01/02/2017

Opinião | Coroa da Meia-Noite | Sarah J. Maas

ELA É A MAIOR ASSASSINA QUE O SEU MUNDO ALGUM DIA CONHECEU. MAS ONDE A CONDUZIRÃO A SUA CONSCIÊNCIA E O SEU CORAÇÃO?

Num trono de vidro, governa um rei com punho de ferro e alma tão negra como o breu. Celaena Sardothien, a Assassina de Adarian, venceu uma competição violenta e tornou-se no seu campeão. No entanto, Celaena está longe de ser leal à Coroa. Ela faz a sua vigilância em segredo; sabe que o homem a quem serve está vergado ao mal. Manter esta encenação mortífera torna-se cada vez mais difícil quando Celaena se apercebe de que não é a única que está à procura de justiça. Ao tentar desvendar os mistérios enterrados no coração do castelo de vidro, a sua relação com as pessoas que lhe são mais próximas sofre com isso. Aparentemente, todos questionam a sua lealdade — Dorian, o príncipe herdeiro; Chaol, o capitão da Guarda; e até mesmo Nehemia, a sua melhor amiga, princesa de um reino distante e com um coração rebelde. Mas numa terrível noite, os segredos que todos eles têm guardado conduzem-nos a uma tragédia indescritível. O mundo de Celaena é destruído e ela é forçada a abdicar daquilo que considera mais precioso e a decidir de uma vez por todas onde está assente a sua verdadeira lealdade... e por quem está disposta a lutar.

Segundo volume da série "Trono de Vidro" e tenho de vos dizer que em nada fica atrás do primeiro. 
Celaena continua a ser uma jovem, ao mesmo tempo amargurada e doce, devido ao passado que teve. Um passado de dor, tanto física como psicológica. Depois de ter sido ordenada como a Assassina do Rei, Celaena rompe a relação romântica que iniciou com Dorian e, a cada dia que passa, aproxima-se mais de Chaol, o capitão autoritário e duro da Guarda Real.
Elena continua a contar com Celaena para levar a cabo a missão de salvar o Reino e arredores do poder do Rei tirano, embora neste volume Elena não tenha tanta projecção como teve no primeiro livro. 
A meu ver, a única diferença nos conteúdos deste livro em relação ao primeiro é que neste temos mesmo a noção e assistimos em primeira mão à razão de Celaena ser mesmo uma assassina letal e brutal. Há mais acção, mais magia, mais descobertas e ainda mais dor. Celaena, pela primeira vez faz o que acha estar certo (indo contra as ordens do Rei sem ele ter conhecimento disso), assume a sua posição como a Assassina do Rei e, ao que tudo indica, o tempo de ser libertado, aproxima-se aos poucos. Como seria de prever, Celaena aproxima-se de Chaol a um nível mais físico e emocional e foi tão bom ver os dois juntos por uma mesma causa, embora não tenha sido duradouro. Mais uma vez, Celaena caiu numa armadilha asquerosa e, novamente, sofre a perda de alguém muito querida para ela. A dor da perda, a mágoa de ter sido enganada e traída, transformam-na por completo, dando-nos a imagem de um ser violento, brutal e letal. Celaena, pode ser humana, mas quando no seu interior se sente ferida e enganada transforma-se de uma maneira absolutamente brutal.
Foi bom ver que Nehemia continua a seu lado, embora ela seja a causa de muitas das dúvidas que assolam a mente e o coração da nossa Assassina e a levam a fazer coisas que mais tarde a vão fazer pensar.
Embora tenha dado a mesma classificação a este que dei no primeiro, consigo dizer que este ainda gostei mais, dado que é aqui neste livro que temos as provas de que Celaena é, efectivamente, a assassina do reino de quem toda a gente tem medo e respeito. Depois de passar as provas do Rei, Celaena ainda nem vai a meio da sua missão secreta como salvadora de todo o reino, incluindo as cavernas onde esteve presa e que ainda continuam a albergar e torturar quem quer que se oponha ao Rei e às suas regras.
Quem leu o primeiro e vai ler este, prepare-se porque é uma montanha russa de aventuras, magia e emoções! Mal posso esperar pelo terceiro volume!


(Este exemplar foi gentilmente cedido pela Marcador em troca de uma opinião sincera)

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