Princesa. Cativa. Gladiadora.
Fallon é a filha mais nova de um orgulhoso rei celta e sempre viveu na sombra da lendária reputação da guerreira de Sorcha, a sua irmã mais velha, que morreu em combate quando os exércitos de Júlio César invadiram a ilha da Bretanha.
Na véspera do seu 17.º aniversário, Fallon está ansiosa por seguir os passos da irmã e conquistar o seu legítimo lugar entre os guerreiros reais. Mas ela nunca terá essa oportunidade, já que é capturada e vendida a uma escola de elite que treina mulheres gladiadoras — e cujo patrono é o próprio Júlio César. Numa cruel reviravolta do destino, o homem que destruiu a família da jovem poderá ser a sua única hipótese de sobrevivência.
Agora, Fallon terá de ultrapassar rivalidades perversas e combates mortais — dentro e fora da arena. E talvez a maior ameaça de todas: os seus sentimentos proibidos, porém irresistíveis, por Cai, um jovem soldado romano.
(Pode Conter Spoilers... ou não)
Este é daqueles livros que não queremos que seja ao fim, só que ... ao mesmo tempo queremos. É estranho, mas foi assim mesmo que me senti. Enquanto lia, queria ler sempre mais, mas não queria chegar ao final. E que final absolutamente fantástico.
Ao longo deste livro conhecemos Fallon. Uma jovem guerreira destemida, filha de um rei e ansiosa por ser integrada nas fileiras dos guerreiros do pai. Todas as esperanças de Virico, o pai, residiam em Fallon, uma vez que já tinha perdido a filha mais velha, Sorcha, para as lutas contra Roma e Caio Júlio César. Por esse mesmo motivo, Virico recusou o pedido de Fallon em tornar-se guerreira e deu a mão dela, contra sua vontade, em casamento.
Fallon não estava disposta a aceitar a decisão do pai e, num assomo de irreverência, decide fugir dos domínios do pai com aquele que realmente amava. No entanto, as coisas não correm como ela tinha pensado e, não só perde o seu recém descoberto amor, como é raptada por um ladrão de escravos. A partir daí, a liberdade de Fallon perde-se por completo e de princesa passa a escrava e, mais tarde, a gladiadora.
Adorei a forma como a autora conduz-nos através da Roma antiga, dando-nos a conhecer, não só os mares, através das travessias de Fallon enquanto escrava, como também as rua e arenas onde ela terá de lutar pela liberdade, ou, na melhor das hipóteses, o respeito.
Através de uma escrita absorvente e repleta de dados históricos, Lesley Livingston traz-nos uma história cheia de reviravoltas, perigos, traições e amizades, algumas delas surpreendentes.
Ao longo do seu percurso tanto doloroso como perigoso, Fallon vai ter acesso a muitas realidades das quais não tinha qualquer noção, algumas delas brutalmente violentas, e, vai encontrar amizades onde nunca pensou encontrar. Apesar de estar a passar por uma fase de luto pelo amor que perdeu, Fallon vai abrir o seu coração magoado novamente e, poderá ser que, contra tudo e contra todos, ela consiga realmente encontrar a felicidade.
Espero que esta saga continue a ser publicada aqui em Portugal e rapidamente, se for possível... Fica a dica ;)
Quero muito continuar a seguir o trajecto fantástico de Fallon, Elka, Nyx, Cai e tantas outras personagens que fazem parte desta trilogia.
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