conseguiram fazer com que ela mudasse de ideias no que tinha decidido em relação ao seu noivado. Graças a Deus que Tessa Dare não criou personagens vazias e desprovidas de personalidade. É assim que gosto das personagens, fortes e decididas. Que contenham essência e que a certa altura da vida se apercebam do que realmente as completa. Neste caso, a personalidade de Clio combina na perfeição com a de Rafe e somente juntos é que eles conseguem extravasar tudo o que lhes vai no coração e na mente. Por vezes pode dar-se alguma explosão e alguns embates, mas na maioria dos casos não há feridos :D
Mais uma vez, Tessa Dare criou-nos um casal destinado a ficar-nos na memória e no coração por muito tempo.
Vamos ao terceiro volume? Vamos!!
(Este exemplar foi gentilmente cedido pela TopSeller em troca de uma opinião sincera)